sexta-feira, 23 de março de 2012






Reproduzimos neste, mensagem enviada em 22/03/2012



MENSAGEM  AO  CONGRESSO  NACIONAL

23/03/2012



Temos acompanhado, nas últimas semanas, notícias sobre certo  mal-estar entre a base governista e a presidenta Dilma Rousseff, fato esse que promove extensos comentários de mídias neoliberais, envoltos em certo ar de, satisfação.

O que nos preocupa é o quase “infantilismo” ─ para não usar de outro substantivo, mais próprio, mas rude ─ , nas atitudes de grande maioria de parlamentares, tanto da Câmara quanto do Senado.

Parece-nos que falta maturidade enquanto sobram velhos paradigmas que os srs. congressistas, teimam em manter.

A maturidade, a que nos referimos,  é aquela que sabe diferenciar entre o real e o ilusório; os congressistas, em sua grande maioria, não está conseguindo observar/analisar, de forma holística os fatos mais relevantes que pipocam por vários países do mundo, revelando um assustador cenário de descontrole político, social, econômico e financeiro; várias forças enfrentam-se no desespero de manter um status quo destinado ao esfacelamento, em sendo mantidas as velhas, degradantes e falsas proposições.

Isso não é ilusório; é real.

Os velhos paradigmas sobre política, sociedade, governos, democracia, capitalismo não estão conseguindo se manter frente a algo novo, ainda indefinido e  indefinível,  em toda sua extensão.

O mundo revoluciona-se,  em as suas múltiplas facetas. Os velhos “chavões” utilizados em todos os setores políticos, econômicos, sociais e religiosos estão fadados à decadência e invalidez, justamente pela dissonância,  com os tempos de hoje.

Os dois últimos parágrafos definem o cenário no qual, teceremos rápida abordagem focando, especificamente, a situação do Brasil.

O Brasil está se mantendo ─ independente das tremendas forças conflitantes, dissonantes ─ relativamente bem, em vários setores; a sociedade, em função dos avanços sociais obtidos, nos últimos 10 anos ─ e não mais que isso ─, mostra-se confiante nos destinos do País, independentemente dos setores midiáticos que cobram, através de seus “analistas” de plantão, uma situação que beira ao utópico,  quando se pensa nas décadas perdidas ─ 3, no mínimo; não fosse isso, aí sim,  o Brasil poderia estar como eles propõem que esteja agora, já!

Temos muito trabalho pela frente; mas muito foi feito  ou melhor,  arrumado, em pequeno espaço de tempo; se fossemos falar sobre, seria demasiadamente extenso.

Entretanto, o que nos preocupa,  imensamente,  é como está a cabeça, a mente de cada um dos 594 congressistas;  o que cada um “pensa” sobre sua responsabilidade perante o País, perante a sociedade.

Admitimos,  que sob nosso ponto de vista, dos 594,  no máximo 10 ou 15,  têm uma relação de respeito com o Brasil e sua sociedade; os demais, acreditamos, usam as benesses da democracia ─ e de seus cargos ─ para defender interesses de grandes grupos, cujo único intuito é o bem-estar de suas megacorporações; nada mais que isso.

Como exemplo, enfocaremos apenas uma bancada ─ a bancada ruralista, cuja própria denominação traz um viés que confunde a grande massa, da população; ao se falar em rural, pensasse no que realmente o termo normalmente,  define  ─ campo, rústico, natural, simples ─ portanto, sem conotação nenhuma com o AGROBUSINESS, que a bancada ruralista tem como obrigação, defender.

Cria-se, com isso, no imaginário popular, que essa bancada, pelo nome que a define,  defende interesses dos pequenos e médios produtores rurais; ledo, falacioso e perigoso, engano!

Essas e outras situações de inverdades, além da conturbada luta por interesses, sugerem que  os ambientes da Câmara e do Senado devem estar  envolvidos, impregnados de maus fluídos; precisariam ser urgentemente, exorcizados!  Aplicar o Feng shui, também não seria uma má ideia!

O parágrafo acima pode parecer brincadeira, mas não é.

Exorcizar velhos costumes, arcaicos pensamentos que se arrastam pelas duas casas ─ como fantasmas que ignoram que são apenas fantasmas ─ seria um grande avanço;  aplicar o Feng shui,  ajudaria a abrir  mentes para sintonias mais construtivas, menos competitivas/combativas; criaria uma atmosfera de equilíbrio;  ajudaria a valorizar as palavras, aos invés de usá-las desregrada e ostensivamente; perde-se muito tempo em discursos normalmente “ouvidos” apenas pelas cadeiras, cortinas e mesas, das duas casas. Não sei se é obrigatório inúmeros discursos, para justificar os polpudas salários e verbas recebidas; talvez seja assim e,  não saibamos.

Precisamos falar sobre tudo que falamos,  como forma de justificar as palavras finais.

Os senhores deputados federais e senadores precisam prestar muita atenção ao que estão fazendo; é preciso, nesses tempos de incertezas mundiais, que os srs. abdiquem, um pouco, de seus devaneios de poder; eles podem ser profundamente danosos, para o País. Não vale a pena tentar desestabilizar uma relação que precisa ser fortalecida; é preciso cooperação em favor de um todo muito maior e significativo ─ o PAÍS, como um todo.

Não é hora de atitudes impensadas; interesses pessoais e/ou corporativos precisam submeter-se aos interesses do País em manter, até onde for possível, uma situação estável frente à instabilidade, quase globalizada.

É bom que os srs. pensem muito bem nisso; seria desastroso, se por culpa de suas atitudes revanchistas ou de cunho eleitoreiro, o País venha a sofrer qualquer situação que o desvie de seu destino, por tantos almejado ─  País da Nova Era, do Novo Humano. Obstruir caminhos,  para esse destino,  seria total e absoluta falta de responsabilidade; seria demência senil, institucionalizada.

Face ao que expusemos, cremos ser importante deixar bem claro, que não temos partido político assim como não professamos nenhuma religião instituída; isso nos concede liberdade de análise de atos e fatos; não estamos presos a slogans, a siglas, a bandeiras; não mantemos antolhos de qualquer espécie; buscamos o holístico para compreender/analisar o micro, o factual, na esperança que assim agindo, possamos burilar o mental com as luzes de uma visão mais abrangente, não preconceituosa e muito mais ─  sistêmica permitindo-nos, inclusive,  sentir as questões,  na extensão máxima, de cada uma.

Finalizando, caso alguns dos srs. tomem conhecimento desta, cremos em duas possibilidades:  uma, será rir e desconsiderar essas quase ─ ingênuas palavras; a outra, é considerar que pode haver um fundo de verdade, no que foi exposto e solicitado.  Cada um deve fazer a sua parte, em favor do País.  Nós, como parcela do povo, tentamos fazer a nossa; esta mensagem,  é exemplo, disso.

Esperamos que os srs. procurem cumprir o que lhes compete ─ preservar um clima de esforço máximo, colaborativo,  com o objetivo de fortalecer o País e suas instituições,  frente a quase total decadência, mundial.

Maria do Rocio Macedo Moraes

Curitiba/Pr.




sábado, 17 de março de 2012

SEGREDOS DE CLAUSURAS


 17/03/2012


O período eleitoral se aproxima e voltam as mesmas ladainhas inconsequentes  que só servem para tumultuar, criar clima de desavença e trocas infindáveis de ─  “farpas”.

Foi assim, infelizmente, nas eleições de 2010; era quase impossível saber  se as discussões eram sobre como governar ou se eram “pregações extremistas” de cunho religioso, sob temas que não deveriam estar, naquele momento, em pauta.

De cara, queremos dizer o seguinte, em relação ao assunto que conversaremos:

Aborto não é uma questão Pública; é assunto Privado/Particular; entretanto, quando esse privado, de uma forma ou de outra, desemboca no público, este precisa tomar alguma decisão.

Explico.

Primeiro, se me perguntarem se sou a favor do aborto, direi que não, muito mais pelas várias condições de se evitar a gravidez indesejada, a causa principal de grande maioria deles.

Quando alguma mulher ─  as vezes assim vista mais pelo gênero do que propriamente pela idade ─ considera que deve tomar essa atitude  ou é “impelida” a tomá-la, normalmente recorre a alguma droga ou escusos locais onde o aborto é praticado sem a mínima atenção à saúde; a clandestinidade desses locais, já os “isenta” de maiores cuidados na execução do procedimento,  até mesmo de simples questões de higiene e,  humanidade.

A grande maioria dessas criaturas acaba apresentando, na sequência quase imediata, graves problemas que irão desembocar em atendimentos emergenciais, públicos; aí terão que ser tratadas, sem maiores questionamentos.

É claro que existe uma pequena parcela da população que não precisa apelar para escusos locais; podem executar o procedimento em locais de alto padrão, com todos os cuidados necessários; para tal, basta pagar um bom preço pelo “serviço” prestado, com excelência!

Normalmente, esses bem estabelecidos, não fazem parte da esfera da “politização do aborto”; para eles, não é impingida conotação de “crime” ao ato praticado,  mesmo porque, como desfrutam de benesses financeiras, pagam muito bem pelo que querem ─ no caso, abortar ─, e o fazem na “clandestinidade” de excelentes locais, socialmente muito bem, recomendados.

Quando a esfera pública ─  governo,  acaba sendo envolvido indiretamente numa questão de cunho exclusivamente pessoal, ao ter que prestar assistência médica à grande maioria que, neste caso específico,  passou por situação de aborto clandestino, resolve propor atendimento visando resguardar vidas, as religiões instituídas e  os “moralmente” indignados, resolvem agitar as massas; os “pastores de ovelhas” recitam textos e mais textos em detrimento de tal ousadia governamental. Todos se julgam no direito de “defender o direito à vida”;  a maioria esquece que em “históricos” religiosos,  encerrados em clausuras várias e diferenciadas, nem a vida, nem o direito à vida, foram respeitados, inúmeras vezes.

Tudo, então, fica envolvido numa tremenda,  hipocrisia!

Tentei trazer para este artigo, números oficiais e atualizados sobre abortos e mortes de mulheres, em consequência de. Nada consta,  em publicações mais sérias, pelo menos nas que estão disponibilizadas. Entretanto, informações um pouco mais precisas e confiáveis, referentes a 2007, informam que mais de 300 mortes ocorreram, nesse ano, em razão de complicações advindas de abortos clandestinos. Nesse mesmo ano, esse mesmo tipo de procedimento, foi responsável por 230.523 internações em unidades do SUS; isto dá uma média aproximada de 700 internações, por dia!

Particularmente, considero que em função do exposto no parágrafo acima, é mais que correto que o código penal, no que tange ao tema aborto, mais especificamente, passe por revisão e seja retirada a “tarja”  de criminalidade à decisão que uma mulher assuma, de abortar. Em isso sendo concretizado  ─ mudança de ótica da lei ─,  o Estado pode e deve oferecer programas que possibilitem um tratamento específico dessa ação visando, aí sim, preservar a vida que se coloca em risco, através de abortos clandestinamente efetuados.

Milhares de mulheres não podem esperar por um acordo entre as visões religiosas, filosóficas, jurídicas, etc.,  sobre aborto. A questão da decisão em abortar, é uma questão que deve pertencer, única e exclusivamente, ao universo pessoal, de cada mulher. Se terão ou não, maturidade suficiente, ética suficiente, responsabilidade suficiente, sentimento suficiente para decidir interromper a resultante de um ato praticado, na maioria das vezes, por vontade própria e consciente da possível consequência, não será o fato de terem a escolha, retirada da conotação de crime, que fará diferença em relação ao que irão decidir.  O número de abortos, com certeza, não irá aumentar, como alguns costumam argumentar.

Não sei se estamos errados,  mas acreditamos que há certos assuntos que não deveriam servir de plataforma política; são assuntos que abrangem o universo pessoal, de cada um; são opções, escolhas que nem as religiões, nem os governos deveriam intervir; são questões de foro íntimo e como tal merecem, no mínimo,  um tratamento humanitário e não, exploratório.

Envolver campanha política,  em assuntos de foro íntimo é, no mínimo, uma falta de ética das mais perversas; quando a isso,  somasse disputas religiosas, a coisa toda tornasse extremamente belicosa, fugindo de qualquer senso ético e humano.

O mix de questões de foro íntimo, política e religião, em período eleitoral, é simplesmente degradante;  cheira a ranço, mofo, bolor;  gera cenários que lembram a Idade das Trevas, a Inquisição e afasta,  o que realmente deveria ser discutido.

A marca maior, entretanto, do acima mencionado é uma única e verdadeira ─ Hipocrisia!

Maria ─ Estrela Lunar Amarela
─ algum erro detectado, por favor, nos informe.

Livros disponibilizados para download:



quinta-feira, 8 de março de 2012

VARINHA DE CONDÃO


09/03/2012

Em conversas com nossos amigos, os assuntos são tão variados que nós mesmos rimos das incríveis conexões que surgem, espontaneamente. Brincamos que começamos falando de a, perpassamos todo o alfabeto chegando a z, voltando a m ou a qualquer outro ponto,  já discutido.

Quandoo assunto é possibilidades para a Nova Era e/ou 2012, costumamos dizer  a eles que nunca acreditamos em varinhade condão como solução para a vasta gama de problemas ecológicos,sociais, econômicos vivenciados pela humanidade. Consideramos, ainda, que seessa mesma humanidade, se comparada a um corpo, tivesse que esperar pelaevolução de cada uma de suas células, até alcançar um ponto evolutivo favorávelà vida e ao ambiente terreno, seria desencorajador  fazer os cálculos de quanto tempo serianecessário para que isso, ocorresse.

Entretanto, como a vida nos surpreende sempre, quasea cada segundo, surgiu uma pequena luz,  a 150 milhões de quilômetros da Terra que podemuito bem representar ─ uma varinha decondão!

Umcientista e biofísico alemão, Dieter Broers, há trinta anos pesquisa os efeitosdos campos eletromagnéticos, no animal humano. Através de terapia de mega-ondas, tem percebido alterações extremamente favoráveis, aos que a ela sesubmetem.

Essefísico lançou, recentemente, um livro ─ Revolução 2012, no qual alerta para oseguinte:

“Os eventos que o Cosmos guarda para nós em 2012, poderiam comparar-se a receber um copo de suco onde alguém despejou um pouco de LSD ou ácido lisérgico, sem o nossoconsentimento”.  (negritos nossos)

Acheiisso super, super legal! Já imaginaram!

Masafinal,  do que estamos falando? Nada mais, nada menos do que das fantásticas erupções solares cujos efeitos, estamos todos expostos.

O Sol é considerado uma usina nuclear natural; é assim considerado pois a energia do Sol é gerada pela fusão nuclear(colisão de átomos), em seu núcleo.

Quando mudanças repentinas em seu campo magnético acontecem, as erupções solares são manifestações resultantes dessa alteração. Isso pode causar altos níveis de radiação no espaço sideral quepodem vir como partículas (plasma) ou como radiação eletromagnética (luz).

Amagnetosfera do Planeta Terra serve de escudo e amortiza os efeitos dessa radiação; entretanto quando são intensas, como as observadas recentemente ─ as mais recentes aconteceram de domingo para segunda e, quarta-feira passada ─,parte dessa radiação escapa ao escudo da magnetosfera e atinge os seres viventes, no Planeta.  Os seres humanos poderão, então, ter seu campo mental “abalado”, alterado pelo impacto desse  campo eletromagnético saturado, pois em função disso, processos neuroquímicos levam a produção de substâncias psicoativas ou alucinógenas.

Broers,faz uma ampla análise dos diversos estados alterados, de consciência,  pelos quais os animais humanos poderão passar.Segundo ele, essa vasta gama de experiências poderão influenciar,positivamente, a evolução mental do animal humano, levando-nos a percepção doquão errados,  estamos;  com essa possível evolução, o animal humanopoderá ter  um olhar mais crítico sobre todasas questões que nos afetam; isso  poderádesencadear uma humanidade nova, diferenciada que buscará, com novas aptidões,soluções altamente favoráveis.

Umavarinhade condão, totalmente inesperada, praticamente impensada pela maioriados animais humanos poderá vir do espaço sideral e nos elevar a outro patamarevolutivo, de forma bem mais rápida do que aguardar que cada um de nós evolua,em conformidade com seu tempo. Em isso ocorrendo, a Noosfera ganhará muito maisrecursos para unificar e expandir, o pensamento humano.

Porincrível que pareça, nessa varinha de condão nós acreditamos,  porque por trás dela, consegue-se perceber, “sentir” a “atuação” fantasticamente poderosa da  ─ ENERGIA DE LUZ!

Deixamos abaixo, dois sites para os que se interessarem em conhecer melhor o importantetrabalho e pensamento do físico  ─ DieterBroers.

Maria─ Estrela Lunar Amarela
─qualquer erro, por favor,  nos informe.

sexta-feira, 2 de março de 2012

METAFÍSICA ─ FÍSICA QUÂNTICA ─ PROFECIAS 2012


EXISTIRÁ ALGUMA RELAÇÃO,  ENTRE ELAS?

02/03/2012

No âmago das três indicações acima, temos uma constante ─ Probabilidade isto, em nossa visão, é claro.

Ametafísica que,  grosso modo,  denomina qualquer busca para além da matéria, para além do físico, pressupõe probabilidade de que, alguns animais humanos resolvam ir além ─ em seus questionamentos ─ do que lhes é explicitado pela ciência, pela física e, atémesmo, pela religião justamente pela simples razão de que cada resposta dada,abre um imenso leque para outras perguntas, para outras questões. Isso tem sido, até agora, a pavimentação mesma, do caminho científico; cada nova“descoberta” abre imenso leque sobre essa própria descoberta, propondo novas questões,  a serem analisadas.

Paramanter um certo controle sobre a enxurrada de questões, que uma única questão pressupõe é que  um franciscano inglês ─William de Ockham propôs um princípiológico, usado em ciência/física que é  conhecido como ─ Navalha de Ockham ou Occam.

Ametafísica contempla questões mais profundas, mais voltadas a um entendimento do que apenas, um conhecimento; conhecer, apenas, quase nunca contempla um entendimento mais profundo ─ o periférico nem sempre é ultrapassado. Conhecer é importante; compreender, entender o que se conhece, deveria ser de importância fundamental, principalmente em questões que envolvem o Ser, em totalidade; nem sempre é assim.

Metafísica,em nosso entendimento,  é a busca por verdades que possam preencher a essência mesma do animal humano, essência essa que também está além do periférico que é, conforme propusemos, a estrutura quântica ─ corpo físico.  Nessa busca,reside outro componente importante ─ a Incerteza,  quanto aos resultados,  dessa busca. O “resultado” será específico daquele animal humano que decidiu ir alémdo proposto; será ele que irá “sentir” quando sua busca chegou a um ponto desejado por ele, só para ele. Isso não é egoísmo; é realidade,  pois a busca é individual, solitária e, quase sempre, impossível de decodificar, para outros, a essência dela mesma e dos possíveis “resultados”.

AMetafísica não se opõe a Física; ela busca ir além do limite que a física impõe em seus questionamentos, lembrando que, em verdade, a salvaguarda da Navalha de Occam às “especulações”, no campo científico, visam afunilar campo de pesquisa;caso não fosse assim, poderia entrar em labirintos insondáveis, perdendo-se por caminhos bastante,  tortuosos.

AFísica Quântica postula, de forma inquestionável,  a probabilidade em relação aos resultados de seus experimentos;  incerteza quanto à realidade última (se é que assim se pode dizer) do que ela mesma propõe. Além da incerteza, temos a probabilidade muito mais aberta, quase ao infinito, das questões quânticas dessa possível“realidade última”.

UmaTeoria científica,  é sempre algo probabilístico e incerto; a grande maioria de Teorias Científicas ainda buscam comprovação,por mais que essas teorias já tenham seu valor de aplicação.

Emrelação a isso, creio ser importante conhecer a opinião do grande StephenHawking, sobre teoria, em física.

“Qualquer teoria na física é sempre provisória, no sentido de que é apenas uma hipótese, você nunca pode prová-la em definitivo. Não importa quantas vezes os resultados das experiências estejam deacordo com algumas teorias, não se pode ter a certeza de que na próxima vez o resultado não irá contradizê-la. Por outro lado, você pode refutar uma teoriapor encontrar uma única observação que não concorde com suas previsões.” (negritos nossos).

Amaioria de nós, quando pensa em uma teoria científica, pensa em algo definitivamente comprovado; vimos,  na explicação de Hawking, que não é bem assim, pelo menos em se tratando da Física, mais especificamente.

Tantoa questão da incerteza quanto a questão da probabilidade  ─ que são básicas ao se tratar de F.Q, ─ ,  assim o são porque o âmago dessas questões estão, com absoluta certeza, além, muito além do que a ciência cogita, propõe,expõe. Esse além, vai encontrar guarida, temos certeza, na Metafísica. A Ciência sempre execrou essa possibilidade; não aceita ainda, em seu corpo mais representativo, tal possibilidade. Mas, após advento da Física Quântica, as indagações científicas estão muito mais próximas das milenares indagações da Metafísica.

Eas Profecias? 
Deforma bem resumida, elas são previsões de acontecimentos futuros; contemplam um tempo além daquele momento em que as profecias “nascem”.

Todaprevisão envolve incerteza quanto à concretização do previsto; envolve também, probabilidade de, concretizando-se,ser semelhante ao previsto, ou um pouco diferente.

Éfácil entender se usarmos a previsão do tempo, como analogia. Se a previsão do tempo para amanhã for de tempo nublado, com surgimento ocasional do sol e,amanhã o sol não “aparecer” entre nuvens, a previsão falhou um pouco, mas tevemargem de acerto; entretanto, se amanhã nuvens pesadas e chuva torrencial for odominante, ou se todas as nuvens “sumirem” e o sol se apresentar em todo seu esplendor, então a previsão mostrou-se totalmente errada, em função de algo que poderia ter sido descartado por ser, talvez, totalmente improvável.

 Cremos que em física, a incerteza refere-se à possibilidadede se obter um resultado que esteja totalmente fora do  probabilístico calculado, para uma determinada experiência. A física, mais do que qualquer outro campo científico trabalha com  Imponderáveis; essa é suamaior dificuldade e fonte de incertezas; a probabilidade vem,  de certa forma, cercar de possíveis“certezas”, aquilo que é, em profundidade ─ Incerto. A probabilidade, em física, é levantada tendo como base elementos conhecidos, envolvidos em uma experiência nova; os elementos são conhecidos e os resultados obtidos em outros experimentos, também. Em tais circunstâncias a Incerteza reside no fato dessa experiência ser diferente, dasanteriores ─ o Inédito é Imprevisível; isto é claro e óbvio.

AMetafísica trabalha com a falta de certeza ( ou incógnitas),  que permeiam determinadas questões; é seu campo de “trabalho” e vai depender, para maiores investigações,  de mentes predispostas a ir além do proposto,além do que é rotulado como inquestionável.

AFísica Quântica, mais especificamente, trabalha sobre um terreno extremamente instável, de espetacular  vacuidade conceitual ─ entes quânticos, dos quais nada é tido como certo, comoinquestionável, como definitivo. Desde que o a-tomo de Demócrito (ou Leucipo,como alguns historiadores propõem), foi “aberto”/ “dividido”  descobrindo-se, em princípio, 3 partículas formadoras ─ próton, nêutron e elétron, as certezas que a física clássica apregoava, implodiram, ruíram sobre seus próprios pressupostos; poucas coisas permaneceram;outras tantas,  quando olhadas microscopicamente,não resistiram.

Em,  F.Q hoje, duvida-se até da existência  do próprio átomo e das partículas subatômicas,da forma como até o presente momento, ainda são “pensados”, investigados; hoje,a F.Q  propõe, como “realidade” mais plausível, os campos, o que torna tudo ainda mais,  misterioso.

Sócomo pequena ilustração do fantástico que se mostra as questões quânticas,vejamos um pequeno trecho do livro ─ Deus e a Ciência, em que o filósofo JeanGuitton,  conversa com os irmãosBogdanov, ambos cientistas.

Jean Guitton ─ Niels Bohr tinha um modo particular de descrever essa estranheza à qual o senhoralude. Quando alguém lhe expunha uma idéia nova, suscetível de responder um dosenigmas da teoria quântica, ele se divertia em responder: “Sua teoria é louca,mas não o bastante para ser verdadeira.”

AsProfecias também envolvem-se em  terrenos extremamente instáveis e de espetacular vacuidade conceitual; não se tem ideia de onde elas “vêm”, se foram “captadas” de forma correta e se suas decodificações serão fiéis, pois elas normalmente vem codificadas, de uma forma ou de outra.

Decodificar é diferente de interpretar; decodificar pressupõe trabalho envolvido em lógica,em racionalidade; interpretar, na grande maioria das vezes, é algo subjetivo.Ambos têm  sua validade; ambos são,entretanto, dependentes de confirmação.

Consideramos que uma profecia é, com certeza, uma incursão da mente do profeta numespaço-tempo totalmente diferente daquele que está “imerso”. Se o espaço-tempo da possível época à qual  a profecia determina o acontecimento, não agrupar em si, todos os fatores determinantes para que a profecia se realize, então ela simplesmente será abortada  ─ nada acontecerá.

Para2012, temos inúmeras e importantes profecias/previsões; a maioria delas“condiciona”  a possibilidade de sua real concretização, a diversos fatores que, caso fossem afastados, fossem devidamente resolvidos, evitariam a íntegra das profecias; alguma coisa aindaaconteceria mas não na extensão prevista.

Infelizmente,a probabilidade de que esses fatores fossem removidos, a tempo, não está nemminimamente, “presente” neste espaço-tempo, profetizado.

Resta-nos então, Incertezas:  Acontecerá, realmente, alguma coisa?  Ou será que nada,  acontecerá? Será que apenas uma fração, dessas profecias, será cumprida?  Qual será essa “fração”?

Aprobabilidade de que algo aconteça, é grande; mesmo assim, é apenas uma ...probabilidade!

Maria─ Estrela Lunar Amarela
─qualquer erro, por favor, nos informe.

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