terça-feira, 18 de janeiro de 2011

PENSAMENTOS SIMPLISTAS SOBRE QUESTÕES COMPLEXAS

                            18/01/2011
Iniciamos ─ numerologicamente falando ─mais um  Novo Ano.
Milhares e milhares de bons pensamentos alcançaram  a futura  Noosfera, nos primeiros minutos de 2011, tal qual em todo início de um Novo Ano. São minutos de profunda esperança, comovendo, é claro, até os corações mais empedernidos, pela materialidade extrema.
Praticamente uma semana depois, dos festejos, uma grande catástrofe, em nosso próprio País,  nos pega de “surpresa”.
Surpresa, não seria bem o termo; por essa razão, entre aspas.
Estamos todos tentando, desesperadamente (até de forma inconsciente),  ignorar a realidade sufocante que envolve o Planeta, a Natureza e nós, é mais que claro.
O animal humano precisa morar; para morar ele “precisa” destruir; precisa comer; para comer precisa destruir, matar; ele pensa e/ou o fazem pensar que precisa  usufruir  do melhor, materialmente falando e então, destrói para obter satisfação, tão fugaz que nos faz sempre estar “de olho” no novo, para de novo comprar, comprar, comprar... até acabar, quem sabe! 
O animal humano não pensa ─ ou não acredita ─, que utilizando o que considera ser  micro, nada acontece ao macro; não observa o quanto a natureza foi/é  literalmente depredada, apenas na construção de uma simples casa. Se você mora em apartamento, vá até a janela e observe,  até onde sua vista alcançar; provavelmente você verá uma massa de concreto; imagine a cidade inteira, imagine todas as cidades, imagine o mundo inteiro, em concreto. Modernidade, desenvolvimento;  civilização concretada e natureza ─ depredada.
Uma simples casa; uma simples cadeira; uma vassoura, o rolo de papel higiênico, um pano de prato;  aquela coleção de sapatos, na sapateira;  os  celús, os vídeos, os carros!  Céus, de onde sai tudo isso?  De Marte?  De  Vênus?
O pensar individual, focado na impossibilidade de análise ampla, holística está detonando com nosso habitat natural; o capitalismo incentiva e se satisfaz, plenamente, com a inacreditável futilidade humana; e as pessoas culpam o tempo pela falta de tempo em colocar, nem que seja  por alguns instantes, os neurônios à disposição de uma análise mais encorpada, da realidade; talvez, algum insight fantástico (desculpe o termo, me faz lembrar um programa que abomino) possa surgir e olha, precisa ser hiper fantástico para lançar uma esperança sobre o caos. 
Ou a humanidade destrona o consumismo ou o consumismo vai detonar com grande parte dos animais humanos; e acreditem,  Deus nada tem a ver com o que poderá acontecer; não adianta se descabelar e pedir ajuda e muito menos reclamar, se fazendo de santo (a), dizendo que é simplesmente vítima;  estamos todos brincando com a ENERGIA da Natureza, do Planeta e essa brincadeira, pode acabar muito mal.
Desculpem o desabafo bem simplista, face ao complexo das questões; inclusive, posso ser até considerada pessimista, alarmista, baixo astral;  é o preço a pagar por pequenas intenções de alerta, como essa; prefiro isso a omissão.
Ah, em tempo:  eu não tenho casa, não tenho carro, não tenho coleção de sapatos, minhas roupas cabem na metade do guarda-roupas de minha amiga mas tenho muitos livros, portanto, estou no rol dos consumistas; só uma coisa acho legal, em mim ─ não usufruo de cadáveres de animais para alimentar o meu futuro cadáver; não sei, entretanto, até onde isso pode ajudar a macro complexidade, de nossos problemas; só tenho plena consciência que os problemas são de todos;  independem de cor, religião, nacionalidade, sexo, classe social, consumistas ou não consumistas. A decisão de enfrentá-los ou não, em princípio, é individual e não pode demorar muito; do individual, iremos para o coletivo e quem sabe, a Noosfera nos “informe”, em tempo hábil,  o que realmente fazer.
Conversei isso com você porque ─  In Lak'ech!


Autora:  Maria do Rocio Macedo Moraes


P.S.: desculpem algum erro; sou impulsiva demais, ao escrever; assim,  a correção pode ser incompleta.

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