21/05/2011
Amigos, demos uma repaginada, no blog; esperamos que vocês, gostem.
Entre as modificações, alteramos nosso perfil, definindo mais claramente, nossas características, objetivando identificar melhor, como somos e pensamos; vamos falar um pouco sobre cada uma, com intuito principal de esclarecer que não são apenas combinações de palavras. É importante esclarecer, também, que elas não “nasceram” de egos inflados ─ como alguns, erroneamente, podem pensar ─ muito pelo contrário; elas foram sendo ─ e continuaram a sê-lo ─ moldadas pelas experiências de vida, de cada um de nós, em seus campos específicos de atuação e, como ─ eternos aprendizes.
Eis as características.
─ Questionadores
Essencialmente, somos profundamente questionadores; o escrutínio dos ???? ─ será que é isso mesmo? Por que é assim? Será que poderia ser diferente? Essa é a única solução? Será verdade? etc., faz parte de nossa própria constituição quântica.
Particularmente, o incentivo a esse tipo de atitude ─ questionadora ─, veio do próprio ambiente familiar; aprendi a não aceitar as coisas apenas pelo que dizem. Buscar as razões mais abrangentes, do que é dito, lido, ouvido, sempre, marcou-me de forma profunda, desde os tempos de criança. Não ter medo de perguntar, de questionar tornou-se algo imprescindível, em minha caminhada.
Como parceiros, somos questionadores nas questões profissionais, sociais, educacionais, ambientais, políticas, econômicas e científicas, estas, de forma bem mais profunda.
─ Indutores de ótica diferenciada
A característica anterior leva, automaticamente, a óticas diferenciadas, de uma mesma questão. A ótica diferenciada precisa ser exercitada para que não nos tornemos ─ como animais humanos ─, simples massa de manobra.
Noam Chomsky em seu livro ─ Armas silenciosas para Guerras Tranquilas, enumera 10 formas de manipulação midiática; abaixo, veremos a 10ª ; falaremos das outras em outro post.
10- CONOCER A LOS INDIVIDUOS MEJOR DE LO QUE SE CONOCEN ELLOS MISMOS. (extraído de parte de artigo ─ Diez formas distintas de manipulacion mediática ─ site http://www.rebelion.org/
O sistema em que estamos envolvidos, visto em sua totalidade, assessorou-se de todos os estudos, pesquisas e informações sobre o animal humano, enquanto ego, em suas variadas expressões. Com isso, tornou-se melhor conhecedor de nós, melhor, mil vezes melhor do que cada um de nós pensa, conhecer-se. Com base nesse profundo conhecimento sobre o animal humano, todo um esquema foi montado para manter-nos “sob controle” e cabe a mídia, de forma mais marcante, utilizar todos os meios possíveis, para que ─ assim seja.
A indução a uma ótica diferenciada é uma tentativa de achar brechas ─ que existem, em grande quantidade ─, para que cada um de nós seja o menos manipulado, possível.
─ Propositores de pensamento holístico
O chamado Pensamento Holístico ou Sistêmico (este, em uso mais corrente, principalmente na área científica), talvez tenha tido seu princípio quando Aristóteles, em sua obra ─ Metafísica, disse: “O inteiro é mais do que a simples somatória de suas partes.”(negrito nosso)
Depois dele, vários pensadores, filósofos foram dando “corpo” ao Pensamento Holístico, que deriva, como todos os demais termos correlatos, da palavra grega ─Holos, significando o TODO.
Um dos livros mais interessantes que li, a respeito, é o de Pierre Weil, um francês que radicado no Brasil, fundou aqui, a UNIPAZ ─ Universidade Internacional da Paz, em Brasília, no ano de 1987. O livro a que me refiro acima tem o título ─ Nova Linguagem Holística, editado no mesmo ano, da criação da UNIPAZ.
O Pensamento Holístico, resumidamente, diz que precisamos compreender que Tudo está, de uma forma ou de outra, ligado a TUDO; não existem partes ditas ─ avulsas ─ ; todas as partes, estão interligadas as demais ─ ad infinitum. O Pensamento Holístico vai, como não poderia deixar de ser, alicerçar, também, a ótica diferenciada.
─ Incentivadores do livre pensar
O que foi determinado como livre pensar, sempre foi tido como próprio dos filósofos, a grande maioria deles, realmente, livres pensadores, em essência.
O termo, livre pensar pressupõe a existência, de outra forma de pensar, que não seria ─ livre. Interessante observar que as duas palavras que compõe o termo ─ livre pensar ─ são, ambas, passíveis de inúmeras e diferenciadas análises. Ao olharmos, por exemplo a palavra livre, sob a ótica do pensamento holístico, poderemos supor que não há, propriamente, liberdade e sim, inter-relações infinitas, inclusive no campo do pensar. Será que essa suposição, pode estar certa?
Por outro lado, o pensar, visto como processo mental, não encontrou, até hoje, unanimidade quanto ao como de sua existência e, onde se processa, verdadeiramente. Milhares e milhares de estudos, alguns de alta complexidade, dão uma visão bastante abrangente, do processo, sem ainda obterem legítima concordância. Mais recentemente, a Física Quântica, através de seus representantes mais expressivos, tenta detectar, no complexo quântico, do animal humano, algo mais “concreto”, a respeito; esperamos que esses grandes físicos não esqueçam, que toda a Natureza, de uma forma ou de outra ─ Pensa.
Sem nos atermos a maiores detalhes, o livre pensar, de que somos incentivadores, vai um pouco além; ele proprõe que aprendamos a “desligar”, temporariamente, o processo de pensar, como meio de acessar pensamentos que orbitam em frequências que não podem ser acessadas pelo racional e lógico, da forma como nossa estrutura pensante conhece e trabalha. Ao conseguirmos isso ─ que, em verdade, demanda um bom tempo de treino ─ poderemos ser beneficiados com incríveis insights sobre nós mesmos, sobre a Natureza, sobre a vida etc...
Roger Penrose, em seu livro ─ A Mente Nova do Rei ─ comenta situação ocorrida com Henri Poicaré, grande matemático, físico e filósofo francês, comprovando, digamos assim, a possibilidade de momentos de inspiração sobre questões trabalhadas racional e logicamente, exatamente em situações em que nenhum pensamento, sobre o assunto, está “ocupando” a “central” local de pensamentos. Outro exemplo citado, diz respeito a Mozart. Em suas próprias palavras, Mozart diz, ─ sobre o que chamaríamos de insights, em momentos de total desligamento ─ : “... De onde e como vêm eles? Não sei. Nada tenho a ver com isso. ...” Além de citar frase de Schopenhauer ─ filósofo alemão do século XIX ─, que diz: “os pensamentos morrem no momento em que se materializam em palavras”, comenta também sobre Einstein, que sabemos, teve vários momentos de inspiração, inclusive quando da “criação” da famosa fórmula ─ E=m.c2.
Particularmente, tenho inúmeras experiências. Quando escrevi os livros EgoCiência e SerCiência ─ Ensaios e o EgoCiência e SerCiência – Em busca de conexões quânticas, fui honesta o suficiente para explicar quais partes nasceram da utilização da estrutura pensante e quais, simplesmente, “surgiram”, justamente em momentos em que não estava envolvida, diretamente, com eles. Nessas partes, autoria vem sempre ─ entre haspas.
Finalizando, o mais importante de tudo é que quando ampliamos nossa forma de pensar, mais aprendemos, tornando-nos, esse aprendizado, extremamente responsáveis com o que vamos fazer, dele. O pouco que aprendemos ─ do muito, muito que existe, para ─ não pode e não deve ficar aprisionado; precisa ser liberado para além de nós, inclusive em ações que possam favorecer outros animais humanos, a Natureza, o Planeta e, de forma especial, a VIDA. Para nós, a importância máxima de ─ Aprender, sempre ─ é disponibilizar esse aprendizado; alguém,em algum momento, poderá beneficiar-se dele como, inúmeras vezes, aconteceu conosco, o que nos permitiu estruturar base conceitual mais abrangente e, principalmente, evolutiva.
Maria ─ Estrela Lunar Amarela
P.S.: Como sempre dizemos, caso algum erro seja detectado, nos comunique.
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