sábado, 19 de março de 2011

UM PESO... INÚMERAS MEDIDAS


                                                     
 19/03/2011

Dia 18/03, saiu a notícia na imprensa, da decisão do Conselho de Segurança da ONU, sobre aprovação da exclusão aérea em território Líbio, algo que já havíamos comentado, em outro post.
Brasil, Alemanha, China e Rússia, abstiveram-se de votar.
Abaixo, vamos mostrar alguns pontos que esse órgão definiu como razão mais que suficiente,  para a tomada  dessa decisão.
El Consejo de Seguridad de la ONU aprobó este jueves el uso de la fuerza para detener el avance del coronel Muamar Gadafi sobre los rebeldes libios. He aquí los principales puntos de la resolución votada por el Consejo de Seguridad.
“El Consejo de Seguridad, expresando una gran preocupación por la situación que se deteriora, la escalada de violencia y el número de víctimas civiles.
Recordando la responsabilidad de las autoridades libias de proteger a la población libia
Considerando que los ataques sistemáticos que tienen lugar en Libia contra la población civil pueden ser asimilado a crímenes contra la humanidad,
Expresando su determinación de asegurar la protección de los civiles y de las zonas habitadas por civiles y la entrega rápida de asistencia humanitaria.  Fonte: site Rebelion.org.
Com essa verborreia tradicional, decretaram o primeiro passo para a possível intevenção armada, na Líbia.
Descaradamente,  falam sobre  a população  civil  que deve ser  “protegida” da violência, que eles imputam ao  regime de Kadafi. Consideram, ainda, que os ataques em questão, contra os civis, podem ser  “comparados” a crimes contra a humanidade, determinando entrega rápida de assistência humanitária.
Tudo conforme o figurino; nenhuma diferença de outras situações passadas, em que países foram totalmente destruidos e os civis, tão considerados pelo Conselho,  sistematicamente atacados e mortos, aos milhares.
Países como Vietnã, Afeganistão, Iraque, foram devastados.
O Afeganistão foi invadido pelos Estados Unidos, em 2001. É bem verdade que a ONU não autorizou essa invasão; a autorização foi dada pelo Senado americano, ao então presidente Busch, tendo como motivação caçada a Osama bin Laden e outros lideres da Al-Qaed, em razão do famoso ataque às Torres Gêmeas.   Essa situação iniciada  em 2001, continua; agora vem a 2ª  parte do plano ─ a reconstrução do país quando então, ficam de lado as indústrias bélicas e entram outras, para faturar sobre os escombros, claro. Os mortos, dessa guerra, são contados aos milhares, sendo a grande maioria, civis. A ação mais cruel ficou conhecido como Massacre de Dasht-i-Leili, aldeia talibã,onde cerca de aproximadamente 3.000 talibãs foram exterminados.
O que vimos acima é apenas e tão somente,  uma rapidíssima pincelada de tudo o que ainda está acontecendo, no Afeganistão.
A guerra do Iraque  ─ que já comentamos em outro post, ter sido um grande embuste do governo americano ─ também não teve aprovação do Conselho de Segurança, da ONU; votos contrários  invalidaram a decisão de intervenção militar. Mas Bush conseguiu apoio dos governos da Itália, Portugal, Espanha e Reino Unido e as tropas, lideradas pela OTAN,  invadiram o Iraque, arrasaram com o país. Segundo consta, mais de 1.600 baixas de militares americanos além de outros tantos milhares de civis, grande parte, crianças e mulheres. Um país destruido; uma população entregue a própria sorte. Onde estão os ativistas “institucionalizados”, dos Direitos Humanos?  Lá, ao que tudo indica,  eles não estão,
A bola da vez parece ser a Líbia, afinal, Kadafi,  em recentes declarações ─ segundo post do site Rebelion.org ─ disse não confiar nas empresas multinacionais que transacionam petróleo em territorio líbio. Foi um pouco mais longe,  dizendo que os próximos contratos seriam com Rússia, China e Índia. Logo após essas declarações,  começou aquela ladainha toda, que ouvimos/lemos na imprensa oficial.
Enquanto o caldeirão está sendo preparado, Obama está em territorio brasileiro para visita de “cordialidade” e acertos de negociações,  com o governo brasileiro. Olha o pré-sal aí, gente!
UM PESO… INÚMERAS MEDIDAS, todas vinculadas ao interesse financeiro/económico,  da ainda, grande potência  mas, não mais tão hegemônica, quanto antes ─  mas,  poderosa, principalmente em “defesa” dos direitos humanos  dos civis,  em  países em que os governantes  deixam de ser interessantes  ao sistema neoliberal, vigente.
Bem fez o ex-presidente Lula em não aceitar o convite para almoço de confraternização;  marcaram  presença, nele,  FHC, Collor, Itamar e Sarney,
UM PESO ─ não tente peitar o poder financiero/econômico mundial; inúmeras e desagradáveis medidas serão imediatamente tomadas.
EM TEMPO, PESSOAL:  O PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS, EM  TERRITÓRIO BRASILEIRO, ACABA DE AUTORIZAR INTERVENÇÃO MILITAR, NA LÍBIA.
Será que não é uma mensagem velada, ao Brasil?   Será que quer  mostrar algo, para a presidente Dilma? Será que o script já estava pronto? Será?  Será?  Será??????????????
Bem, nada mais a comentar; infelizmente,  tudo dentro do que sempre foi e é;  se vai continuar sendo, é o que veremos.
Desculpem-me algum erro; acontece que estou realmente P da cara com tudo isso!

Autora: Maria – Estrela Lunar Amarela

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