A descoberta de não ser, para mim, não foi
aterrorizante, nem tampouco, aniquilante; diria que ela simplesmente foi fantástica pois os questionamentos ─ muitos deles ─ que levavam-me ao
“embrionar-me” neles, tiveram, de forma natural, respostas.
Quem perguntava? Quem respondia? ─ indagações que você
leitor (a), deve estar fazendo, e que respondo dizendo que tanto as perguntas
quanto as respostas eram “decididas” e “definidas” pelo ente Ego. Se as perguntas, aparentemente, poderiam ser
feitas por “mim”, as respostas só poderiam ser dadas por outro “alguém”; a
profundidade delas ─ das respostas ─, não caberia no racional e lógico do humano comum, como “eu”.
A descoberta da Não
Matéria e do Ego, como ente quântico, infuso na Não Matéria e atuante, através
da matéria ─ estrutura quântica
Corpo Humano, no caso ─, fez com que, tantas
coisas para as coisas via total impossibilidade do humano, apenas como pessoa,
fazer ou ter acesso, realmente encontrassem seu verdadeiro domínio.
Quanto àquela pergunta
que deixamos pendente, sobre quem realmente estaria à frente de tudo que está
sendo visto e do que já foi visto, no livro 1, a resposta, em conformidade com
o todo pensado, só pode ser uma ─ quem fomentou as questões
foi o Ego; também ele trouxe as respostas, das quais, provavelmente algumas já
eram de seu conhecimento; outras, entretanto, a conexão dele ─ Ego, com o espaço de atuação do Ser, permitiu-lhe acesso a elas e sua
transferência, via Sensações à estrutura quântica para que pudessem ser
decodificadas, pela fala e pela escrita.
Creio que você leitor
(a), poderá entender melhor o que foi dito, no parágrafo anterior, ao lhe fazer
lembrar, que na 4ª parte do livro 1, dissemos que a primeira parte foi toda ela
estruturada, em sua grande maioria, em trechos gravados, quando daquelas
conversas comigo mesma. Só que essas conversas, elas aconteciam
espontaneamente; não havia um roteiro predeterminado e a mim, parecia não ter
muito “domínio” sobre as perguntas e respostas que surgiam. Creio que nesse
caso, o Ego estava no comando, o que já não teria ocorrido, quando da 3ª parte,
pois, com absoluta certeza, o Ser “comandou” aquelas experiências simplesmente
fantásticas!
Mas, você leitor (a),
pode ainda levantar outras questões, como por exemplo: “se o ente quântico Ego,
como você diz, é um quantum da ENERGIA, que tudo sabe, qual a razão da
necessidade de um corpo físico, para experienciar algo que seria, supostamente,
de conhecimento prévio, do próprio ente
quântico?
Uma coisa é
importantíssimo dizer, antes de tentar uma resposta à pergunta acima; a
EgoCiência não tem respostas sobre o INSONDÁVEL; qual a razão da ENERGIA “trabalhar” desta ou daquela maneira
não é, provavelmente, pertinente a EgoCiência; quem sabe a SerCiência possa,
num futuro próximo, conceber algo mais profundo, mas ai, o periférico humano
deverá estar totalmente sutilizado e não será mais o Ego aprendiz a “informar” sobre, mas sim, o Ser. Portanto, a possível resposta à pergunta do parágrafo
anterior, em acordo com o que sinto e senti, é que o ente quântico, terrenamente
denominado Ego, evolui de Ego para Ser, isto, dentro da ótica e concepção
compatível com o entendimento do humano. Essa “evolução” consiste,
provavelmente, no CONHECIMENTO/RECONHECIMENTO dos mais diversificados “campos
de atuação” e “frequências” relativas a eles. O campo de atuação, no que diz
respeito ao ambiente terreno é, prioritariamente, a estrutura quântica─ corpo físico, pois é esta estrutura que consegue fazer o “corpo a corpo” com o campo terrestre. A
Não Matéria e o Ego interagem com a matéria por ressonância, muito mais por
serem os componentes da matéria, também eles, entes quânticos ─ partículas, para a ciência. A
interação por ressonância é perfeitamente possível visto que a estrutura
quântica ─ corpo físico, é
integralmente atômica, posto ser constituída de átomos. A Não Matéria e o ente
quântico ─ Ego, sendo Pura
Energia, conseguem então, total “entendimento” da “matéria”, pelas inúmeras
frequências emitidas por esta, nos mais diversificados instantes, em função das
sensações ou, SENSAÇÕES, através das quais, os entes quânticos, da estrutura
quântica ─ corpo físico, “reagem”
aos estímulos externos e/ou internos.
Novamente, observe como
torna-se complicado explicar coisas que, em si mesmas, são de fácil
entendimento, isto em função de nossa estrutura lógica, racional de trabalho e
compreensão, além das limitações impostas pelas próprias palavras. Isto aplica-se
ao que vimos acima; se a própria matéria é constituída de partículas atômicas,
clara está sua possibilidade de interagir com a Não Matéria. Levantamos a hipótese, em parágrafos acima ─ da possibilidade de existir entre a matéria e a Não Matéria uma superposição,
quando observei que a estrutura quântica ─ corpo físico, teria
sua “função” exotérica” aparentando matéria, totalmente acoplada à Não Matéria.
Seriam, para deixar mais claro, 2 campos de atuação diferenciados porém, com Linguagens compatíveis, facilitando
a interação entre Matéria e Não Matéria.
Vou lhes contar algo
que faria parte do que é chamado de estória pessoal, lembrando sempre que o
faço sem essa conotação. Quando minha mãe deixou esta vida material, minutos antes
dela sofrer o fulminante enfarte, tivemos tempo de falar com ela, pois estava
lúcida apesar da 1ª grande dor na cabeça, que tinha sentido. Foi nesse pequeno
espaço de tempo, que perguntei a ela: ─ mãe, o que a senhora
está sentindo?
A resposta que ela deu,
calma e tranquilamente foi: “É como se
alguma coisa estivesse saindo de mim.” Foram estas as suas últimas e pacíficas
palavras.
Qual a razão de ter
trazido esse fato para o contexto deste Espaço?
A resposta será dada em
termos de hipóteses ─ será que o que ela
disse não poderia referir-se ao “desacoplamento” Matéria/Não Matéria? Será que nessa hora não ocorre o corte da interatividade Matéria/Não Matéria,
quando então, a Não Matéria, por ser Pura Energia “liberta-se”, “desprega-se”
da Matéria, em definitivo?
Creio que quando houver
maior profundidade, em questões como essas, do parágrafo anterior, poderemos começar a ter vislumbres mais
significativos e esclarecedores sobre a possível superposição Matéria/Não
Matéria, além de certeza absoluta que se a Doutrina Espírita, tanto quanto
a Mística, o Esoterismo, o Gnosticismo ─ entre outros conhecimentos, similares ─, forem “estudados” e compreendidos sob a ótica
da Física Quântica, teremos abertura de Portais de extrema relevância, para os
caminhos futuros.
Encerrando este Espaço
e o EgoCiência e SerCiência ─ Em busca de conexões
quânticas ─, será importantíssimo
dizer, que quanto mais avalio questões como as que vimos, no livro 1 e neste,
percebo que não estava errada em buscar ─ e continuar buscando ─ explicações científicas, para tudo o que foi vivenciado e “captado”.
Tudo que já foi explicitado, por grandes entes/seres que vieram a conectar-se
com estruturas quânticas dos humanos, parecem ter uma validade muito maior,
quando analisado tendo a ciência como fundamento, principalmente a Física
Quântica. A humanidade tem, hoje, um instrumental potente para avaliar e
corroborar grande parte das questões trazidas por Homens de Conhecimento, por
Esotéricos, por Alquimistas, por Místicos, por Poetas enfim, por todos aqueles
que vislumbraram aspectos diferenciados, realidades subjacentes, universos
paralelos e esse instrumental é a Realidade Quântica, da VIDA, que a Física
Quântica está a vislumbrar sem, evidentemente, focá-la desta forma.
O grande físico Fritjof
Capra, em seu livro O Tao da Física buscou e propôs paralelos entre a Física
Moderna e o Misticismo Oriental, tendo sofrido inúmeras objeções, por figuras
do campo científico, pela sua ousadia. Vamos salientar aqui, apenas dois pontos
do livro acima citado, sendo o primeiro, em meu entender, diretamente vinculado
ao que comentamos no parágrafo acima. Fritjof diz: “O conhecimento místico
nunca pode ser obtido pela simples observação, mas somente através da plena
participação do indivíduo que nela lança mão de todo o seu ser.” Observe, que Homens de Conhecimento, Esotéricos,
Alquimistas, Místicos, Poetas todos, sem exceção, envolveram-se medularmente,
com o Conhecimento; não estavam “olhando-o”, de fora; estavam dentro dele, vendo e não apenas, olhando.
O outro ponto, é o que
Fritjof cita no princípio do O Tao da Física. Eí-lo: “Qualquer caminho é apenas
um caminho e não constitui insulto algum ─ para si mesmo ou para
outros ─ abandoná-lo quando assim ordena o seu coração. (...) Olhe cada caminho
com cuidado e atenção. Tente-o tantas vezes quantas julgar necessárias...
Então, faça a si mesmo e apenas a si
mesmo uma pergunta: possui esse
caminho um coração? Em caso afirmativo,
o caminho é bom. Caso contrário, esse caminho não possui importância alguma.
Carlos Castañeda, The Teachings of Don
Juan (Os Ensinamentos de Dom Juan)” (negritos da autora)
Esse pensamento, que é
de dom Juan, o nagual, dos livros de Castaneda e que fiz questão de citá-lo do
livro desse grande físico para justamente mostrar que um Homem de Conhecimento
(termo preferido por dom Juan, em lugar de bruxos ,feiticeiros) pode ter e tem
a admiração de outro, que percorre um caminho paralelo, no caso em questão, um
físico.
Mas, essa não é
exatamente a razão principal dessa citação; a razão principal é de dizer a você
leitor (a) que o caminho que percorri ─ e continuo percorrendo
─ esteve e está entranhado em “meu” coração e é o Caminho Científico,
pavimentado pelo que chamo de Ciência Mística, por ser, em meu entender, a face
“esotérica” da Ciência, de que temos conhecimento.
A mais bela certeza que
obtive, trilhando esse caminho, é a de que a VIDA ─ entendida em plenitude ─ é CIÊNCIA e é a mais fantástica, mais verdadeira, mais fascinante,
mais maravilhosa que se possa imaginar.
Trilhando esse caminho pude
entender, em parte, o que disseram Homens de Conhecimento das mais diversas
áreas e eras; pude entender a magnífica harmonia existente no TODO; pude
entender a ENERGIA, através do que vi e compreendi, dela. Essa compreensão fez
“meu” coração palpitar no compasso do Universo, da Via Láctea, do Sistema
Solar, do Planeta Terra, de todos os seres da Natureza, de tudo, enfim, porque
esse compasso é quântico e assim sendo, apesar da magnitude da aparente
diversidade, ele, o compasso, é UNO.
Terminando, “meu”
caminho tem coração; consigo senti-lo no fluxo e refluxo do sangue que o
abastece e que é abastecido, por ele; consigo senti-lo quando observo o
caminhar das nuvens, o voo dos pássaros, o olhar dos animais, a beleza das
flores, a maravilha do arco-íris, o “silêncio” das pedras, a franqueza do mar e
o mistério dos rios; a perfeição das estruturas quânticas ─ corpos físicos; enfim, esse caminho tem coração pois ele permitiu uma União maior e muito mais verdadeira com
o TODO. É, esse caminho tem coração; por
isso continuo trilhando-o, apesar de todas as aparentes dificuldades, em
fazê-lo.
Autoria: Maria do Rocio
Macedo Moraes
Maria-Estrela Lunar Amarela
Livros disponibilizados para download
EgoCiência e SerCiência ─ Ensaios
EgoCiência e SerCiência ─ Em busca de conexões quânticas
EgoCiência e SerCiência versus Algumas questões humanas
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