domingo, 30 de dezembro de 2012

RESSIGNIFICAR


 

RESSIGNIFICAR  

Com certeza, esse verbo existe, independentemente de não tê-lo encontrado em nenhum dos dicionários,  mais conhecidos.
Já a palavra ressignificação, de largo uso em PNL e também na psicologia começa a ser introduzida, há algum tempo,  em um ou outro artigo, que tenho lido.

Comecei a prestar mais atenção no “significado” de ressignificar;  me apaixonei pelo contexto de sua aplicação e,  pela incrível oportunidade de criação de novas sinapses a cada “exercício” de ressignificação.
Não diria que é exclusividade do animal humano atribuir significado; somos, entretanto, os representantes do reino animal que podem pensar sobre o significado para nós, para a sociedade, de coisas, palavras, pensamentos, símbolos, teorias,  etc., etc., etc..

Sem entrarmos em análises mais profundas sobre significante e significado, justamente pela falta de mais conhecimento, de minha parte, simplifico dizendo que sob minha ótica, tudo que vemos, ouvimos, percebemos é um significante.
Agora mesmo, enquanto escrevo, um pequeno pássaro pousou no portão da garagem. Ele é um significante; seu significado, mais comum, é sua própria categoria animal ave mais especificamente, um pássaro. Particularmente, entretanto, seu significado mais profundo, para mim, é Liberdade! Ao ver um pássaro, não penso nele, como tal e sim, como um Ser Livre que pode ir e vir, a hora que bem quiser, sendo regido apenas pelo instinto.

Como significamos o que nos rodeia? 
Essa pergunta não é minha, por essa razão o itálico; pertence a alguém que não sei dizer, quem.

A maioria dos significados nos foi “imposta”, de uma forma ou de outra; recebemos, desde infância ou até antes um “pacote” de significados que adotamos sem, praticamente, nenhum questionamento.

Animais humanos muito, muito anteriores a nós criaram palavras para designar coisas imprimindo, nessa própria designação, o significado de tais coisas.
Nós, animais humanos, durante gerações e gerações utilizamos desses significados, incorporando-os em nosso próprio campo mental.

Entretanto, creio que a pergunta feita, parágrafos acima, poderia nos levar a pensar que, independentemente dos significados já existentes nós, animais humanos mesmo sem intenção de fazê-lo ressignificamos vários deles.
É interessante o exercício do pensamento em ressignificar; para a maioria de nós, tudo parece tão certo, tão bem designado/significado. Com o passar do tempo, entretanto, vamos observando a série imensa de “armadilhas” mentais/emocionais de muitos significados “adotados”, por nós.

E aí está o interessante da questão somos nós, individual e solitariamente,  que deveríamos pensar sobre ressignificação; ressignificação  de nós mesmos, do sentido/significado  que damos a tudo que nos rodeia , à própria vida, natureza, planeta pois estes, de forma muito especial, alteram seus próprios significados através de término e princípio de inúmeros ciclos, como os mais recentes, por exemplo.
Ressignificar, em última instância, pode ser um importante exercício de Percepção, Imaginação e Inovação.

Por pensar assim é que deixo, no final deste, sugestão de vídeo que traz uma das mais lindas e ressignificativas, canções.
http://www.youtube.com/watch?v=RbJq2rshQJ8&list=PL1B68457EEA4125D3

Maria Estrela Lunar Amarela

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Livros disponibilizados para download:

EgoCiência e SerCiência Ensaios
http://pt.scribd.com/doc/66202227/egociencia-livro01-110417160819-phpapp02

EgoCiência e SerCiência Em busca de conexões quânticas
http://pt.scribd.com/doc/77816149/egociencia-livro02-02

EgoCiência e SerCiência versus Algumas questões humanas
http://pt.scribd.com/doc/90894043/EgoCiencia-e-SerCiencia-versus-Algumas-questoes-humanas

 

 

domingo, 9 de dezembro de 2012

DEZEMBRO DE 2012


 
Estamos em dezembro de 2012, mês/ano exaustivamente indicado como finalizador de 2 mega ciclos.

Tudo, absolutamente tudo, é regido por ciclos.
Um exemplo, em nós mesmo, é o famoso ritmo circadiano, período de aproximadamente 24 horas que define padrões comportamentais biológicos,  na estrutura quântica corpo humano.

Pela manhã, proteínas que vão estimular genes que se expressam durante o dia, são ativadas; ao entardecer, as proteínas  LHY e CCA1, diminuem e surge, em potencialidade, a proteína TOC1, preparando a dinâmica do processo para o período noturno. Isso acontece diariamente, em nós,  de forma praticamente, imperceptível.
Para a ciência atual, o ritmo circadiano, além da influência biológica, em todos os seres da Natureza,  alcança conjuntura astronômica e geológica.

A simples noção de um ciclo tão intrínseco a nós,  pode despertar a certeza de outros milhares de ciclos que, como tal, têm período de duração/mutação.
Dessa forma, é mais fácil compreender a importância dos dois mega ciclos que estão por encerrar.

Vamos deixar que Gregg Braden, autor de vários livros de grande sucesso, entre eles Efeito Isaías nos fale, sobre um deles:
Código Temporal 1: Estamos vivendo o término de um ciclo de tempo de 5.125 anos uma era mundial que os antigos maias calcularam que terminaria no solstício de 21 de dezembro de 2012.”

Gregg Braden comenta ainda:  “Para fazer uma ideia melhor de como é raro o fim de um desses ciclos, considere que os últimos humanos a testemunhar a passagem de uma era mundial para a seguinte viveram no ano 3114 a.C., uns 1.800 anos antes da época de Moisés e do Êxodo bíblico.” (trechos extraídos do livro O segredo de 2012 ,  do autor em questão).
A raridade desse ciclo, acima referenciado, empalidece frente ao outro, também previsto para encerramento provável, neste ano o de 26.000 anos, denominado pela ciência de Precessão dos Equinócios.

Dois ciclos, uma mesma data para encerramento!
Como ficar alheio a esses dois fantásticos, acontecimentos?

Cada ciclo que se encerra, dá início a outro; a frequência do ciclo final é substituída  pela do novo ciclo e isto sempre EVOLUTIVAMENTE ou seja, com uma frequência superior daquela dominante, no anterior.
No mesmo livro acima citado, o autor comenta sobre um programa desenvolvido por um etnobotânico e escritor Terence McKenna ,  programa esse baseado na sequência do I CHING, com o intuito de abrir uma janela para entender o passado, assim como o tempo presente na história. Com sua criação, McKenna considerou ter descoberto um modo de representar graficamente a complexidade crescente da mudança, no decorrer do tempo. Isso resultou numa forma de onda especial denominada timewave zero (onda temporal zero), título dado por ele ao seu programa.

Gregg Braden nos esclarece, então, a razão de ter comentado o trabalho de McKenna:
“Menciono aqui o programa Onda Temporal Zero de McKenna  por causa dos seus resultados. Há um único ano que ele identifica como o ponto em que podemos esperar o que chamou de máxima complexidade e novidade no nosso mundo. Não é surpresa que esse ano seja o mesmo que já está profundamente gravado na psique coletiva: o final do grande ciclo maia de 2012.” (negrito da autora deste).

Vimos,  parágrafos acima, que cada novo ciclo traz uma frequência diferenciada daquela que “envolvia” o ciclo anterior; essa nova frequência, nos informam,  é superior a anterior portanto, EVOLUTIVA.
Com a esperança de que essa nova frequência propicie uma mudança positiva, no campo mental/espiritual do animal humano, milhares e milhares de pessoas irão se reunir dia 12 deste mês, às 12:00 horas, em muitas praças do mundo, repetindo a mesma cerimônia dia 21.

Ressaltamos data e hora, desses encontros, pois consideramos que, independente de onde estivermos e do pensamos, sobre, poderíamos energizar nosso campo mental e enviar pensamentos de   LUZ, HARMONIA E PAZ  , ao planeta Terra permitindo, dessa forma, criarmos ao redor de Gaia,  um imenso campo vibratório/ressonante alimentado por milhares e milhares de pensamentos, inclusive os nossos.
Muitas pessoas, hoje, tem conhecimento melhor das incríveis potencialidades do pensamento; o próprio autor acima referenciado, em seu livro mais conhecido O efeito Isaías , analisa científica e misticamente, o pensamento. Braden, nesse livro nos informa, também,  o seguinte:

“Qualquer resultado que possamos imaginar e cada possibilidade que sejamos capazes de conceber, é um aspecto da criação que já foi criado e existe no presente como um estado “adormecido” de possibilidade.”
E o próprio Braden, nos exorta:

“Portanto, quanto mais amor deixarmos fluir por nossos corpos, mais adaptados estaremos para enfrentar o que possa acontecer em nossas vidas. E podemos conduzir todo nosso planeta mediante nossos pensamentos positivos em conjunto para o melhor futuro possível.”
É exatamente o estado “adormecido” de LUZ, HARMONIA E PAZ que sonhamos seja DESPERTADO ─,  pelo campo vibratório/ressonante de nossos pensamentos perfeitamente UNIDOS!

Maria Estrela Lunar Amarela

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sábado, 1 de dezembro de 2012

POSSE DO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL



Assisti, dia 22, a posse do Ministro Joaquim Barbosa como Presidente do STF.
Ouvi os principais discursos; queria saber, exatamente, o que seria falado, nessa ocasião.

Dentre eles, o que considerei mais claro, mais objetivo, mais sensato, mais realista foi o do Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil dr. Ophir Cavalcanti.
Ele expos, com clareza, os inúmeros empecilhos para que a Justiça, em nosso País, chegue a uma situação o mais próximo possível, do ideal.

Falou sem o uso extensivo de termos jurídicos e/ou filosóficos; provavelmente, em função disso, foi mais direto e claro naquilo que pretendia expor.
Em quase todos os discursos foi ressaltada a necessidade do Poder Judiciário ser totalmente independente. Isso nos faz pressupor que não devam existir vinculações e/ou dependências de qualquer,  matiz.

Após assistir essa posse e discursos algumas perguntas ficaram “bailando” em meu campo mental; vou comentá-las, na sequência.
Temos, no Brasil, a TV Justiça diretamente ligada ao Supremo Tribunal Federal.

Minha pergunta é: tendo o STF sua própria emissora, qual foi a razão de “aliar-se” com uma rede de TV, para “divulgação” do processo da Ação Penal 470, em tempo real, durante dias e dias?  
Como foi “negociada” essa abertura do Poder  Judiciário?

Por que essa rede,  especificamente,  e não,  uma outra?
Esse tempo consumido, pela transmissão desse julgamento, quem o patrocinou?  Afinal, a grade de programações normal, foi totalmente substituída durante as horas em se levava ao ar o julgamento e isto, durante vários e vários dias.

Qual o motivo maior que levou o Supremo Tribunal Federal a essa “união”?
Ao sistema midiático capitalista/neoliberal, da rede em questão, não há necessidade de saber quais razões, para tal;  uma grande parcela do povo brasileiro sabe, em profundidade, quais são elas.

O outro ponto, extremamente questionado por mim em relação ao julgamento, em destaque, questão essa não mencionada em nenhum dos discursos, é claro, foi a decisão tomada de condenação de alguns réus sem prova,  irrefutável.
Claro que se sabe que muitos e muitos, assim o foram;  não creio, entretanto, que algo tenha sido tão juridicamente, contundente. Esse “expediente”, diga-se de passagem, foi bastante utilizado,  inclusive no tempo da Inquisição;  aliás, a Ação Penal 470, apresentou certa “similaridade”,com esse período, isto sob meu ponto de vista, é claro. 

Busquei por jurisprudência, sobre.
Se não houver jurisprudência, sobre condenação sem provas irrefutáveis, e sim, baseada apenas em ilação, isso demandará “institucionalização”  de ILAÇÃO, como substituta à prova irrefutável, algo que será extremamente perigoso e prejudicial para qualquer réu, em qualquer circunstância e, principalmente,  para a democracia brasileira.

Vamos ver definição de ilação, dada em dicionário.
lação s.f. inferência, dedução ou conclusão.

O recurso da ilação,  é algo que irá depender, única e exclusivamente do “pensamento do juiz”, sua forma de ver o que está em sua competência, julgar. Não existe, fora disso, nada que permita, portanto, substituir a prova irrefutável, pela ilação;  fica apenas a critério do juiz, assim fazê-lo.
Foi o que ocorreu, em parte do julgamento de envolvidos,  na Ação Penal 470.

Quando tentamos analisar fatos como esse, concluí-se que aquilo que se propôs chamar de JUSTIÇA é algo que,  em última instância, dependerá  de como cada um de nós, nos relacionamos com ela e assim, o que cada um vai considerar como justiça, ou não; portanto, quase uma questão de foro íntimo, seja na vida privada ou no desempenho de “lide”  jurídico.
Não chegamos, ainda, em uma Justiça ideal primeiro,  por sermos animais humanos; somos falhos, somos tendenciosos, somos exclusivistas, somos preconceituosos; tudo que nos for favorável, é justo e nem sempre consideramos justo, o que é favorável a outros animais  humanos, mesmo que isso possa advir de merecimento.

Há muito, considero que a famosa e mais conhecida representação da Justiça – de olhos vendados, deveria ser banida; aliás, a representação original não tinha venda nos olhos; essa foi uma contribuição do povo alemão, totalmente aceita, desde então. Talvez o mais certo,  seria tirar a sua venda e deixar apenas a espada que simboliza a força de que dispõe para impor o direito; ou então, substituí-la pela da Deusa de olhos abertos e sem venda; creio que ela está mais em acordo, com a realidade da Justiça, no Brasil e no Mundo e isso, em qualquer instância.
O assunto Justiça tem vastíssima literatura sobre; não é,  em hipótese alguma,  nossa intenção ir além do que dissemos acima, até mesmo pela insuficiência total, de conhecimento.

Entretanto, não podemos deixar de dizer de nossa máxima preocupação com os rumos que a Justiça, no Brasil tomará,  após o uso totalmente aberto e claro do recurso Ilação, para condenação de alguns réus da Ação Penal 470, batizada pela mídia capitalista/neoliberal como O julgamento do século.
Faz-se necessário repetir, novamente, que nossa rebeldia contra a Ação Penal 470, nada tem com tudo aquilo com o que foi fundamentada; somos, entretanto, totalmente contra a forma como foi explorada, tanto dentro do próprio STF quanto na mídia capitalista/neoliberal e, pela condenação de alguns réus,  baseada apenas em ILAÇÃO.

Encerramos, deixando um pensamento, computado a Sócrates:

“TRÊS COISAS DEVEM SER FEITAS POR UM JUÍZ: OUVIR ATENTAMENTE, CONSIDERAR SOBRIAMENTE E DECIDIR IMPARCIALMENTE.” (negritos nossos)

MariaEstrela Lunar Amarela

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