quarta-feira, 31 de outubro de 2012

EXPLICAÇÕES PENDENTES



Há tempos estou para dar algumas explicações sobre os livros EgoCiência e SerCiência, a três pessoas; uma delas é do facebook; as outras questões vieram via e-mail.
Resolvi fazê-lo via blog, pois talvez seja interessante mais pessoas, saberem a respeito.

Uma pergunta recorrente, refere-se a como os livros aconteceram.
Francamente falando, acredito que esses livros foram sendo “maturados” durante quase toda a minha vida, através de inúmeros questionamentos que me assolavam, desde criança, despertando uma estranha sensação.

A sensação sentida durante muito tempo, é exatamente aquela descrita na dedicatória do EgoCiência e SerCiência   Ensaios.

Sempre senti como se minhas moléculas estivessem confinadas a um espaço muito pequeno, materialmente falando.

Percebia suas agitações, suas turbulências, quase ao ponto de explosão.

...

Enquanto permaneci nesse estado, vários insigts surgiram e foram anotados, em agendas; muitas agendas.
Um livro lido em 1980, abriu-me espaços ainda maiores e, de certa forma, direcionou-me mais intensamente, à Física ─ O Espírito, Este Desconhecido, de Jean E. Charon, escrito por ele na década de 50.

Um pequeno trecho desse livro, é esclarecedor do meu entusiasmo, por ele.

Em resumo, meu trabalho sobre as partículas elementares em física me mostrou que algumas dessas partículas encerram um espaço e um tempo do espírito, coexistindo com o espaço e o tempo no qual toda a física, desde Aristóteles, tem se esforçado para descrever a matéria e sua evolução.”

Em 1984, resolvi “coletanear” tudo que havia anotado,  durante muitos anos; nasceu então o Ensaios sobre a Não Matéria; esse nome foi mudado para EgoCiência e SerCiência, bem mais tarde.
Mas o livro estava longe de ficar “completo”; a parte 2 foi desenvolvida entre 1987 e 1990.

Em 1996, exatamente no dia 21 de setembro, “captei” a 3ª parte, do primeiro livro; foi algo de indescritível clareza e,  totalmente diferenciada, em sua totalidade, da Parte 1 e 2 (observação em itálico por constar da página 179 ─ Espaço 2).

A 4ª e última parte, foi escrita nos primeiros seis meses de 2008.
Com essas 4 partes, o leitor(a) poderá conhecer o passo a passo de uma caminhada bastante árdua, com objetivo diria ─ quase subliminar ─ de esclarecer questionamentos porém, sem meta definida, de chegada.Eis a razão de estar divido, em 4 partes.

O segundo livro ─ EgoCiência e SerCiência ─ Em busca de conexões quânticas, nasceu da necessidade de buscar mais conexões com a física ─ mais especificamente, a F.Q ─, além das que já havia, percebido.
O terceiro ─ EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas, buscou abrir um espaço de ligação mais direta entre o que foi escrito, nos anteriores, e determinadas situações vivenciadas/pensadas/analisadas por nós, animais humanos.

Outra pergunta feita é sobre a razão de usar a designação de Ensaios, nos 3 livros.
Ensaio é um gênero literário mais livre, mais flexível.

O filósofo espanhol, José Ortega y Gasset, definiu Ensaio como:  “A ciência sem prova explícita”;  esta definição justifica, totalmente, o uso desse gênero para os 3 livros, em questão, até mesmo pelo próprio título inicial ─ EgoCiência e SerCiência.
Foi questionado, o porquê de,  nos dois livros sequenciais  ao EgoCiência e SerCiência ─ Ensaios,  repetir partes que declaro considerar, essenciais.

A razão disso é simplesmente facilitar ao leitor, a compreensão de pontos fundamentais dos livros sequenciais, caso não tenha lido o primeiro que deu origem, aos outros dois.
Foi perguntado, também, qual a razão de não tê-los editado.

Tentei,  como está relatado, nos livros; entretanto, qual editora assumiria o risco de editar algo, de alguém totalmente desconhecido, propondo coisas que iriam contra alguns paradigmas extremamente sérios?
Claro que houve, em princípio, certa frustração. Entretanto, quando soube que o grande Fritjof Capra teve seu 1º  livro ─ O Tao da Física ─, rejeitado por todas as editoras tentadas por ele, isso trouxe certo conforto justamente por ele já ser um físico de renome, nessa época. O livro, então editado com ajuda de grande amiga dele,  recebeu de parte da comunidade científica, ferozes ataques pela “junção” da Física com a Mística Oriental e abriu-lhe caminhos altamente favoráveis para o Ponto de Mutação, livro que sempre considerei de extrema importância ser conhecido e lido pelo maior número, de pessoas.

Espero, sinceramente, que entendam que o comentário acima, não faz uma conexão pessoal entre Fritjof Capra e eu; é lógico que não. Comentei apenas para mostrar o quão difícil é, até para quem já tem status reconhecido, “desafiar” série imensa de paradigmas ardorosamente,  defendidos.
Falando em Fritjof, enviei a ele a 3ª parte do 1º livro; uma amiga fez a versão para o inglês e mandei com uma carta, anexa. Alguns meses depois, recebo correspondência dele ─ que guardo até hoje ─ com palavras de incentivo a continuar pesquisando sobre o assunto, enviado. Fiquei extremamente tocada pela gentileza e atenção, dessa resposta; foi uma surpresa, para mim.

Devo confessar, com sinceridade, que dentro de mim ─ bem lá dentro ─ havia uma forte resistência em colocá-los à venda; em nenhum momento, passou pela minha cabeça ganhar dinheiro, com eles, caso fossem editados; creio que esse desejo interior tenha também colaborado,  para fechamento das portas, das editoras.
Sentia, entretanto, que eles precisavam sair para o mundo ─ ou parte dele; assim, quando um grande amigo propôs lançá-los para download, percebi que aí estava o que sempre quis ─ deixá-los seguir,   totalmente livres para irem ao  encontro de pessoas que possam entendê-los e receber, deles, um quantum de LUZ, tal qual aconteceu comigo,  ao compreender o que me havia sido “informado”, durante toda essa caminhada, que não se encerrou e nunca se encerrará, no composto quântico.

 
Maria ─ Estrela Lunar Amarela

─ qualquer erro, por favor, nos informe.

 Livros disponibilizados para download:

EgoCiência e SerCiência ─ Ensaios


EgoCiência e SerCiência ─ Em busca de conexões quânticas


EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

"PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE FLORES"



 
O título da música, usada como título do post é perfeito para nosso assunto de hoje, justamente por ter sido composta por um legítimo rebelde.

Ela tem como autor, Geraldo Pedroso de Araújo Dias, que entrou para a história da MPB como Geraldo Vandré, um rebelde demasiadamente sensível cujo sistema vigente, na época, soube como eliminar, sem ser fisicamente.
Rebeldia, é nosso tema de hoje e começo por dizer que meus amigos mais próximos sabem, por exemplo, minha quase extrema rebeldia contra o Sistema, contra religião instituída, contra a mídia capitalista/neoliberal, entre outras coisas, mais.

Aqueles que costumam ler algo, no blog que assino, têm uma pequena amostragem de meu posicionamento, sobre os tópicos acima relacionados.
O que chamo de Sistema, refere-se a tudo que foi devidamente implementado, pelo pensamento de alguns humanos “antenados” com a evolução das sociedades e, a melhor forma de “dominá-las; refere-se, a tudo que  subverteu a ORDEM NATURAL, do complexo Vida,  do Planeta Terra valores, relações humanas, natureza, trabalho estes, de forma mais específica.

Enquanto a maioria dos animais humanos vivia sua vida dentro de um contexto, relativamente natural, cérebros mais “dinâmicos”, observavam essa “ingenuidade” criando, forjando meios de transformá-la em seu mais poderoso alicerce para tudo que decidissem, implantar.

As primeiras tentativas foram levadas adiante, principalmente, pelo sistema religioso dominante, implantando o binômio culpa e redenção, jogando nas costas dos animais humanos, já de cara,  um nascimento “culposo” com a devida necessidade de torná-lo legitimamente “legal”, via um dos 7 sacramentos criados para diversas aplicações;  foi testada, então,  a incrível credulidade e obediência, do animal humano.
Feito isso, foi fácil para o Sistema dominador, a ser implantado, verificar a inquestionável submissão que a grande maioria, dos animais humanos mostrava, como uma de suas características, mais marcantes.

O animal humano foi desviado de sua possível origem “divina”, para tornar-se um simples ( mas eficaz)  marionete, cumpridor de ordens algumas subliminarmente impostas do poder patriarcal, religioso, político estendendo-se, modernamente, ao Grande Sistema Vigente que a tudo, abarca.

No campo religioso, os que tentaram abrir os olhos para outras verdades foram a grande maioria deles queimados em furiosas fogueiras, sob aplausos e cânticos festivos, dos “dominados”.
Mais modernamente, os que investiram nessa tentativa foram devidamente “excomungados”; o poder não aceita rebeldia e esta foi sempre penalizada, de uma forma ou de outra.

A atuação de Jesus, por exemplo, ao expulsar os vendilhões do templo, seria hoje considerada uma ação, além de rebelde, também terrorista, pois estaria desafiando o  Sistema vigente, dentro de uma de suas instituições.
Jesus deve ter sido, em sua versão de animal humano, público um ativista social, um rebelde; em sua versão de animal humano, conhecedor de seus poderes paranormais, um Mago.

Essa duas categorias, simplesmente assustadoras para o status quo, da época e, falando corretamente, de várias épocas, inclusive a nossa , fizeram com que ele fosse exemplarmente “julgado” e condenado.
Assim age o Sistema, em todos os seus tentáculos  premia os acomodados e condena os rebeldes.

Particularmente, senti a incontrolável ira, de alguns segmentos, pela minha rebeldia e isto, ainda quando  pequena; felizmente, tive ambiente familiar que não a sufocou, justamente por observar que as causas, em que ela se envolvia, eram reais; não eram, em absoluto, lutas contra “moinhos de vento”.

CONEXÕES REBELDES

Não será possível citar todas; apenas as mais marcantes.
Não está fora de contexto, portanto,  começar o rol de conexões rebeldes, com uma figura legitimamente ─ anárquica  mesmo porque foi a primeira e mais forte desenvolvida, ao conhecer sua obra.

Falo de Emma Goldman 1860/1940 ,  uma mulher incrivelmente forte, visionária ,  voltada ao que foi denominado de Anarquismo que, claro, o Sistema tratou de sufocar.
Permitam-me citar um pensamento de Emma Goldman que define em plenitude em minha opinião ,  as bases principais do  Anarquismo defendido por ela e por tantos outros e, que só será possível,  quando houver a retirada de todos os véus “ilusionistas”, que nos “cegam”. 

Utopia?  Sim, se olharmos nossa condição de animal humano, hoje; mas quem sabe, em havendo futuro diferente deste presente, talvez não o seja.

“O anarquismo, portanto, realmente se ergue pela libertação da mente humana do domínio religioso; a libertação do corpo humano do domínio da propriedade; libertação dos grilhões e refreamentos dos governos.”
Para ser um anarquista, de verdade, é preciso ter índole rebelde.

No Brasil, o primeiro livro,  de Zélia Gattai narra, entre outras coisas, a epopeia de uma família de imigrantes italianos ─ sua própria família ─ composta por anarquistas que pregavam “a fundação de uma sociedade sem leis, sem religião ou propriedade privada”.(negritos da autora, deste)
Outra conexão feita, foi com  Albert Einstein outro rebelde, em vários sentidos . Analisando tudo que colocou em seu livro Como vejo o mundo, formou-se forte conexão entre nossos pensares além, é claro, de ter fortalecido em mim, a tendência científica de questionar/investigar, sempre.

Observem, por favor, esse pequeno parágrafo do livro acima citado:

“... Mas o bom senso dos homens é sistematicamente corrompido. E os culpados são: escola, imprensa, mundo dos negócios, mundo político.”(negritos da autora, deste)
Fidel Castro por ter “peitado” a mais poderosa representante do status quo, sempre teve minha admiração; sabendo que seu País, a trancos e barrancos, alcançou vitórias sociais marcantes fortaleceu, em muito, a conexão rebelde que sempre senti e sinto, com ele.

O pouco tempo de vida de Che Guevara, foi o suficiente para que sentisse, por ele, uma agradável similaridade em pensamento, em ideologia e assim, outra conexão, se fez.

Hugo Chaves, cuja vitória nas últimas eleições, deixou-me imensamente feliz, tem minha admiração por sua força e resistência frente ao Sistema; claro que não é fácil impor ao povo algo que ele, em princípio, não aceita; entretanto, a médio e longo prazos, com certeza esse povo que sem a lavagem cerebral imposta pelas mídias capitalistas/neoliberais aprenderá a avaliar,  as ações desse governante.
Gandhy foi um rebelde, extremamente diferenciado;  sua forma de questionar/desafiar o sistema de domínio vigente, tornou-o uma figura ímpar, na história de seu país e, da humanidade.

REBELDIA CONTRA MÍDIAS CAPITALISTAS/NEOLIBERAIS E, UMA DETERMINADA  CLASSE SOCIAL
Observo, algumas vezes, comentários cáusticos, sobre alguns jornalistas; penso, entretanto, que apesar de mais ou menos afoito, todo e qualquer jornalista ligado a sistemas midiáticos capitalistas/neoliberais, nada mais faz do que cumprir, fielmente,  ordens de seu empregador, mesmo que possa dar a impressão, ao público menos atento, que aquela opinião é particular, dele; talvez, até seja, pois caso contrário, ali não estaria,  pois não acredito que uma pessoa possa “vender” suas legítimas convicções, anseios a um sistema que,  amanhã ou depois o descartará,  sem a menor consideração pelos “serviços prestados”.

Mas, pensando bem, quem sabe suas legítimas convicções sejam exatamente, as expostas; além do que, sabe-se que o dinheiro recebido e o ego insuflado, pela presença midiática, podem anular as mais íntimas convicções pessoais, dos mais fracos.
É interessante principalmente  para quem procura “ver” as pessoas, com os olhos da alma notar semblantes tão destituídos de luz, de alegria pura, de leveza  entre a grande maioria daqueles que, como jornalistas, se apresentam a nós, via tv.  Olhamos e não conseguimos enxergar o ser; sabemos que eles os têm, é claro; talvez esteja totalmente subordinado ao ego e, por essa razão, não consiga se mostrar àqueles que buscam pelo ser, dos animais humanos.

O sistema midiático capitalista/neoliberal é, em qualquer parte do mundo onde atue,  representante legítimo dos anseios, do Sistema; o que o Sistema determinar, assim será divulgado em perfeita consonância com o grau de entendimento de cada público mantendo entretanto, intacta,   a ordem a ser, até mesmo, subliminarmente difundida.
Além da rebeldia, acima exposta, outra me envolve em relação à classe social sempre descrita como burguesia, cantada exemplarmente em música de Cazuza coincidentemente, outro rebelde admirável.

É uma classe que desconhece os rigores da pobreza/miséria; uma classe que desconhece marmitas, ou nem isso   um pão, apenas,  quando muito, com mortadela.
Uma classe que desconhece o que é ter sua “casa” queimada perdendo, nesses incêndios ( com certeza, não naturais, como os que estão acontecendo atualmente, em São Paulo) ou nas chamadas operações de reintegração de posse o pouco conseguido com o mais salgado, suor.

São pessoas que desconhecem o sentimento existente no olhar de uma criança pobre, ao ver outras com brinquedos maravilhosos ou comendo doces deliciosos em alguma confeitaria; no caso específico dos doces, tive discussões fortes ao ver, algumas vezes, quando existiam nas ruas, muitas crianças desvalidas, as pessoas simplesmente tocarem-nas das portas, da mesma forma como ainda é costume fazer, com animais não humanos.
Quando digo que desconhecem, talvez esteja usando verbo errado; muitas pessoas, inclusive da classe em questão, nunca viveram qualquer tipo de penúria; têm, entretanto,  empatia pelas pessoas menos favorecidas, chegando a quase “sentir”, na própria pele, seus sofrimentos. Não necessariamente, é preciso conhecer algo, na prática,  para se ter condição de analisar se é bom ou ruim.

Essas pessoas, acima,  são aquelas que sabem dimensionar o que ocorreu nestes últimos 10 anos, no Brasil; sabem que cerca de 40 milhões de pessoas saíram da faixa de pobreza/miséria, graças a ações de governo que, pela mídia capitalista/neoliberal e outros,  pertencentes a classe burguesa, são consideradas paternalistas/populistas.  Eles têm a audácia de dizer que é preciso “ensinar a pescar e não, dar o peixe”; acontece que pra ensinar a pescar precisa ter  anzol e os pobres e miseráveis não tinham como comprá-lo; isto talvez  responda, também metaforicamente, o que eles sempre disseram com intuito exclusivo de desmerecer ações sociais importantes, que o Sistema não aceita.
Dadas as condições iniciais, necessárias o anzol e alimento para fortalecer o corpo eis que o País, em grande parte em função dos recém saídos da pobreza e, em termos de trabalho e consumo,  conseguiu em 2008 e até o presente momento safar-se, em parte, da crise que assola quase todos os países, do mundo. Na maioria deles, a recessão imposta, alimenta  o desemprego e determina   perda de benefícios sociais, entre outras coisas tão adversas, quanto.

Voltando ao tema principal, é evidente que a rebeldia precisa ter fundamento lógico; se assim não for, acaba se tornando algo patológico; rebeldes sem causa,  são um desperdício dessa própria força revolucionária bem como, um entrave ao desenvolvimento mental, do animal humano.
Mas a rebeldia verdadeira, é profundamente necessária e saudável; é ela que nos ensina a não aceitar o status quo do Sistema em todas as suas instâncias apenas porque assim o faz,  a maioria.

O mesmo pode-se dizer do anarquismo.
Apesar do Sistema tê-lo  “carimbado”  de baderna existe,  em sua máxima expressão, uma ordem natural; essa é a ordem que vigora na Natureza; tudo nela segue  ou seguia, antes da danosa ação do animal humano “sistematizado” ─ , fluxo perfeitamente natural que obedece, única e exclusivamente, os ditames da ENERGIA!

Mas, nos perdemos num emaranhado de caminhos artificiais que simplesmente  sufocou a raiz mesma, da sensibilidade. Sem sensibilidade, não existem rebeldes; sem sensibilidade, o anarquismo fenece.
Sensibilidade,  é o que nos faz ter certeza, de que tudo poderia ser diferente. Usar o verbo em seu tempo passado, reforça a necessidade urgente de mais rebeldes, de mais anarquistas, pois a reversão do status quo humano, social,  natural e planetário, se faz urgente; sem uma possível  reversão,  pode-se ter certeza de que a Natureza, o Planeta saberão como “zerar” todas as atividades incompatíveis com o fluxo natural do Sistema Vida ─ Planeta Terra.

Não devemos nos esquecer, que:
O PODER DE REBELDIA DA NATUREZA, DO PLANETA CONTRA O STATUS QUO ARTIFICIAL, É ALGO  INIMAGINÁVEL!

Maria ─ Estrela Lunar Amarela

qualquer erro, por favor, nos informe.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

CALOR E PREGUIÇA VS. INSPIRAÇÃO


 
Domingo quente e preguiçoso.

Sentei para escrever artigo; não vinha nada e não tinha nada, pensado.
Aí, olhei para a estante de livros, na esperança de uma dica; claro que ela veio, em forma de reflexão, mas veio!

Quantas letras, quantas palavras, quantos parágrafos, quantos pensamentos “armazenados”, “aprisionados” apenas nesses poucos livros que trouxe comigo para este espaço vivencial,  temporário; não era viável trazer todos e, estou com bastante saudades, dos que não vieram.
A biblioteca que tenho, é pequena; não compro livros apenas por comprar; todos que tenho, foram lidos e alguns, relidos.

Se acontece de comprar algum e achar que ele não trouxe muita coisa, apesar de assuntos interessantes ou ao contrário, se é muito importante, sua leitura, trato logo de “esquecê-lo”  no ônibus, na lotérica, no cafezinho, no banco da praça enfim, em algum lugar onde possa ser achado, sempre com uma observação: Se gostar do que leu, repasse.
Um livro, em minha opinião, retrata parte do universo de um escritor, em determinado momento, de vida, seja qual for esse “universo”;  quando ele nos alcança, a tendência é acontecer uma mescla de universos   o nosso, como leitor e, o do escritor.  Em nós, a experiência da leitura e apreensão de mensagem, fica devidamente “arquivada” conscientemente, ou não no banco de dados de nosso “software”, que “impregna” nosso “hardware”.

Processamos, conscientemente ou não, as informações que nos chegam, via livros ou qualquer outra, via.
Se aquilo que lemos for de grande relevância, para nós, então seu “arquivamento”,  no banco de dados nós é consciente; sabemos que a essência da informação penetrou nas trilhas quânticas do banco de dados de nosso ser e, estarão disponíveis, em qualquer momento que for, acionada.

Quando era criança, tinha um compromisso assumido, com meus pais cada livro lido, exigia comentários: gostei;  não gostei e a razão de um ou de outro; qual ou quais personagens mais gostei ou, não gostei e, o motivo de ter ou não ter, gostado.A exigência ainda contemplava a necessidade de assinalar palavras desconhecidas e ida ao dicionário, para encontrá-las.
Essa base crítica, estimulada já na infância facilitou, em muito, as análises posteriores de cada livro, lido.

Lembrei-me, então, ao escrever este artigo,  de quatro perguntas feitas, no contexto da Gerência de Configurações de Software que, quase similarmente, sempre foram  feitas por mim ao observar a importância do que tinha lido, em algum livro.
São elas:

O que mudou?

Por que mudou?

Quem fez a mudança?

Podemos reproduzir essa mudança?

 Sempre me interessei em saber se algo havia mudado, em minha forma de pensar, de agir após leitura de livro considerado, excelente; analisava a extensão da mudança ocorrida, nos mínimos detalhes.
Também me interessava saber a razão da mudança, quando ela ocorria.

O mais importante, porém, era saber se a mudança aconteceu, por força do pensamento do escritor ou se o que havia lido,  “desvelou” algo que existia “inscrito” no software de ente quântico-Ego, não acessível, anteriormente, ao “hardware” de reconhecimento até o momento da referida, leitura.
A resposta à terceira pergunta fica explicitada quem faz a mudança somos nós, através de insight “disponibilizado” pelo autor do livro em questão, mesmo que esse insight tenha despertado algo latente ou criado novas sinapses, de compreensão.

A última pergunta, do trabalho de gerenciamento de configurações de software, acima listada, faz-me crer que autores de livros de cunho místico, ao escrevê-los, tentam dar ferramentas ao leitor, para que “reproduzam” neles mesmos, a possível descoberta feita, por eles; aqui, lembro especificamente de Castaneda e, os ensinamentos de dom Juan.
Esse também foi o motivo que fez com que colocasse, em livros, experiências vivenciadas e que alteraram, substancialmente, meu Ser.

Encerro este, com um parágrafo do livro Dançando o Sonho de Jamie Sams, que diz muito sobre o desvelar de conhecimentos já existentes, no leitor, passível de acontecer quando da leitura de determinado livro isto, em consonância com o que vimos acima, sobre.
“Na tradição de meus mestres, a lembrança ocorre quando começamos a juntar as partes do conhecimento interior,  que foi perdido quando assumimos os riscos inerentes a se tornar humano. O nascimento em um corpo humano é semelhante a juntar um universo inteiro de informação e consciência e tentar colocá-lo, dentro de um microchip, que será depois colocado, com toda a sabedora ali contida, em um pequeno corpo humano que não terá controle de seus movimentos por um bom tempo...”

 Maria Estrela Lunar Amarela

qualquer erro, por favor, nos informe.

Livros disponibilizados para download:

EgoCiência e SerCiência Ensaios


 EgoCiência e SerCiência Em busca de conexões quânticas


 EgoCiência e SerCiência versus Algumas questões humanas