quinta-feira, 24 de outubro de 2013

EGOCIÊNCIA - PARTE 2

Postando parte final do ESPAÇO 22 - EGOCIÊNCIA - do livro EgoCiência e SerCiência - Em busca de conexões quânticas.

A descoberta de não ser, para mim, não foi aterrorizante, nem tampouco, aniquilante; diria que ela simplesmente foi fantástica pois os questionamentos muitos deles que levavam-me ao “embrionar-me” neles, tiveram, de forma natural, respostas. 
Quem perguntava?  Quem respondia?  indagações que você leitor (a), deve estar fazendo, e que respondo dizendo que tanto as perguntas quanto as respostas eram “decididas” e “definidas” pelo ente Ego.  Se as perguntas, aparentemente, poderiam ser feitas por “mim”, as respostas só poderiam ser dadas por outro “alguém”; a profundidade delas das respostas , não caberia no racional e lógico do humano comum, como “eu”. 

A descoberta da Não Matéria e do Ego, como ente quântico, infuso na Não Matéria e atuante, através da matéria estrutura quântica Corpo Humano, no caso , fez com que, tantas coisas para as coisas via total impossibilidade do humano, apenas como pessoa, fazer ou ter acesso, realmente encontrassem seu verdadeiro domínio.
Quanto àquela pergunta que deixamos pendente, sobre quem realmente estaria à frente de tudo que está sendo visto e do que já foi visto, no livro 1, a resposta, em conformidade com o todo pensado, só pode ser uma quem fomentou as questões foi o Ego; também ele trouxe as respostas, das quais, provavelmente algumas já eram de seu conhecimento; outras, entretanto, a conexão dele Ego, com o espaço de atuação do Ser, permitiu-lhe acesso a elas e sua transferência, via Sensações à estrutura quântica para que pudessem ser decodificadas,  pela fala e pela escrita.

Creio que você leitor (a), poderá entender melhor o que foi dito, no parágrafo anterior, ao lhe fazer lembrar, que na 4ª parte do livro 1, dissemos que a primeira parte foi toda ela estruturada, em sua grande maioria, em trechos gravados, quando daquelas conversas comigo mesma. Só que essas conversas, elas aconteciam espontaneamente; não havia um roteiro predeterminado e a mim, parecia não ter muito “domínio” sobre as perguntas e respostas que surgiam. Creio que nesse caso, o Ego estava no comando, o que já não teria ocorrido, quando da 3ª parte, pois, com absoluta certeza, o Ser “comandou” aquelas experiências simplesmente fantásticas!
Mas, você leitor (a), pode ainda levantar outras questões, como por exemplo: “se o ente quântico Ego, como você diz, é um quantum da ENERGIA, que tudo sabe, qual a razão da necessidade de um corpo físico, para experienciar algo que seria, supostamente, de  conhecimento prévio, do próprio ente quântico?

Uma coisa é importantíssimo dizer, antes de tentar uma resposta à pergunta acima; a EgoCiência não tem respostas sobre o INSONDÁVEL; qual a razão da  ENERGIA “trabalhar” desta ou daquela maneira não é, provavelmente, pertinente a EgoCiência; quem sabe a SerCiência possa, num futuro próximo, conceber algo mais profundo, mas ai, o periférico humano deverá estar totalmente sutilizado e não será mais o Ego aprendiz a “informar” sobre, mas sim, o Ser. Portanto, a possível resposta à pergunta do parágrafo anterior, em acordo com o que sinto e senti, é que o ente quântico, terrenamente denominado Ego, evolui de Ego para Ser, isto, dentro da ótica e concepção compatível com o entendimento do humano. Essa “evolução” consiste, provavelmente, no CONHECIMENTO/RECONHECIMENTO dos mais diversificados “campos de atuação” e “frequências” relativas a eles. O campo de atuação, no que diz respeito ao ambiente terreno é, prioritariamente, a estrutura quântica corpo físico, pois é esta estrutura que consegue fazer o “corpo a corpo” com o campo terrestre. A Não Matéria e o Ego interagem com a matéria por ressonância, muito mais por serem os componentes da matéria, também eles, entes quânticos partículas, para a ciência.  A interação por ressonância é perfeitamente possível visto que a estrutura quântica corpo físico, é integralmente atômica, posto ser constituída de átomos. A Não Matéria e o ente quântico Ego, sendo Pura Energia, conseguem então, total “entendimento” da “matéria”, pelas inúmeras frequências emitidas por esta, nos mais diversificados instantes, em função das sensações ou, SENSAÇÕES, através das quais, os entes quânticos, da estrutura quântica corpo físico, “reagem” aos estímulos externos e/ou internos.
Novamente, observe como torna-se complicado explicar coisas que, em si mesmas, são de fácil entendimento, isto em função de nossa estrutura lógica, racional de trabalho e compreensão, além das limitações impostas pelas próprias palavras. Isto aplica-se ao que vimos acima; se a própria matéria é constituída de partículas atômicas, clara está sua possibilidade de interagir com a Não Matéria.  Levantamos a hipótese, em parágrafos acima da possibilidade de existir entre a matéria e a Não Matéria uma superposição, quando observei que a estrutura quântica corpo físico, teria sua “função” exotérica” aparentando matéria, totalmente acoplada à Não Matéria. Seriam, para deixar mais claro, 2 campos de atuação diferenciados porém, com Linguagens compatíveis, facilitando a interação entre Matéria e Não Matéria.

Vou lhes contar algo que faria parte do que é chamado de estória pessoal, lembrando sempre que o faço sem essa conotação. Quando minha mãe deixou esta vida material, minutos antes dela sofrer o fulminante enfarte, tivemos tempo de falar com ela, pois estava lúcida apesar da 1ª grande dor na cabeça, que tinha sentido. Foi nesse pequeno espaço de tempo, que perguntei a ela: mãe, o que a senhora está sentindo?
A resposta que ela deu, calma e tranquilamente foi: “É como se alguma coisa estivesse saindo de mim.  Foram estas as suas últimas e pacíficas palavras.

Qual a razão de ter trazido esse fato para o contexto deste Espaço?
A resposta será dada em termos de hipóteses será que o que ela disse não poderia referir-se ao “desacoplamento” Matéria/Não Matéria?  Será que nessa hora não ocorre o corte da interatividade Matéria/Não Matéria, quando então, a Não Matéria, por ser Pura Energia “liberta-se”, “desprega-se” da Matéria, em definitivo?

Creio que quando houver maior profundidade, em questões como essas, do parágrafo anterior,  poderemos começar a ter vislumbres mais significativos e esclarecedores sobre a possível superposição Matéria/Não Matéria, além de certeza absoluta que se a Doutrina Espírita, tanto quanto a  Mística, o Esoterismo, o Gnosticismo entre outros conhecimentos, similares ─,  forem “estudados” e compreendidos sob a ótica da Física Quântica, teremos abertura de Portais de extrema relevância, para os caminhos futuros.
Encerrando este Espaço e o EgoCiência e SerCiência Em busca de conexões quânticas , será importantíssimo dizer, que quanto mais avalio questões como as que vimos, no livro 1 e neste, percebo que não estava errada em buscar e continuar buscando explicações científicas, para tudo o que foi vivenciado e “captado”. Tudo que já foi explicitado, por grandes entes/seres que vieram a conectar-se com estruturas quânticas dos humanos, parecem ter uma validade muito maior, quando analisado tendo a ciência como fundamento, principalmente a Física Quântica. A humanidade tem, hoje, um instrumental potente para avaliar e corroborar grande parte das questões trazidas por Homens de Conhecimento, por Esotéricos, por Alquimistas, por Místicos, por Poetas enfim, por todos aqueles que vislumbraram aspectos diferenciados, realidades subjacentes, universos paralelos e esse instrumental é a Realidade Quântica, da VIDA, que a Física Quântica está a vislumbrar sem, evidentemente, focá-la desta forma.

O grande físico Fritjof Capra, em seu livro O Tao da Física buscou e propôs paralelos entre a Física Moderna e o Misticismo Oriental, tendo sofrido inúmeras objeções, por figuras do campo científico, pela sua ousadia. Vamos salientar aqui, apenas dois pontos do livro acima citado, sendo o primeiro, em meu entender, diretamente vinculado ao que comentamos no parágrafo acima. Fritjof diz: “O conhecimento místico nunca pode ser obtido pela simples observação, mas somente através da plena participação do indivíduo que nela lança mão de todo o seu ser.” Observe, que  Homens de Conhecimento, Esotéricos, Alquimistas, Místicos, Poetas todos, sem exceção, envolveram-se medularmente, com o Conhecimento; não estavam “olhando-o”, de fora; estavam dentro dele, vendo e não apenas, olhando.
O outro ponto, é o que Fritjof cita no princípio do O Tao da Física. Eí-lo: “Qualquer caminho é apenas um caminho e não constitui insulto algum para si mesmo ou para outros abandoná-lo quando assim ordena o seu coração. (...) Olhe cada caminho com cuidado e atenção. Tente-o tantas vezes quantas julgar necessárias... Então, faça a si mesmo e apenas a si mesmo uma pergunta:  possui esse caminho um coração?  Em caso afirmativo, o caminho é bom. Caso contrário, esse caminho não possui importância alguma. Carlos Castañeda, The Teachings of  Don Juan (Os Ensinamentos de Dom Juan)” (negritos da autora)

Esse pensamento, que é de dom Juan, o nagual, dos livros de Castaneda e que fiz questão de citá-lo do livro desse grande físico para justamente mostrar que um Homem de Conhecimento (termo preferido por dom Juan, em lugar de bruxos ,feiticeiros) pode ter e tem a admiração de outro, que percorre um caminho paralelo, no caso em questão, um físico.
Mas, essa não é exatamente a razão principal dessa citação; a razão principal é de dizer a você leitor (a) que o caminho que percorri e continuo percorrendo esteve e está entranhado em “meu” coração e é o Caminho Científico, pavimentado pelo que chamo de Ciência Mística, por ser, em meu entender, a face “esotérica” da Ciência, de que temos conhecimento.

A mais bela certeza que obtive, trilhando esse caminho, é a de que a VIDA entendida em plenitude é CIÊNCIA e é a mais fantástica, mais verdadeira, mais fascinante, mais maravilhosa que se possa imaginar.
Trilhando esse caminho pude entender, em parte, o que disseram Homens de Conhecimento das mais diversas áreas e eras; pude entender a magnífica harmonia existente no TODO; pude entender a ENERGIA, através do que vi e compreendi, dela. Essa compreensão fez “meu” coração palpitar no compasso do Universo, da Via Láctea, do Sistema Solar, do Planeta Terra, de todos os seres da Natureza, de tudo, enfim, porque esse compasso é quântico e assim sendo, apesar da magnitude da aparente diversidade, ele, o compasso, é UNO.

Terminando, “meu” caminho tem coração; consigo senti-lo no fluxo e refluxo do sangue que o abastece e que é abastecido, por ele; consigo senti-lo quando observo o caminhar das nuvens, o voo dos pássaros, o olhar dos animais, a beleza das flores, a maravilha do arco-íris, o “silêncio” das pedras, a franqueza do mar e o mistério dos rios; a perfeição das estruturas quânticas corpos físicos; enfim, esse caminho tem coração pois ele permitiu uma União maior e muito mais verdadeira com o TODO.  É, esse caminho tem coração; por isso continuo trilhando-o, apesar de todas as aparentes dificuldades, em fazê-lo. 

Autoria: Maria do Rocio Macedo Moraes

Maria-Estrela Lunar Amarela

 

Livros disponibilizados para download

EgoCiência e SerCiência ─ Ensaios

EgoCiência e SerCiência ─ Em busca de conexões quânticas

EgoCiência e SerCiência versus Algumas questões humanas

 

 

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