Há
tempos estou para dar algumas explicações sobre os livros EgoCiência e
SerCiência, a três pessoas; uma delas é do facebook; as outras questões vieram
via e-mail.
Resolvi
fazê-lo via blog, pois talvez seja interessante mais pessoas, saberem a
respeito.
Uma
pergunta recorrente, refere-se a como os livros aconteceram.
Francamente
falando, acredito que esses livros foram sendo “maturados” durante quase toda a
minha vida, através de inúmeros questionamentos que me assolavam, desde
criança, despertando uma estranha sensação.
A
sensação sentida durante muito tempo, é exatamente aquela descrita na
dedicatória do EgoCiência e SerCiência ─ Ensaios.
Sempre
senti como se minhas moléculas estivessem confinadas a um espaço muito pequeno,
materialmente falando.
Percebia
suas agitações, suas turbulências, quase ao ponto de explosão.
...
Enquanto
permaneci nesse estado, vários insigts surgiram
e foram anotados, em agendas; muitas agendas.
Um
livro lido em 1980, abriu-me espaços ainda maiores e, de certa forma, direcionou-me
mais intensamente, à Física ─ O Espírito, Este Desconhecido, de Jean E. Charon,
escrito por ele na década de 50.
Um
pequeno trecho desse livro, é esclarecedor do meu entusiasmo, por ele.
“Em resumo, meu trabalho sobre as partículas
elementares em física me mostrou que algumas dessas partículas encerram um
espaço e um tempo do espírito, coexistindo com o espaço e o tempo no qual toda
a física, desde Aristóteles, tem se esforçado para descrever a matéria e sua
evolução.”
Em
1984, resolvi “coletanear” tudo que havia anotado, durante muitos anos; nasceu então o Ensaios sobre a Não Matéria; esse nome
foi mudado para EgoCiência e SerCiência,
bem mais tarde.
Mas o
livro estava longe de ficar “completo”; a parte 2 foi desenvolvida entre 1987 e
1990.Em 1996, exatamente no dia 21 de setembro, “captei” a 3ª parte, do primeiro livro; foi algo de indescritível clareza e, totalmente diferenciada, em sua totalidade, da Parte 1 e 2 (observação em itálico por constar da página 179 ─ Espaço 2).
A 4ª e
última parte, foi escrita nos primeiros seis meses de 2008.
Com
essas 4 partes, o leitor(a) poderá conhecer o passo a passo de uma caminhada
bastante árdua, com objetivo diria ─ quase subliminar ─ de esclarecer questionamentos
porém, sem meta definida, de chegada.Eis a razão de estar divido, em 4 partes.
O
segundo livro ─ EgoCiência e SerCiência ─ Em busca de conexões quânticas,
nasceu da necessidade de buscar mais conexões com a física ─ mais
especificamente, a F.Q ─, além das que já havia, percebido.
O
terceiro ─ EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas, buscou abrir
um espaço de ligação mais direta entre o que foi escrito, nos anteriores, e
determinadas situações vivenciadas/pensadas/analisadas por nós, animais
humanos.
Outra
pergunta feita é sobre a razão de usar a designação de Ensaios, nos 3 livros.
Ensaio é um
gênero literário mais livre, mais flexível.
O
filósofo espanhol, José Ortega y Gasset, definiu Ensaio como: “A ciência sem
prova explícita”; esta definição
justifica, totalmente, o uso desse gênero para os 3 livros, em questão, até
mesmo pelo próprio título inicial ─ EgoCiência e SerCiência.
Foi
questionado, o porquê de, nos dois
livros sequenciais ao EgoCiência e
SerCiência ─ Ensaios, repetir partes que
declaro considerar, essenciais.
A razão
disso é simplesmente facilitar ao leitor, a compreensão de pontos fundamentais
dos livros sequenciais, caso não tenha lido o primeiro que deu origem, aos
outros dois.
Foi
perguntado, também, qual a razão de não tê-los editado.
Tentei,
como está relatado, nos livros;
entretanto, qual editora assumiria o risco de editar algo, de alguém totalmente
desconhecido, propondo coisas que iriam contra alguns paradigmas extremamente
sérios?
Claro
que houve, em princípio, certa frustração. Entretanto, quando soube que o
grande Fritjof Capra teve seu 1º livro ─
O Tao da Física ─, rejeitado por
todas as editoras tentadas por ele, isso trouxe certo conforto justamente por
ele já ser um físico de renome, nessa época. O livro, então editado com ajuda
de grande amiga dele, recebeu de parte
da comunidade científica, ferozes ataques pela “junção” da Física com a Mística
Oriental e abriu-lhe caminhos altamente favoráveis para o Ponto de Mutação,
livro que sempre considerei de extrema importância ser conhecido e lido pelo
maior número, de pessoas.
Espero,
sinceramente, que entendam que o comentário acima, não faz uma conexão pessoal
entre Fritjof Capra e eu; é lógico que
não. Comentei apenas para mostrar o quão difícil é, até para quem já tem status reconhecido, “desafiar” série
imensa de paradigmas ardorosamente,
defendidos.
Falando
em Fritjof, enviei a ele a 3ª parte do 1º livro; uma amiga fez a versão para o
inglês e mandei com uma carta, anexa. Alguns meses depois, recebo
correspondência dele ─ que guardo até hoje ─ com palavras de incentivo a
continuar pesquisando sobre o assunto, enviado. Fiquei extremamente tocada pela
gentileza e atenção, dessa resposta; foi uma surpresa, para mim.
Devo
confessar, com sinceridade, que dentro de mim ─ bem lá dentro ─ havia uma forte resistência em colocá-los à venda;
em nenhum momento, passou pela minha cabeça ganhar dinheiro, com eles, caso
fossem editados; creio que esse desejo interior tenha também colaborado, para fechamento das portas, das editoras.
Sentia,
entretanto, que eles precisavam sair para o mundo ─ ou parte dele; assim,
quando um grande amigo propôs lançá-los para download, percebi que aí estava o
que sempre quis ─ deixá-los seguir, totalmente livres para irem ao encontro de pessoas que possam entendê-los e
receber, deles, um quantum de LUZ, tal qual aconteceu comigo, ao compreender o que me havia sido
“informado”, durante toda essa caminhada, que não se encerrou e nunca se
encerrará, no composto quântico.
─ qualquer erro, por favor,
nos informe.
EgoCiência e SerCiência ─
Ensaios
EgoCiência e SerCiência ─ Em
busca de conexões quânticas
EgoCiência e SerCiência vs.
Algumas questões humanas
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