sexta-feira, 27 de maio de 2011

Como um dia de domingo


27/05/2011
Eu preciso te falar
Te encontrar de qualquer jeito
Prá sentar e conversar
Depois andar
De encontro ao vento...
Eu preciso respirar
O mesmo ar que te rodeia
E na pele quero ter
O mesmo sol que te bronzeia...
Eu preciso te tocar
E outra vez te ver sorrindo
E voltar num sonho lindo...
Já não dá mais prá viver
Um sentimento sem sentido
Eu preciso descobrir
A emoção de estar contigo...
Ver o sol amanhecer
E ver a vida acontecer
Como um dia de domingo...
Faz de conta que ainda é cedo
Tudo vai ficar
Por conta da emoção
Faz de conta que ainda é cedo
E deixar falar o coração...
(negritos meus)

Gente, a vida realmente é surpreendente, em suas mensagens. Estava tentando turbinar os neurônios para um novo post, quando começou a tocar, no rádio ─ constantemente ligado ─, a música título deste, na maravilhosa interpretação de Gal Costa e Tim Maia, dos idos de 1985, se não me falha a memória.  ─ para lembrar, da música, clic:   http://letras.terra.com.br/tim-maia/48939/

Parei tudo; olhei para fora da janela;  fixei-me  no jardim e deixei a música entrar fundo, em mim. Chorei suavemente e, muito, simplesmente por sentir que: como animais humanos,  precisamos nos falar mais;  reativar, um pouco,   o faz de conta e, principalmente, deixar falar a voz do coração.

Pensando em  ─ deixar falar a voz do coração, resolvi dizer-lhes algumas coisas, sobre esse coração que lhes fala, neste post, mais  especificamente.

Amo, amo muito, o Planeta Terra; o amor vem sempre e exclusivamente, do coração.

Amo, e amo muito toda a Natureza e os seres, do Planeta Terra, e isto, desde muito pequena.


Quanto ao animal humano, como um todo ─ Humanidade, sou sincera em dizer que não consigo sentir o mesmo, mesmo sabendo que somos, em essência, feitos do mesmo material quântico, portanto, indiferenciáveis.

Dos que fazem parte dessa Humanidade, amo as crianças, que ainda não tem egos distorcidos; seus egos são naturais; bons, ou não, mas sem artifícios, até que os animais humanos, mais próximos, comecem o trabalho de “doutrinação”, dos mesmos.

Meu coração também se enche de amor, sincero e dolorido, pelos denominados pelo sistema de “escória”, de miseráveis. São os que nada, absolutamente nada,  têm. São os que moram nas ruas; embaixo de viadutos ou em algum canto onde possam se “abrigar” do frio, da chuva e da maldade do animal humano social, que, com “coragem” suficiente, ateia fogo nos que dormem,  muitas vezes sob efeito de álcool ─ cachaça, para ser mais clara. Alguns estão perdidos de crack; abertamente são taxados de vagabundos, cambada de viciados, etc. . 


Engraçado, quando aparece, na mídia, o caso de alguém bastante conhecido, internado para tratamento de dependência em algum tipo de droga, logo surgem os comentários ─ que pena, é tão bonito (a)!  Puxa, tem tudo que quer, por que será que entrou nessa? Tomará que saia,  dessa;  é tão famoso (a)!  Etc., etc., etc.

Meu coração sofreu muito,  dias atrás, ao ouvir a notícia de 11 moradores de rua que foram envenenados com veneno de rato. Alguém deve ter dado o “lanche” macabro a eles. A grande imprensa não comentou nada; os ativistas dos Direitos Humanos, pelo que consta, não abriram a boca; tudo permaneceu e permanece,  no mais absoluto silêncio, pois afinal, para o sistema e para a grande maioria da sociedade, eles não eram absolutamente nada; não tinham classe social definida como produtiva, não descendiam de alguma família de sobrenome pomposo, nem eram destaque importante, nas mídias.  Então...

Minha pergunta ─ ainda sem resposta ─,  é:  Por que eles são tão odiados, tão desprezados?

A grande maioria, deles, não é assaltante perigoso; não é assassino confesso; não é arrombador de caixas eletrônicas e nem pertence a nenhum grupo de extermínio, muito pelo contrário;  são vítimas de.

Eles, diretamente, não têm nada a ver com a sangria do planeta, com a poluição provocada por automóveis particulares; eles andam a pé. Eles não estão envolvidos em “maracutaias” políticas que lesam o País e a sociedade; não recebem salário de grandes grupos que dominam a sociedade, a que eles, não pertencem ─ conforme pensam e agem os inclusos sociais.  Eles não são pregadores que disseminam preconceitos; eles é que sofrem por preconceitos de, quase todos. 

Eles, apenas, vivem. Culpá-los,  por  viverem exatamente assim, não nos cabe; não sabemos suas estórias.

Dias atrás, bateram palma no portão; fui atender. O rapaz, que batia palma, me disse:

─ A senhora não tá lembrando de mim?  Eu e minha mulher  pegava o lixo que não é lixo que a senhora separava prá nóis. Sabe dona, minha mulher morreu faz dez anos; desde que ela morreu tô desse jeito; mas ela, está com Deus e está bem, eu sei.

Ao meu lado estava Rebeca, uma jovem amiga; vimos os olhos dele se encherem de lágrimas quando falou da mulher e mais emocionado ficou quando disse que o filho deles, está na escola, estudando. Ele ficou com tios, após a morte da mulher, nos contou.   Disse ainda, que o filho era muito parecido com ele  mas que teria uma vida diferente, porque estava estudando e não morava na rua.

Depois que ele foi embora, Rebeca e eu,  simplesmente,  nos olhamos; nenhuma palavra foi dita; o silêncio permitiu que apenas nossos corações falassem, ou melhor, sentissem.


Maria ─ Estrela Lunar Amarela
P.S.: como sempre,  em havendo erro (s), por favor, nos comunique.

Lembrete:  livros disponibilizados para download, no endereço abaixo:









sexta-feira, 20 de maio de 2011

REPAGINANDO


                                                                                                                             21/05/2011

Amigos, demos uma repaginada, no blog; esperamos que vocês,  gostem.

Entre as modificações, alteramos nosso perfil, definindo mais claramente,  nossas características, objetivando identificar melhor,  como somos e pensamos; vamos falar um pouco sobre cada uma, com  intuito principal de esclarecer que não são apenas combinações de palavras. É importante esclarecer, também, que elas não “nasceram” de egos inflados ─ como alguns, erroneamente,  podem pensar ─ muito pelo contrário; elas foram sendo ─ e continuaram a sê-lo ─ moldadas pelas experiências de vida, de cada um de nós, em seus campos específicos de atuação e, como ─  eternos aprendizes.

Eis as características.

─ Questionadores
Essencialmente, somos profundamente questionadores; o escrutínio dos  ???? ─ será que é isso mesmo? Por que é assim? Será que poderia ser diferente? Essa é a única solução?  Será verdade? etc.,  faz parte de nossa própria constituição quântica.

Particularmente, o incentivo  a esse tipo de atitude ─ questionadora ─, veio do próprio ambiente familiar; aprendi a não aceitar as coisas apenas pelo que dizem.  Buscar as razões mais abrangentes, do que é dito, lido, ouvido,  sempre, marcou-me de forma profunda, desde os tempos de criança.  Não ter medo de perguntar, de questionar tornou-se algo imprescindível, em minha caminhada.

Como parceiros, somos questionadores nas questões profissionais, sociais, educacionais, ambientais, políticas, econômicas e científicas, estas, de forma bem mais profunda.

─ Indutores de ótica diferenciada
A característica  anterior leva, automaticamente,  a óticas diferenciadas, de uma mesma questão.  A ótica diferenciada precisa ser exercitada para que não nos tornemos ─ como animais humanos ─, simples massa de manobra.

Noam Chomsky em seu livro  ─ Armas silenciosas para Guerras Tranquilas, enumera 10 formas de manipulação midiática; abaixo, veremos a 10ª ;  falaremos das outras em outro post.

10- CONOCER A LOS INDIVIDUOS MEJOR DE LO QUE SE CONOCEN ELLOS MISMOS. (extraído de parte de artigo Diez formas distintas de manipulacion mediática site http://www.rebelion.org/

O sistema em que estamos envolvidos,  visto em sua totalidade, assessorou-se de todos os estudos, pesquisas e informações  sobre o animal humano, enquanto ego,  em suas variadas expressões. Com isso, tornou-se melhor conhecedor de nós, melhor, mil vezes melhor do que cada um de nós pensa, conhecer-se.  Com base nesse profundo conhecimento sobre o animal humano, todo um esquema foi montado para manter-nos “sob controle” e cabe a mídia, de forma mais marcante, utilizar todos os meios possíveis, para que ─ assim seja.

A indução a uma ótica diferenciada é uma tentativa de achar  brechas ─ que existem, em grande quantidade  ─, para que cada um de nós seja o menos manipulado, possível.

─ Propositores de pensamento holístico
O chamado Pensamento Holístico ou Sistêmico (este, em uso mais corrente, principalmente na área científica),  talvez tenha tido seu princípio quando Aristóteles, em sua obra ─ Metafísica, disse: “O inteiro é mais do que a simples somatória de suas partes.”(negrito nosso)


Depois dele, vários pensadores, filósofos foram dando “corpo” ao Pensamento Holístico, que deriva, como todos os demais termos correlatos, da palavra grega ─Holos, significando o TODO.


Um dos livros mais interessantes que li, a respeito, é o de Pierre Weil, um francês que radicado  no Brasil,  fundou aqui, a UNIPAZ ─  Universidade Internacional da Paz, em Brasília, no ano de 1987. O livro a que me refiro acima tem o título ─ Nova Linguagem Holística, editado no mesmo ano, da criação da UNIPAZ.


O Pensamento Holístico, resumidamente,  diz que precisamos compreender que Tudo está, de uma forma ou de outra, ligado a TUDO; não existem partes  ditas ─ avulsas ─ ; todas as partes, estão interligadas as demais ─ ad infinitum. O Pensamento Holístico vai, como não poderia deixar de ser, alicerçar, também, a  ótica diferenciada.

─ Incentivadores do livre pensar
O que foi determinado como livre pensar, sempre foi tido como próprio dos filósofos, a grande maioria deles, realmente,  livres pensadores, em essência.


O termo,  livre pensar pressupõe a existência,  de outra forma de pensar, que não seria ─ livre. Interessante observar que as duas palavras que compõe o termo ─ livre pensar ─ são,  ambas, passíveis de inúmeras e diferenciadas análises. Ao olharmos,  por exemplo a palavra livre, sob a ótica do pensamento holístico, poderemos supor que não há, propriamente,  liberdade e sim, inter-relações infinitas, inclusive no campo do pensar. Será que essa suposição, pode estar certa?

Por outro lado, o pensar, visto como processo mental, não encontrou, até hoje, unanimidade quanto ao como de sua existência e, onde se processa, verdadeiramente. Milhares e milhares de estudos, alguns de alta complexidade, dão uma visão bastante abrangente, do processo, sem ainda obterem legítima concordância. Mais recentemente, a Física Quântica, através de seus representantes  mais expressivos, tenta detectar, no complexo quântico, do animal humano, algo mais “concreto”, a respeito; esperamos que esses grandes físicos não esqueçam, que toda a Natureza, de uma forma ou de outra ─ Pensa.

Sem nos atermos a maiores detalhes, o livre pensar, de que somos incentivadores,  vai um pouco além; ele proprõe que aprendamos a “desligar”, temporariamente, o processo de pensar, como meio de acessar pensamentos que orbitam em frequências que não podem ser  acessadas pelo racional e lógico, da forma como nossa estrutura pensante conhece  e  trabalha. Ao conseguirmos isso ─ que, em verdade, demanda um bom tempo de treino ─ poderemos ser beneficiados com incríveis insights sobre nós mesmos, sobre a Natureza, sobre a vida etc...

Roger Penrose, em seu livro ─ A Mente Nova do Rei ─ comenta situação ocorrida com Henri Poicaré, grande matemático, físico e filósofo francês, comprovando, digamos assim, a possibilidade de momentos de inspiração sobre questões trabalhadas racional e logicamente, exatamente em situações em que nenhum pensamento, sobre o assunto, está “ocupando” a “central” local de pensamentos. Outro exemplo citado, diz respeito a Mozart. Em suas próprias palavras,  Mozart diz, ─ sobre o que chamaríamos de insights, em momentos de total desligamento ─ : “... De onde e como vêm eles? Não sei. Nada tenho a ver com isso. ...” Além de citar frase de Schopenhauer ─ filósofo alemão do século XIX ─, que diz: “os pensamentos morrem no momento em que se materializam em palavras”, comenta também sobre Einstein, que sabemos, teve vários momentos de inspiração, inclusive  quando da “criação” da famosa fórmula E=m.c2.

Particularmente, tenho inúmeras experiências. Quando escrevi os livros EgoCiência e SerCiência ─ Ensaios e o EgoCiência e SerCiência – Em busca de conexões quânticas, fui honesta o suficiente para explicar quais partes nasceram da utilização da estrutura pensante e quais, simplesmente,  “surgiram”, justamente em  momentos em que não estava envolvida, diretamente,  com eles. Nessas partes, autoria vem sempre ─ entre haspas.

Finalizando, o mais importante de tudo é que quando ampliamos nossa forma de pensar, mais aprendemos, tornando-nos, esse aprendizado, extremamente responsáveis com o que vamos fazer, dele. O pouco que aprendemos ─ do muito, muito que existe, para ─ não pode e não deve ficar aprisionado; precisa ser liberado para além de nós, inclusive em ações que possam favorecer outros animais humanos, a Natureza, o Planeta e, de forma especial,  a VIDA. Para  nós,  a importância  máxima de ─ Aprender, sempre ─  é disponibilizar esse aprendizado; alguém,em algum momento, poderá beneficiar-se dele como,  inúmeras vezes,  aconteceu conosco, o que nos permitiu estruturar base conceitual mais abrangente e, principalmente, evolutiva.

Maria ─ Estrela Lunar Amarela
P.S.:  Como sempre dizemos, caso algum erro seja detectado, nos comunique.

sábado, 14 de maio de 2011

I CHING e 2012

14/05/2011

Em 1989, adquiri o livro, de Richard Wilhelm ─ I CHING – o livro das mutações.
 Richard Wilhelm, traduziu o I CHING para o alemão, durante o tempo em que permaneceu na China; teve ajuda de um velho e sábio mestre ─ Lao Nai Suan. De todas as traduções feitas, esta, de Wilhelm,  é a mais considerada e aceita por estudiosos, do assunto.
Dediquei muita atenção e tempo de estudo em tudo que nele consta; nem por essa razão posso afirmar conhecimento mais profundo, dele; longe disso. Minha relação com ele é de grande respeito e admiração, o que quase toda cultura oriental, me desperta.
Nesses 22 anos, apenas 4 vezes  consultei-o,  como  Oráculo,   sempre por questões maiores, além, muito além  do estritamente pessoal.
Está foi a 5ª vez. A pergunta que levou-me até ele, foi a seguinte:
I CHING, qual a tua mensagem, para a humanidade, em razão do ano de 2012?
A resposta veio através do Hexagrama 4. MENG / A INSENSATEZ JUVENIL
Como, durante a consulta, nenhuma linha 6 ou 9, apareceu,  o  Hexagrama acima  não impõe necessidade de consultar outro Hexagrama ─ complementar;  também não haverá necessidade de leitura de nenhuma linha, em particular. Nesse Hexagrama, especificamente, com a ausência de qualquer linha  móvel, ele deverá ser lido apenas,  em suas partes básicas.
Como esse Hexagrama “define” insensatez?
Ele é claro e direto ─ “Perigo e imobilidade, eis a insensatez”.
E ainda:  “Manter-se imóvel e perplexo diante de um perigoso abismo é um símbolo de Insensatez Juvenil.”
O  I CHING, considera a insensatez algo próprio ao jovem; ele não vê, a insensatez  juvenil, em si, como algo irreparável e maléfico, justamente pelo fato que ela pode e deve ser superada, com o passar do tempo e com a saída da faixa juvenil. E mais, o I CHING considera oportuno que o jovem busque por um instrutor para dirimir dúvidas ─ normais nessa faixa etária. Fica claro, entretanto, que não é o instrutor que deve procurar pelo jovem; é este que deve demonstrar interesse em buscá-lo. 
Será que nós ─ Humanidade ─, somos tão jovens, ainda, de forma que a Insensatez seja nossa máxima característica?
O conceito de  Humanidade é oriundo, mais especificamente, da Era Moderna; entretanto, creio particularmente, que a concepção de Humanidade, como somatória de humanos, na face da Terra, passou a ter mais expressividade, com a Era Contemporânea que,  segundo consta,  teria tido início com a revolução Francesa,em 1789. Particularmente, concebo a 2ª guerra mundial como o fato que realmente deu nascimento à ideia de participação de vários humanos,  de diversos lugares em uma questão mundial única,  repercutida  planetariamente, em conformidade com os meios disponíveis, para tal, na época.
A Humanidade,  se formos considerar o acima, como correto, tem exatos  ─ 222 anos; antes disso, provavelmente,  éramos agrupamentos humanos pertencentes a este ou aquele país,a esta ou aquela parte, do Planeta,  sem ideia de somatória,  de totalidade. Veja que não ouso usar o termo união, como símbolo máximo da Humanidade,  pois,   ainda não o é, infelizmente. Aliás, creio mesmo, que a grande maioria de nós, sequer concebeu ─  de forma mais ou menos plena ─ que humanidade é um composto de todos nós, um corpo único dos mais de 6,5 bilhões de animais humanos, vivendo e consumindo os recursos naturais e finitos, do Planeta Terra.
Voltando,  pela resposta obtida do I CHING, a Humanidade está sendo considerada insensata.
Ele está absolutamente certo.
Essa insensatez, que assola a humanidade é, creio,  reflexo ─ como não poderia deixar de ser ─ da insensatez que assola cada animal humano, mesmo que seja em diferenciadas frequências. O animal humano parece sentir imensa satisfação por ter compromissos demais, trabalho demais, dívidas demais, bens materiais demais; sentem extrema satisfação no corre ─ corre de inúmeras atividades, no consumismo exacerbado, na busca frenética por poder, seja ele de que nível for. Com toda essa embriaguês pelo passageiro, pelo efêmero, esquece de buscar pelo instrutor experiente, de que fala o I CHING, no Hexagrama em questão. O mais interessante é que esse instrutor pode estar ─ e está, tenho certeza ─ bem escondido no complexo  quântico, de cada animal humano. Essa busca pelo instrutor,  é solitária, extremamente pessoal. Ao encontrá-lo, começaremos a questionar sobre questões menos fugazes; obteremos respostas importantes;  porém, elas são apenas o começo do processo. De nada adianta perguntar, obter resposta e ignorar o que foi respondido; é preciso analisar, em profundidade, os insights e decidir qual a postura em relação a eles.
Mas, vamos cair na real!  Estamos, realmente, no olho do furacão;  2012, 2015, 2025, 2050 são datas limite para n situações de descontrole; esperar que cada animal humano saia da Insensatez Juvenil, para uma fase de adulto sensato ─ inclusive, algo muito raro, hoje em dia ─,  é tempo demais para tentar solucionar a questão mais crítica, que é a planetária, em seus múltiplos aspectos.
Ser realista é muito, muito diferente de ser pessimista; entretanto, na situação que estamos,  atitudes apenas pontuais não irão ajudar muito. Em contrapartida, uma mudança radical, também levaria ao caos. Veja, se houvesse resolução mundial de parar todos os carros, para purificar o ar, já imaginaram a quantidade de desempregados, em toda cadeia específica?  Se resolvêssemos deixar, de uma hora para a outra, o consumismo predatório, supérfluo, quantos desempregados teríamos desde lojas, shoppings, indústrias etc...
Se os países do mundo deixassem de pensar na tão afamada ─ Taxa de Crescimento ─, taxa essa, que por menor que seja, mesmo assim depreda todo o meio ambiente, impondo mais e mais ônus à própria humanidade, o que aconteceria?  Quem poderia responder essa pergunta?
Não acredito nem um pouco na falácia do  ─ desenvolvimento sustentável. Ele seria realmente maravilhoso se deixasse de ser plataforma político/econômica,   enganosa,  e se tornasse realidade; mas nada leva a crer que assim será, por todos os interesses políticos e econômicos, envolvidos. Agora mesmo, em pleno 2011,  temos uma absurda e desenfreada especulação nas principais commodities de alimentos (grãos), que já eram negociadas, sempre, por especuladores, no Mercado de Futuros. Só que agora, o grupo Goldman Sachs, através de seus “brilhantes” analistas concluiu a verdade maior “de que não há nada mais valioso que o pão nosso de cada dia” (tradução feita de parte do artigo ─ Cómo creó Goldman Sachs la crisis alimentaria ─ do site Rebelion.org.). Agora, o preço dos alimentos, principalmente,  irá à estratosfera e, não só aqui no Brasil. E adivinhe quem vem junto? Claro, a inflação e não por culpa do governo, pelo menos não no item ─ alimentação, aquele que mais pesa em nosso bolso. Por acaso você já tinha conhecimento dessa nova jogada do mercado internacional?  Se já tinha conhecimento, com certeza não foi por informação fornecida por alguma  das mídias mais influentes, do país.

Bem, pelo pouco que vimos, acima, pensar num possível salto quântico evolutivo, da mente humana,  a curto prazo, como meio de minimizar os aspectos desfavoráveis, chega a ser quase utópico;  mas para mim, pessoalmente, o pensamento abaixo traz, realmente, um significado de VIDA, independente de tudo e de qualquer coisa.
"A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar".Eduardo Galeano
Encerrando, pensemos um pouco nessa preciosa resposta do I CHING; cada um de nós pode ter um insight diferente, a respeito.
Maria ─ Estrela Lunar Amarela
P.S.: caso algum erro seja encontrado, por favor, nos informe.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

PENSARES DIVERSOS

 06/05/2011

Como o final da semana passada e o começo desta, foi abarrotado de noticiários dispares, em essência, resolvemos não nos ater, especificamente, em nenhum deles. Por essa razão, consideramos ser interessante, talvez, trazer alguns pensamentos simples, próprios e outros, de grandes pensadores sem,  entretanto, deixar de emitir algumas opiniões sobre os fatos que deram tanto trabalho à imprensa.
Sobre o casamento real, absolutamente nada a dizer; nosso desinteresse ─ como de muitos, cremos ─ era total.
A santificação do papa, nos causou certa surpresa,  pela velocidade de decisão. O Vaticano está mais rápido; a tecnologia deve estar atuante, em seu reduto. Será tecnologia ou a expertise da cúpula mandatária, foi que aumentou, ainda mais?
Outra surpresa é que Osama morreu,  de novo. Ao que tudo indicava, Osama teria morrido em 2001 ou, no máximo, em 2002.  Ele era portador de grave insuficiência renal e teria sido internado em hospital americano, em Dubai,  quando então, antigos amigos seus, da CIA, iam visitá-lo. Por várias vezes foi dito, por autoridades locais, que ele, provavelmente, teria sucumbido ao grave estado. (fonte pesquisada ─ site rebelion.org.). Suas “aparições” posteriores, seriam frutos de sósias, verdadeiras ou fabricadas, pois não vamos nos esquecer de tudo que é possível fazer, hoje em dia, em termos de efeitos especiais. 
Mas Obama, ganhador do prêmio Nobel da Paz, de 2001, cumpriu uma das promessas de campanha ─ matar Osama bin Laden. Interessante, só por essa promessa de campanha ele,  Obama,  não  teria ganho se fosse cumprido, seriamente, o perfil estipulado para recebimento do tão afamado ─Prêmio Nobel da Paz.
Assim, cumprindo a promessa ─  num momento difícil para Obama, que pensa ser reeleito e,  para a própria nação americana ─ em espetacular operação, Osama, dizem, foi morto e convenientemente,   jogado ao mar...! ???????   Será que os órgãos de Direitos Humanos, por razões ainda, desconhecidas, não vão achar que o Paquistão, após esse fato, também poderá precisar de uma “intervenção humanitária” ????????  Haja pontos de interrogação, em tudo; não é exagero.
Nada mais a ser comentado, passemos aos pensamentos; os que forem de própria autoria, virão  em itálico, por já terem sido citados em outras ocasiões;  os de grandes pensadores, virão entre haspas e com indicação de autoria.
 ─ A sociedade parece não admitir verdades; só a hipocrisia é bem aceita.
 ─ Borboletas são nômades, anônimas, silenciosas e pacíficas.
Não creio que faça muita diferença se Jesus, tal qual expõe o Novo Testamento, existiu ou não existiu; o que importa é saber que, na consciência de quem quer que tenha sido denominado Jesus, havia a clara certeza  que o quer que fizesse  e/ou dissesse, isso seria profundamente deturpado. Assim, poucas, pouquíssimas palavras asseveradas pela religião cristã como tendo sido ditas por ele, pelo homem chamado Jesus, podem ser perfeitamente detectadas como augúrios de outras formas de pensamento e ação, que não derivantes do estritamente humano, racional. Todas as demais, com absoluta certeza, foram inserções propositais.
 ─ A vida é pura ciência; ciência sagrada em si mesma, sem necessidade de buscas vãs sobre sua razão. A razão da vida está nela mesma. A vida não é um acaso; não é um resultado aleatório de vários fatores. Sendo ciência, e ciência sagrada, a vida se mostra, com total transparência, a quem a trata, como tal.
─  Creio que átomos e partículas subatômicas, se destituídas de vida, de informação de vida, não poderiam estruturar a vida “material”.
 ─ A sociedade,  entendida como somatório, sempre esteve à deriva do significado dela mesma.
 ─ Se considerarmos “filho (a)” como descendente de, então veremos que nós, humanos e tudo que há na Terra, o próprio Planeta, o Universo somos “descendentes” de átomos e partículas subatômicas, sem a menor diferenciação, nessa “descendência”. Somos filhos e filhas da ENERGIA, em nossa constituição quântica, seja ela a que a física já conhece ou outra, que ainda virá à luz.
A ciência pura, intuitiva é a Linguagem da Energia.

Salto quântico do elétron ─   pense em um teclado de piano, daqueles que as crianças brincam, que tem as 7 notas musicais – dó,ré,mi, fá, sol, lá, si. Você pode tocar o dó e pular para o si, sem precisar teclar as outras notas. Você pode fazer isso porque o si já esta lá; ele independe, em si mesmo, das outras notas, para existir. No caso do salto do elétron, podemos imaginar algo semelhante: talvez ele propriamente não salte; talvez ele já esteja na órbita que quer ir; basta a ele “desativar-se” na que está e “ativar-se”, naquela em que também,  já está.
 ─ ... porque,  as pessoas normalmente pensam, que ao falarmos de religião,  estamos falando de Deus; ledo engano.
  ─ A questão da consciência, como tudo,  está sob a “batuta” do ente quântico, sendo o complexo físico/mental apenas os instrumentos que estão a seu inteiro dispor.
Para mim, campos físicos, nada mais são do que “áreas” de influência de cada força conhecida, onde as partículas (entes quânticos) disseminam sua Linguagem específica.
Quando há linearidade, de pensamento, as palavras são realmente importantes; em todos os demais casos, elas são apenas complementares.
"O destino dos animais é muito mais importante para mim do que o medo de parecer ridículo." - Émile Zola

"O Homem não é o único animal que pensa. Entretanto, é o único que pensa que não é animal." Pascal


Uma palavra de advertência para todos os que procuram uma explicação definitiva do mundo em termos de conhecimento e confiam plenamente no bom senso: “O senso comum é o conjunto de preconceitos consolidados até os dezoito anos de idade”.
                                                                      Albert Einstein

 Maria ─ Estrela Lunar Amarela