sábado, 13 de julho de 2013

PRECISO QUE SEJAM, SINCEROS!



Este post seria para dar continuidade às respostas ao Sílvio, falando um pouco de Física Quântica.

Entretanto, via face, houve entre mim e um dos componentes de minha lista de amigos, um certo atrito de opiniões que, em meu entender, é extremamente salutar desde que se resguarde, certa dinâmica positiva, em relação a ele.

Resolvi postar a mensagem dele, sem identificá-lo tendo certeza de que não incorro em nenhum erro.
O motivo de tê-lo feito, é simples.

Como comentei em outro post, quando se está dentro de uma situação não se tem, na maioria das vezes, visão clara, da mesma.
Assim sendo, e mediante o que vai ser lido abaixo gostaria, sinceramente, que os que costumam ler as postagens confirmem ou não se devo preocupar-me com a parte em negrito; é preocupante, para mim, essa opinião pois, apesar de sempre dizer que escrevo movida por um imenso interesse em me comunicar é intenção verdadeira que isso seja feito, da melhor maneira possível, dentro de todas as minhas, limitações.

Não postulo, a mim, o rótulo de escritora; há uma enorme diferença entre simplesmente escrever e ser um escritor; este tem muito mais obrigação de ser impecável em seu estilo e composição; muitos deles, inclusive, contam com o olhar crítico, do revisor de texto, que tem por missão acomodar tudo o que foi escrito, de forma linguisticamente correta, não esquecendo que a linguística abrange, praticamente, todos os aspectos referentes a uma determinada língua gramática, sintaxe, etc..
A parte colocada em negrito, causou-me preocupação real e, é ela a razão da pergunta que deixarei, ao final deste.

Já respondi a esse comentário esquecendo, entretanto, de considerar 2 pontos.
Quando usei aspas, não o fiz pejorativamente; usei-a em conformidade com regras gramaticais que nos indicam a utilização, delas, ao se mencionar algo dito/afirmado, por outra pessoa. Assim, ele cometeu um pequeno engano em sua “ácida” resposta.

O outro ponto foi seu julgamento feito por pura ilação; ao lhe dizer de minha tendência à rebeldia, achou-se no direito de julgar-me como comunista, salientando ser nas palavras dele “uma espécie de cúmplice de todos os regimes comunistas da história”.
Julgar por ilação, deve ter sido uma lição que ele aprendeu do Ministro do Supremo Tribunal que praticamente tornou-o legítimo, em julgamentos

Desconsidero, esse tipo de julgamento; é um julgamento baseado apenas em inferência que é uma operação exclusivamente intelectual, portanto, dependente da “vontade” do intelecto, do julgador.
Tendo focado esses dois pontos, vamos à mensagem.

 : "Maria: talvez minha resposta seja muito ácida e, de antemão, peço que releve o como escrevo e se apegue ao "que". Fui atrás do seu blog para ler seu post mencionado. Notei, como em todas as vezes que você escreve, que seu domínio da língua portuguesa escrita é deficitário. Alguns trechos, várias vezes, não são inteligíveis por falta de exatidão na forma. Disso resulta que seu estudo pouco frequentou a linguagem. Para quem se propõe escrever e debater publicamente, sugiro cuidar urgentemente disso, pois para debater é preciso ceto nível de domínio dos termos e meios de expressão destes mesmos termos. Em segundo lugar, as aspas sobre meu catolicismo são desnecessárias: cite-o naturalmente, sem recorrer ao velho e surrado recurso. Aliás, mesmo não sendo católica, sendo rebelde demais como você disse, poderia ainda manter o respeito à personagem histórica que a Igreja é e reconhecer a dívida cultural que temos com ela. Seria apenas uma questão de honestidade intelectual da sua parte. Já sobre o conservadorismo, bem, eu não posso discuti-lo com você. Você não é filiada a partido político algum, mas deixa bem clara sua perspectiva revolucionária, tornando-se assim uma espécie de cúmplice de todos os regimes comunistas da história o que, a meu ver, impossibilita um debate sério. Sua leitura é a da 68 e eu ficarei no mesmo lugar onde estou, sem qualquer intenção de tirá-la disso. Na minha visão, seu problema não é intelectual, mas antropológico. Se o homem é o que Marx disse que é ... bem, só posso desejar a você boa sorte. Esperamos que não haja inferno então. Abraço."

Mediante o acima peço, com sinceridade, resposta à questão: devo preocupar-me com o que consta da parte salientada, por mim, em negrito?  A resposta pode ser apenas um Sim ou um Não, para facilitar a quem não quiser dar maiores detalhes.

Agradeço, de antemão.

Maria-Estrela Lunar Amarela

  algum erro detectado, por favor, nos informe.

2 comentários:

  1. "Seu estudo pouco freqüentou a linguagem" é uma afirmação completamente inútil que denota um preconceito comum - e se olhamos como os "estudados" e "preparados" entregam o dinheiro e o patrimônio público aos interesses privados, esse preconceito de revela imbecil ao extremo. O cara pede pra você desconsiderar a forma pra levar em conta o conteúdo do escrito dele, mostrando dois pesos e duas medidas. Em princípio não discuto com católicos ou quaisquer outros religiosos - pretender alcançar a "verdade" ou possuir a exclusividade das preferências divinas, habitando essa poeirinha cósmica que é o nosso planetinha, em torno de uma estrelinha anã entre bilhões e bilhões de sistemas planetários imensamente maiores, com centenas ou milhares de planetas - entre bilhões de GALÁXIAS -, pra mim é de uma tremenda precariedade, uma infantilidade espiritual. A inquisição, instituição tenebrosa que atuou queimando, proscrevendo, torturando e perseguindo milhões, apesar de não dispor mais dessas práticas hediondas, continua viva no seio da santa madre igreja, causando calafrios nos historiadores mais humanizados. Não considero essas opiniões, acho que não merecem respostas, são lotadas de preconceitos e hostilidades, grosserias e insultos com os quais não se precisa tratar.

    Todos os sistemas cometeram crimes e esse papo dos crimes comunistas vira farinha se comparados aos permanentes crimes do capitalismo - basta olhar a miséria, a pobreza, a exploração e o predomínio dos interesses empresariais assassinando, excluindo, sabotando milhões de vidas, todos os dias à nossa volta.

    Mas acho que tem vírgulas demais no teu texto, se é que você não se incomoda com a observação. A começar pelo título que, na minha opinião, não precisa de vírgula e até confunde, com ela.

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    1. Eduardo, agradeço pela resposta. Não me incomoda, de forma alguma, o comentário sobre as "virgulas"; creio que é uma pequena mania que vou ter que vencer!
      Um grande abraço e continue em sua luta, certo!

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