sexta-feira, 27 de abril de 2012

RESISTÊNCIA AO NOVO


A resistência ao novo, na grande maioria dos animais humanos, é diretamente proporcional à acomodação ao status quo seja ele aplicado ao material, mental, emocional, etc. ,  sendo inversamente proporcional, é claro,  ao que é denominado de  Pensamento Holístico/Visão Holística.
Nosso enraizamento a tudo aquilo que consideramos o melhor, para nós, não nos deixa ver que outras tantas possibilidades existem e que deveriam ou poderiam ser experimentadas; esse enraizamento consegue nos distanciar de nossa própria constituição quântica que é,  por si só, extremamente criativa, inovadora, multifacetada permitindo a todo complexo físico/mental arranjos e rearranjos múltiplos e incessantes dos quais,não temos percepção, justamente por desconhecermos nossa verdadeira essência/natureza.

A “rigidez” aparente, de nosso corpo físico, complementada pela massiva “concretude” do meio que nos cerca e pelo qual transitamos,  nos afasta da possibilidade de ampla visão, “fechando-nos” em “pequenas caixas” representativas de nossa limitação perceptiva.
Apesar da resistência ao novo não ser exclusividade de grande maioria de adultos, nos jovens ela é bem mais suave; grande parte dos jovens adota o novo, sem maiores análises, sobre. Se por um lado isso é positivo, também trás certo grau de risco aliás, inerente ao novo ; sem maturidade suficiente, muitos jovens embarcam em esquemas que não se mostrarão como boas escolhas. Mas maturidade, nem sempre tem a ver com ser adulto; muitos jovens há possuem,  enquanto muitos adultos e ponha muitos nisso! , agem com um grau de imaturidade que beira a insanidade.

A resistência ao novo abrange, praticamente, todas as áreas de atuação do animal humano, até mesmo o “restrito” ambiente familiar.
No ambiente educacional, pelo menos  no nosso sistema educacional público, principalmente,  a coisa toma proporções desmedidas; implantar o novo, nessa área, é mexer com um verdadeiro enxame de interesses e medos; para a grande maioria o melhor é ficar como está e quem tenta inovar, acaba criando uma avalanche de negatividade, sobre si mesmo.

O mesmo ocorre em pequenas, médias e grandes empresas; algo novo a ser implantado, gera  desconforto de funcionários pela simples razão de ter que alterar esta ou aquela atividade que já havia se tornado rotina; esse desconforto,  é sempre acompanhado pelo medo de perda do status, adquirido.
Enfim, em todos os setores, a resistência ao novo sempre surge, em variadas proporções.

No campo científico, por exemplo, Fritjof Capra foi um dos inovadores que, em princípio, sofreu inúmeros ataques por tentar redirecionar a física para o campo do qual ela sempre quis estar totalmente desvinculada o Místico.

Seu livro, O Tao da Física, de 1975, reeditado em 1983, teve repercussão altamente negativa, nos meios científicos, tanto que sua edição só foi possível pela ajuda financeira de uma grande amiga de Fritjof. Nesse livro, Capra ousou traçar paralelos entre a Física Moderna em especial a Física Quântica,  e o Misticismo Oriental.

Passados 37 anos da primeira edição, do livro acima, começamos a ver uma nova safra de cientistas aturdidos com as implicações da Física Quântica ─,  praticamente comprovar que antigas “conceituações” místicas, traziam embutidas todo um espectro  que hoje, funde-se as mais atuais concepções quânticas. Exemplo disso é o mais novo campo considerado pela física o Campo Akáshico denominado de campo A, cuja origem remonta as mais antigas concepções hindus, entre outras.   Há resistência, ainda; mas o campo está aberto e a Navalha de Occam começa a perder o fio, nessa área.
No campo econômico, no político, no social  estamos pressentindo a chegada do novo, ainda não totalmente visível, compreensível; talvez, por essa razão, haja tanta perturbação; isso é totalmente compreensível e previsto,  até no I Ching.

No início deste, dissemos que a resistência ao novo é inversamente proporcional ao Pensamento Holístico e seu desdobramento natural Visão Holística; mesmo não havendo necessidade de maiores explicações, sobre, consideramos que assim o é, porque os portadores de Visão Holística, não temem o novo;  sabem que ele está constantemente acontecendo, queiram ou não, os resistentes. Os que se atreveram à Visão Holística sabem que se nosso próprio corpo e mente mudam,  quase que a cada segundo, juntamente com nosso meio ambiente mais próximo ou distante, com o próprio Planeta e com o Multiverso a mais nova visão da ciência para o que antes era Universo então, precisamos entender, que mudança é um processo inexorável para o qual, precisamos e devemos estar abertos e atentos.

Maria-Estrela Lunar Amarela

qualquer erro, por favor, nos informe.

Livros disponibilizados para download:
EgoCiência e SerCiência Ensaios
http://pt.scribd.com/doc/66202227/egociencia-livro01-110417160819-phpapp02

EgoCiência e SerCiência Em busca de conexões quânticas
http://pt.scribd.com/doc/77816149/egociencia-livro02-02

EgoCiência e SerCiência versus Algumas questões humanas
http://pt.scribd.com/doc/90894043/EgoCiencia-e-SerCiencia-versus-Algumas-questoes-humanas




domingo, 22 de abril de 2012

ESPAÇO 11 - ÉTICA




22/04/2012





Postamos hoje, o ESPAÇO 11 ─ Ética, que faz parte do livro EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas, recentemente colocado para download. Virá todo em itálico.
Talvez a data desta postagem, possa parecer casual, mas não é.

Hoje é dia 22 de abril, data do descobrimento deste imenso e maravilhoso País!

Dizem que o Brasil é um país sem ética; discordo dessa forma de linguagem que distorce, completamente, a realidade maior; não é o Brasil que é antiético. A falta de ética parece privilégio de algumas estruturas, do país: política, mídia etc.,  e todos aqueles que, de uma forma ou de outra, flertam com o poder e a vontade de levar vantagem em tudo, seja esse tudo pequenas, médias e grandes manobras entrelaçadas com o corruptível.
Ética não é algo que se aprende; temos ou não temos ética, desde o mais interno, de nós; é uma tendência mais evolutiva do que simplesmente ─ comportamental.

Daí a esperança de que o salto quântico mental/espiritual, da humanidade, previsto para breve, modifique frequências “desarmônicas” de nosso Ente Quântico ─Ego fazendo-nos, então, vibrar e atuar em frequências harmônicas, superiores.


ESPAÇO 11 ─ Ética

Este Espaço será curto e, apenas complementar ao imediatamente anterior ─ O Bem e o Mal.

Vejamos como é conceituada ética, no Dicionário da Academia Brasileira de Letras:

Ética s.f 1. (Fil) Estudo dos valores e normas que permeiam a conduta humana dentro da vida prática. 2. (Fil.) Conjunto desses valores e normas.

Ao que chamamos ética, entendemos ser, grosso modo, o que se relaciona a forma correta de atitudes, sejam elas pessoais e/ou  profissionais, estas,  normalmente estabelecidas através dos conhecidos ─ Códigos de Ética, que definem o correto e expurgam  tudo que não seja correto, tudo que não esteja dentro de um padrão de excelência comportamental, dentro de cada área onde esses códigos são estabelecidos. Praticamente todas as profissões possuem Código de Ética.

Mas, será que funcionam?  E, se não funcionam, qual será a possível razão?

Vamos tentar dar essas respostas, um pouco mais adiante.

Historicamente, a ética, tal qual a conhecemos hoje, passou por alguns estágios. Na época dos grandes filósofos como Pitágoras, Platão, Aristóteles, Demócrito, Sócrates etc., ela, sem ter ainda essa denominação relacionava-se mais com consciência moral, social e individual, tendo como objetivo buscar ações que derivassem para a felicidade, que trouxessem a felicidade àqueles que procurassem agir desta ou daquela forma.

Segundo estudos, a ética, quase como tal, surge com Demócrito e sua observância à conduta.

Na Antiguidade, filósofos entendiam a Ética como o estudo dos meios para se alcançar a felicidade e investigar o que seria ─ felicidade.

Na Idade Média, a filosofia dominada então,  pelo cristianismo e islamismo, passou a ser centralizada, mais especificamente, na moral que, nesse caso, referia-se a interpretação dos mandamentos e preceitos religiosos. Este novo status da Ética, vigorou até o final do século XVII, quando filósofos redescobriram os temas éticos da antiguidade e a ética voltou a ser entendida como estudo dos meios para o bem estar e a felicidade.

Não vamos nos estender neste assunto, quanto a todos os desdobramentos da Ética, no decorrer da história da humanidade.                                                           

O que nos fez trazê-la para este Espaço, logo após ao que vimos sobre o bem e o mal, é justamente a estreita ligação, da ética, com as noções de certo ou errado, de bem ou mal.

Particularmente, não acredito que qualquer código de ética possa fazer o animal humano agir desta ou daquela forma, para cumprir o determinado salvo, é claro, em situações em que, desrespeitá-lo,  traga penalizações.

É evidente que sem os códigos de ética ficaria quase inviável comprovar, juridicamente, transgressões/erros, principalmente profissionais; eles dão, portanto, um certo respaldo para que se peça justiça por transgressões e erros, cometidos.

Entretanto, o senso ético, em meu entender, é intrínseco ou não, na própria constituição quântica do Ego-pessoa, pela mesma razão exposta na questão anterior do bem e do mal.

Se um ente quântico-Ego, tiver em seu aspecto exploratório a utilização da Energia de forma dissonante, evidentemente ele desconhecerá/ignorará,  aspectos éticos de qualquer questão, de qualquer ato fomentado por ele, ente quântico-Ego.

Assim, em “meu” entender, a questão ética está intrinsecamente ligada ao trabalho com a Energia, em seu aspecto harmônico ou dissonante; postura ética estará, assim, ligada ao trabalho harmônico, com a Energia; já,  a ausência de ética, estará ligada ao trabalho com a Energia de forma dissonante. É como “vejo”,  a questão.



Maria Estrela Lunar Amarela



Livros disponibilizados para download:

EgoCiência e SerCiência Ensaios

EgoCiência e SerCiência Em busca de conexões quânticas

EgoCiência e SerCiência versus Algumas questões humanas.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

BRASIL, UM PAÍS DE GENTE FELIZ!


06/04/2012


Resultado de pesquisa divulgado semana passada, deu ao Brasil  o 1º  lugar no ranking de países com índice alto de felicidade, de seu povo.

Houve uma enxurrada de comentários; infelizmente, a maioria deles, com um índice de vulgaridade, altíssimo.
Creio que não seria necessário fazer pesquisa para identificar que somos um povo feliz; esse feliz é diretamente proporcional a um bem-estar interno, não necessariamente dependente de quantificações materiais, para tal.

Nós, brasileiros, somos mais alegres do que tristes; somos mais otimistas do que pessimistas; somos mais esperançosos; driblamos, com mais entusiasmo,  situações desagradáveis enfim, a grande maioria do povo brasileiro é alegre, espontaneamente; é alegre, naturalmente.
É evidente, infelizmente, que esse jeito de ser do brasileiro foi decisivo para que o Brasil não fosse levado a sério, pelo próprio brasileiro.

Governos passados encontraram,  nessa imensa brecha, condições para deitar e rolar contra o próprio país; a mídia brasileira (???), fez sempre questão de fazer do Brasil um país de m; durante muitos anos conseguiram o intento; foi tanto “bombardeio”, tanta “lavagem” cerebral que muitos de nós tínhamos quase vergonha  de sermos brasileiros, também em função de como éramos vistos, fora do país. O brasileiro e os povos da América do Sul eram vistos como refugos humanos.
Interessante como a vida dá voltas; hoje, por exemplo, Tio Sam abre as portas,  aliás, abre não, escancara as portas fazendo questão de convidar brasileiros,  para viajar  e consumir o máximo possível, lá. E o pior é que estamos fazendo exatamente o que quer; isso nos parece falta de amor próprio;  mas enfim...!

Voltando, somos felizes, sim! Temos vários motivos para sê-lo; entretanto, temos que aceitar nossa tremenda irresponsabilidade social; aliás, assim como a humanidade não tem um corpo representativo, dela mesma nós também, como sociedade, estamos engatinhando, ainda, no sentido de criar um CORPO SOCIAL verdadeiramente ativo.
Um primeiro passo, para isso tirando o setor educacional da mira, pois demandaríamos muitos parágrafos para fundamentar sua máxima importância   é desconfiar das mídias ditas brasileiras; elas não ajudam em nada a que o cidadão possa pensar por conta própria; estão sempre doutrinando, no mau sentido. O primeiro olhar crítico deverá ser sobre a própria mídia e o que ela propala.

O segundo olhar crítico é para o setor político; o ativismo político não é o forte do povo brasileiro. Esse ativismo não quer dizer, necessariamente, filiação partidária; esse ativismo é a análise bem fundamentada da atuação de cada político, em cada esfera municipal, estadual , federal e registrar, em voto, o resultado.
Esse ativismo,  é também expressar de todas as formas possíveis o desagrado pela desmedida irresponsabilidade de grande maioria de gestores públicos   em seus cargos de poder ,  com o país e povo; isso pode ser feito, entupindo as caixas de e-mail, principalmente da Câmara e Senado Federal com reclamações, sugestões etc. Abaixo, daremos os sites onde podem ser encontrados todos os endereços de parlamentares; aí, é só disparar mensagens e mais mensagens; não importa se não vão ler; alguém deve cuidar disso e alertar, quando achar necessário.

Esse ativismo social é fazer parte de grupos locais que procuram, desesperadamente, por pessoas dispostas a buscar  alternativas, em várias áreas de atuação sem que tenham algum vínculo,  com bandeiras partidárias e/ou religiosas; isso permite liberdade de análise e proposições.
Nós, povo brasileiro tão aclamado nos discursos de palanque  precisamos começar, urgentemente, a prestar atenção em nosso próprio país, para não permitir ingerências negativas, externas; precisamos, urgentemente, desenvolver  senso crítico, bem fundamentado,  do setor político; precisamos propor e exigir melhoria do ensino público com vistas à modernidade, sem os ranços que ainda persistem; precisamos analisar, criteriosamente, toda a complexidade de um país que é um continente, por sua dimensão.

 É preciso considerar a incrível diversidade, nossa. Cada região tem suas peculiaridades e sua  população, idem. Fazer convergir interesses, nesta vastidão de país, é algo profundamente complicado. Além do mais, ainda temos uma disparidade social, é claro;  mas no fundo, no fundo ela não denigre a força da grande maioria.
Sabe,  esses dias atrás fiquei encantada com o que vi; na lateral de um carrinho de coleta de recicláveis estava estampada uma Bandeira do Brasil; realmente me emocionei por ver que uma pessoa simples, bem do povão como identificam alguns esnobes ─ mostra, com esse simples ato, uma afeição pelo país; infelizmente, não vemos esse tipo de comportamento social de respeito e mesmo amor, salvo em época de copa do mundo quando a Bandeira do Brasil colore ruas, casas, carros de todas as cidades.

Depois, não sei onde elas vão parar! Talvez em algum carrinho de coleta de recicláveis...
Alguns poderão dizer que esse tipo de manifestação é algo,  ultrapassado; que devemos ter visão globalizada; essa ideia foi amplamente infiltrada na cabeça dos brasileiros, com a gestão neoliberal e,  deu no que deu; o país ficou jogado às traças e seu povo,idem.

As coisas, não são bem assim. Por exemplo, para que possamos amar e respeitar o próximo, seja ele outro animal humano, outros seres da natureza  precisamos primeiro, desenvolver amor e respeito, por nós mesmos; não se dá o que não se tem.

Na mesma linha do pensamento acima, diríamos que se não amamos e respeitamos nosso país de origem ─ origem terrena ─ não teremos como “globalizar” melhores sentimentos até mesmo ao próprio Planeta Terra e sua natureza; não teremos como nos sentir realmente solidários com situações difíceis que outros países, outros povos,  atravessam.
A responsabilidade que sonhamos ver emergir,  da sociedade brasileira, será a base mesma de uma atuação coparticipativa* em favor de responsabilidade de governos/parlamentares, com o País e sociedade; em favor da natureza,  em favor do Planeta, em favor da VIDA. Isso pode parecer utópico  para muitos,  afinal, não temos, ainda, nenhum indicativo mais positivo de que isso é possível; mas não vamos nos esquecer ─  somos brasileiros felizes e esperançosos, o que já é uma grande, imensa vantagem para transformar possível utopia, em realidade.


Maria ─ Estrela Lunar Amarela

* em acordo com a nova ortografia.

─ qualquer erro, por favor, nos comunique.

Site da Câmara e Senado,  com indicação de e-mail de cada parlamentar, o que permite envio de mensagens com reclamações, sugestões enfim, tudo que for possível para “despertar” responsabilidade.



Sugestão de algumas mídias alternativas, com visão mais holística; através delas podemos comparar, analisar e chegar a uma opinião mais fundamentada.

Revista Carta Capital














e muitas outras mais.










domingo, 1 de abril de 2012

ESCREVER, É UM ATO DE OUSADIA!


ESCREVER,  É UM ATO DE OUSADIA!

                                                                                                              

31/03/2012



Sob nosso ponto de vista, é claro!

Entenda-se escrever,  como ato de colocar em artigos, em livros, em poemas,  pensamentos, descobertas, anseios, visões, críticas, opiniões, etc.

Para nós, é mais ousadia, ainda.

Não somos expertes em nenhum assunto;  para quem o é, a missão nos parece mais fácil.  Além de existir público, para cada assunto abordado, a rapidez com que hoje as atualizações surgem, confere farto material quase que, ininterruptamente; talvez o twitter seja a “imagem” mais contundente para comprovar o dinamismo, delas.

Outra prova de ousadia, é nosso quase total distanciamento com o léxico, pura e simplesmente; nos atrai mais, a semântica; buscamos, de forma intensa,  palavras que possam expressar com veemência, aquilo que pensamos.

 Das  figuras de linguagem, gostamos da metáfora e do eufemismo, pelo menos em referência aos artigos de blog;  nos permitem “clareza”, em relação a uma opinião, sem que cheguemos à rudeza extrema,  em algum comentário.

Nossa maior ousadia foi a escrita de 3 livros; eles tiveram tratamento diferenciado e o que nos guiou,  foi um pensamento do grande Albert Einstein, que diz que as coisas devem ser feitas da forma mais simples porém,  não mais que isso.

Aliás, esse pensamento nos acompanha sempre; não somos chegados em estilo rebuscado, de linguagem; somos mais simples, tanto que não nos sentimos muito a vontade tendo que apelar para nos ao invés de me, como no início deste parágrafo; essa regra de bom tom, em escritos/literatura, principalmente, deixa-nos  algumas vezes,  sensação de artificialidade; além disso, não tem ninguém escrevendo, junto comigo, isto em termos de parceria física; quanto àquela parceria que poderíamos denominar de metafísica essa, com certeza absoluta existe e,  esteve presente, de forma mais intensa, quando da escrita dos livros.

Gostamos mais do estilo coloquial/dialogal,  naquilo que escrevemos, quando o eu, algumas vezes,  torna-se espontaneamente, presente; isso, na maioria das vezes ,  é confundido com idolatria ao ego. Nessa linha de coloquial, já imaginou um grupo de amigos, em mesa de bar, assim:

 um diz: nós queremos cerveja;

─ outro: nós vamos tomar chopp;

─ um outro: queremos só um refri.

 Enquanto rolam os pedidos, outros dois estão trocando ideias:

  parece-nos que a noite vai bombar!

 Obtendo complementação:

 é, nós também achamos!

 Olha que coisa horrível! É ou não é? Seria humanamente impossível, tal papo.

Estamos prestes a mudar nosso estilo de exposição, pois não temos outra pretensão “literária” que não seja nos fazer entender, por qualquer pessoa que, casualmente, venha a ler os escritos; claro, não queremos cometer erros horripilantes; isso seria desconsiderar o possível leitor, além de nos matar, de vergonha.

Além do mais, não somos intelectuais, no sentido do estudo da ciência ou das letras, conforme define o dicionário; isso já nos permite certa liberdade de exposição.

Um parêntese: o termo intelectual, nasceu em Paris, nos idos de 1898, sob a chancela de 3 pensadores de primeira linha: Émile Zola, Anatole France e Proust, quando da publicação do  famoso Manifeste des Intellectuales.

O que nos apaixona, na verdade,  são as diferenciadas formas com que grandes escritores marcam sua presença; já faz algum tempo, por exemplo, que nos apaixonamos, literariamente falando, por  Nilton Bonder; seu estilo literário é completamente diferenciado e fantasticamente, abrangente; seu estilo de escrever “exige” do leitor, a capacidade de navegar por mares revoltos de conceituações que fogem ao que é convencionado/estabelecido, como tal. A leitura dos livros de Bonder, além do agradável, do plural,  nos força a “dinamizar” o intelecto; é uma leitura que nos leva a processar, exigindo uma certa agilidade/perspicácia  mental; revoluciona conceitos; atrita, quase ao extremo, velhos preconceitos, velhos conceitos; enfim, é ótima!

 Nilton Bonder tem, como característica principal ─ sob nossa ótica ─ , a ousadia na exposição de seus pensamentos. Um de seus livros ─ A alma imoral é, para nós, o marco principal, dela. 

Já que falamos em intelectuais, um dos maiores da atualidade, em nossa visão é Noam Chomsky; mas ele não é apenas um intelectual; ele é um grande, imenso, profundo pensador; seu conhecimento não fica restrito à sua especialidade ─ linguística, o que já seria grandioso, pelo profundo conhecimento que tem, sobre. Chomsky vai além.  Holístico pensador, aborda com absoluta segurança,  questões múltiplas impregnando-as com seus próprios pensamentos. Chomsky é, em nosso entender um intelectual pensador; não são todos os intelectuais que apresentam essa característica, mesmo que sejam importantes pelo “acervo cultural” que possuem,  o que lhes dá habilidade e consistência ao escrever e falar.

Não vamos poder deixar de citar, duas outras grandes figuras do mundo literário: Gabriel García Márques, conhecido por nós, na década de 70 através do livro ─ Cem anos de solidão e,  Eduardo Galeano e seu inesquecível ─ Veias abertas da América Latina. Ambos são, entre outros,  exemplos de intelectuais pensadores.

Pelo pouco que explicitamos, fica justificada nossa opinião de sermos audaciosos, porque escrevemos; mas,  independentemente de maiores qualificações, para tal,   e apenas assessorados por uma imensa curiosidade ─ responsável direta  pela nossa tentativa de desenvolvimento de uma visão holística, sistêmica ─, vamos colocando pensamentos e opiniões como ato de liberdade; algumas vezes,  até como ato de rebeldia; isso, para nós, é uma necessidade; parece fazer parte de nosso DNA.



Maria ─ Estrela Lunar Amarela

Qualquer erro, por favor, nos informe.



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EgoCiência e SerCiência ─ Ensaios

EgoCiência e SerCiência ─ Em busca de conexões quânticas

EgoCiência e SerCiência  versus Algumas questões humanas