segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

ESPAÇO 10 SAGRADO vs. RELIGIÃO Do livro EgoCiência e SerCiência ─ Proposta do Sagrado 2ª Parte



ESPAÇO 10  SAGRADO vs. RELIGIÃO
Do livro EgoCiência e SerCiência ─ Proposta do Sagrado
2ª  Parte
Passados alguns anos, retomei tentativa de ler a Bíblia; parei no princípio, bem na Introdução, onde havia a seguinte afirmação, entre outras: 
“Portanto, tôda palavra da Bíblia é de tal maneira, ao mesmo tempo, palavra do homem (do escritor) e palavra de Deus (do Espírito Santo), que “ tudo aquilo que o autor sagrado afirma, enuncia ou insinua, deve considerar-se como afirmado, enunciado e insinuado pelo Espírito Santo”, assim diz a Pontifícia Comissão Bíblica no seu decreto de 18 de junho de 1915, ponto II.”.
Sinceramente, não vejo como esse tipo de fato possa estar decretado por humanos; para mim, esse tipo de ação, previne questionamentos, desestimula investigações podendo, com isso, bloquear pensamentos outros, em pessoas que se curvam ao estritamente disposto.
Isto tornasse mais grave, quando somos informados que conteúdos da  Bíblia, devem ser entendidos de forma metafórica. Metáfora,  é uma figura de linguagem, criada pelo animal humano pensante; não tem outra origem a não ser a terrena.
Bem mais tarde, aceitando conselho de um grande amigo, retornei à Bíblia, mais especificamente,  para o Novo Testamento. Fiz o que ele me pediu; li, por três vezes todo o Novo Testamento. Ao terminar, fiquei com a mais plena certeza de que pouco, muito pouco do que o Avatar Jesus  ─ que trouxe a Energia Crística, ao Planeta Terra ─ muito pouco, repito, do que ele  falou foi mantido intacto; tudo o mais, tenho certeza, foi alterado para manutenção de um sentido totalmente contrário, de suas mensagens.
Jesus, o Cristo, tal qual Gautama, o Buda, nada deixaram escrito e muito menos instituíram religião; nem poderiam fazê-lo, pois suas missões, neste Planeta,  eram outras, bem mais importantes. Seus Seres Quânticos estavam anos e anos-luz mais adiantados do que qualquer animal humano, de suas épocas e das atuais, também.
Vejam, não sei se o nome que recebeu o Ser, portador,  para o Planeta Terra, da Energia Crística,  dotada de frequência diferenciada, teria sido Jesus; mas isto,  em nada modifica a possibilita real de que um humano, dotado de hardware e software  mentais , diferenciados,  trouxesse, ao Planeta ─ e nele deixasse atuante ─ uma frequência energética diferenciada.
Gautama não impôs divisas entre o animal humano e qualquer outra espécie vivente; Jesus, “socializou-se” nos meios mais simples, sem distinção de classe social, rebelando-se,  inclusive, contra os vendilhões do templo, tão comuns também nos dias atuais, em qualquer parte do mundo.
Atualizando  antigos conceitos, poderíamos dizer, sem medo de errar,  que o Planeta Terra, templo da vida, neste espaço cósmico, conta com milhões e milhões de vendilhões de seus mais maravilhosos recursos naturais.
Logo após ter “captado” o todo exposto no ESPAÇO 2, deste, procurei em biblioteca de uma igreja em Curitiba, algo  que fizesse menção ao motivo da escolha da imagem de Jesus Crucificado, como identificação máxima, de uma religião.  A pessoa que tomava conta da biblioteca, forneceu-me 2 livros. O primeiro ─ Dicionário dos Símbolos com subtítulo ─ Imagens e sinais da arte cristã,  cujo autor é  Gerd Heinz-Mohr.  O segundo, de Daniel – Rops da Academia Francesa, denominado  A Igreja do Renascimento e da Reforma, indicando  ser a 4ª  parte do livro História da Igreja de Cristo.

No primeiro, encontrei dezenas de formas de representação  de Cristo. Nos primeiros 3 séculos, dominava a imagem do bom Pastor; segue-se uma série de outras representações até chegarmos às primeiras representações  do que é denominado ─ Cristo sofredor, entre os séculos XVI e XVII, já com os primeiros sinais do ícone adotado. Mantenho xerox de parte desse livro.
No segundo livro, do qual também tenho cópia da capa e da página 319 até 333, gentilmente tirada pela responsável, da biblioteca, algumas passagens sobre o trabalho de evangelização, levado a cabo por missionários cristãos, que faziam parte das missões de descobridores/colonizadores, têm  relatos muito significativos. Vamos ver alguns deles.
─ Um pequeno trecho do que foi denominado ─ Testamento de Isabel, diz:  “O nosso desejo absoluto, escrevia a “rainha católica”, ao suplicar ao Papa Alexandre VI que nos concedesse a propriedade de metade das ilhas e das terras firmes do Oceano, era fazer todos os esforços por levar aos povos destes países novos a converterem-se à nossa religião, enviar-lhes sacerdotes, religiosos, prelados e outras pessoas instruídas e tementes a Deus, para os educar nas verdades da fé, dar-lhes gosto e os costumes da vida cristã”.
─ outro ponto fala sobre o Papa Nicolau V, que em 1452 emitiu um Breve ─ Divino amore communiti, a favor do rei Afonso de Portugal; nele se lia: “Os reinos, ducados, condados, principados, e outros domínios, terras, lugares, campos, em posse de sobreditos sarracenos, pagãos, infiéis e inimigos de Cristo... pela autoridade apostólica, nós vos conferimos plena e livre faculdade de os invadir, conquistar, capturar e subjugar, e de reduzir a perpétua servidão as pessoas que nele habitem”.
─ “É neste ambiente incomódo, perigoso, que é necessário apresentar a obra dos missionários lançados à conquista do mundo para Deus e, semeando com o sacrifício da vida a mensagem do amor. Quaisquer que tenham podido ser os erros, as violências cometidas pelos  católicos no decurso destas páginas de glória e de sangue, só a presença entre eles dos missionários basta para dar à sua empresa um sentido autênticamente cristão.
Vejamos, abaixo, sob minha ótica, as possíveis sequências,  oficialmente estabelecidas, da barbárie inicial dos atos de evangelização.
─ A Inquisição Romana, denominada ─  Congregação da Sacra, Romana e Universal Inquisição do Santo Ofício, existiu desde  1542.
─  Em 1908, a instituição  acima, foi renomeada para ─ Sacra Congregação do Santo Ofício
─ Em 1965, assumiu o nome ─ que vigora até os dias atuais ─ de Congregação para a doutrina da Fé, de cujo seio saiu o atual  papa.
Há outros fatos; mas como já mencionei,  prefiro deixá-los restritos  às clausuras,  unicamente por respeito aos que professam a religião católica. 
Tudo que vimos ─  representando apenas uma pequena parcela de toda história ─ teve como estandarte, Deus ,  o Sagrado e a Fé.
Para continuarmos conversando, creio ser necessário trazer parte do que consta do Espaço 4,  da 4ª parte do livro EgoCiência e SerCiência ─ Ensaios, em atenção aos que não o leram. Colocarei toda essa parte entre haspas e em itálico.
“Sendo a ENERGIA, Inteligência, Pensamento e Linguagem, Ela, com certeza, será Mente Universal, Cósmica, Incognoscível em essência, portanto, SAGRADA. Por essa razão refiro-me a Ela sempre em maiúsculo, diferenciando-A de suas inúmeras formas de “apresentação”, que são os aspectos da ENERGIA, conhecidos pela Ciência e por alguns de nós.
Além do exposto acima, há outra razão forte e determinante para tratar a ENERGIA com o máximo respeito; é que para mim, mediante tudo que “vi” e “senti”, considero ENERGIA sinônimo de Deus, portanto SAGRADA, em ESSÊNCIA e, nesse contexto, devemos lembrar da LUZ, sempre enaltecida em, praticamente, todas as formas de referências e reverências ao SAGRADO. Luz é ENERGIA; ENERGIA é LUZ.
Ao falar em Deus, gostaria imensamente que fosse totalmente compreendido que, sob minha ótica, essa palavra não precisa ter qualquer ligação com qualquer religião instituída.
Ainda falando sobre Deus, prefiro utilizar a palavra ENERGIA ─ em lugar da palavra Deus ─, pois tantas mazelas, tantos sofrimentos, tantas perseguições, tantos assassinatos (literal e metaforicamente) foram causados/cometidos em nome de Deus, além da extrema utilização da palavra, (a meu ver de forma indevida), o que deveria ser evitado. Tudo isso chegou, de certa forma, a banalizar ALGO que deveria ser a máxima conceituação do Incognoscível. De qualquer forma, respeito a palavra Deus, no que ela tem de mais representativo e admiro pessoas que, ao pronunciarem essa palavra, conseguem transmitir a ESSÊNCIA dela mesma, o que, infelizmente, é muito, muito, mas muito raro!”
Trouxe esse Espaço acima, para nossa conversa, como subsídio ao que vou explicitar. Para mim, nenhuma religião instituída pode definir o que é SAGRADO ou não, em si mesmo, ou seja, não pode dizer que uma pedra, um animal, uma planta, por exemplo, não é algo Sagrado.  Torno a dizer que considero profano, atos cometidos pelos animais humano, quando algo ou alguém sai ferido física,  mental, espiritual ou moralmente. Para exemplificar, já que estamos dentro desse contexto, os atos de pedofilia cometidos desde muito tempo,  por representantes legais, de religião instituída, é e deve ser considerado PROFANO;  aliás, duplamente profano ─ por ser coercitivo,  e abusivo da inocência e/ou incapacidade de defesa da (s) vítima (s),  por razões até mesmo, hierárquicas. Muitas histórias foram narradas em um documentário importante, onde os “sobreviventes” dessa profanação, confirmavam  a total confiança que os familiares tinham nos chamados “representantes de Deus”, o que facilitava, em muito, a ação de pedófilos, na época.Nos tempos atuais, não sei quais as “técnicas” usadas.
Profanar, em meu entender, é também usar  nome de um deus para “amealhar” poder de dominação sobre o animal humano, com palavras e atos que instigam cegueira analítica e consequente fanatismo, em grande maioria, deles.
Parte 3 – na próxima postagem
Autora: MRMM – Estrela Lunar Amarela

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