segunda-feira, 26 de maio de 2014

HEURECA, HEURECA,HEURECA!!!!!!!!!!!!!!



Preciso, urgentemente, falar sobre uma descoberta incrível que fiz domingo, ao assistir programa de “debate” em canal fechado de uma mídia capitalista/neoliberal que, como já comentei, faço-o por exclusivo dever de cidadania.
Foi Sensacional!

O curioso é que a semana passada busquei pesquisar/analisar, seriamente, a razão do País ter sido dominado por uma onda de pessimismo/revolta/descrença justamente para tecer comentários em post, do blog.
Para mim, é claro, questões eleitoreiras trabalhadas, insistentemente, pela mídia capitalista/neoliberal sob o disfarce de que o Brasil está mal, seria uma das razões; entretanto, só esse motivo ainda não fechava, não respondia a minha pergunta: O que, exatamente, o povo brasileiro, não aguenta mais?

Ontem, assistindo ao programa acima referenciado, uma visão contundente tomou conta de mim:

 O SISTEMA MIDIÁTICO CAPITALISTA/NEOLIBERAL É UM SISTEMA CARCERÁRIO, PRISIONAL DE SEGURANÇA MÁXIMA!

Todos, sem exceção, que trabalham nesse Sistema Carcerário, são presos que, ao adentrarem de livre e espontânea vontade, nele, assinam contratos que devem conter cláusulas referentes às benesses concedidas mas também, cláusulas que os privam de várias coisas, entre elas, a abdicação TOTAL AO ─ LIVRE PENSAR!       
Nós, que somos considerados peões do Sistema Capitalista/Neoliberal, somos muito mais livres, que eles!       

Veio, então, a certeza do terrível temor dos prisioneiros quando imaginam que, de repente, os peões possam começar a pensar diferentemente do que eles tentam propor, assiduamente; o temor dobra, exponencialmente, quando pensam em algum sistema de governo que incentive o livre pensar; que conclame os indivíduos da sociedade em questão a participar, ativamente, dos destinos do País, seja ele qual for; temem algum sistema que informe, aos peões, que eles são livres e que eles, os incansáveis trabalhadores desse Sistema Carcerário, são os verdadeiros prisioneiros do Sistema Capitalista/Neoliberal.

ISSO INVERTERIA, EM GRANDE PARTE, A ORDEM ESTABELECIDA PELO STATUS QUO ─ DO SISTEMA CAPITALISTA/NEOLIBERAL ─ DE DOMÍNIO DAS MASSAS!     

Eles, os prisioneiros, temem uma série imensa de coisas, além das acima expostas.

Temem, por exemplo, governos com tendências socialistas; temem governos que queiram minorar situações de pobreza e miséria; temem governos com inclinações nacionalistas ou seja, governos que dentro do possível, resguardem interesses nacionais de seus países; temem toda e qualquer pessoa que pense, livremente e, que exponha, de alguma forma, seus pensamentos.

Não vemos, em nenhum sistema midiático, menção a pensadores do calibre de um Noam Chomsky; os que recebem, dele, algumas benesses são livres pensadores que não sejam engajados social/politicamente; são os que Sartre denominou de “intelectuais tradicionais”, o que confessou ter sido, até a época da Guerra do Vietnã.

Como esse Sistema Carcerário tem ampla influência nas questões políticas, o lobby dele, nos Parlamentos, impede até mesmo a modernização do sistema educacional pois atualizar currículos escolares seria algo bastante temerário, sob a ótica dele.

Vou dar um exemplo, do que coloquei no parágrafo acima.

Em 1986, após ler o livro de Fritjof Capra ─ O Ponto de Mutação, considerei oportuno enviar sugestão de que esse livro fosse adotado para pesquisa/debate nas escolas públicas e universidades do País, adaptando-se sua linguagem ao universo diferenciado das regiões brasileiras, em relação às escolas públicas; tremenda UTOPIA, muito mais por se pensar que estávamos sob regime ditatorial!

Não terminei, ainda, a leitura mais recente ─ O futuro Chegou de Domenico de Masi; mesmo assim, creio que seria outro livro importantíssimo a ser adotado para pesquisa/análise em escolas públicas, preferencialmente, com o intuito de conhecimento/entendimento de diversos sistemas sociais ─ Modelos, como ele define. Interessante observar que o capítulo XV que encerra sua extensa e maravilhosa análise, é o próprio título, acrescido de ─ O modelo brasileiro.

Como gostaria de ser chargista e criar charges em revistas, jornais e telas de televisão com grades emoldurando as respectivas manchetes e os prisioneiros, em suas apresentações diárias, na tv.

Como é bom ver os encarcerados tremendo de medo por situações que lhes sejam indesejáveis; agora, além da palidez de suas caras; da opacidade, de seus olhos; do sorriso desdenhoso; do enquadramento ao estritamente formal, posso ver e sentir o quanto eles nos temem pois sabem, perfeitamente, que não precisamos usar de nenhuma violência para que muros e grades de seu Sistema Carcerário aparentemente, tão sólidos, se desmanchem, no ar (lembrando Marx); eles não saberiam o que fazer quando postos lado a lado dos peões.

O artigo para o blog que foi repentinamente substituído, por este, vai sair mas terá acréscimos importantes em função dessa Maravilhosa Descoberta relatada, neste.

Observação: qualquer impropriedade gramatical, me perdoem; pela euforia da descoberta não estou conseguindo fazer a correção com a devida atenção.

Maria-Estrela Lunar Amarela

qualquer erro, por favor, nos informe.

 

                                 

 

 

sexta-feira, 16 de maio de 2014

"Surto" Filosófico



Creio ser mais que normal, que vez ou outra tenhamos “surtos” filosóficos; pena que são passageiros e não damos a devida atenção.

Aconteceu comigo, esses dias, ao reler Meditações Metafísicas, de René Descartes, livro que li há muito tempo atrás e algo, nessa releitura, chamou minha atenção.

Percebi, com nitidez, o próprio método cartesiano incrustrado, nelas.

No livro o Ponto de Mutação, Fritjof Capra narra que quando Descartes estava com 23 anos, após concentração profunda em análise de tudo que até então tinha conhecimento, percebeu, num súbito lampejo de intuição, os alicerces de uma ciência maravilhosa que prometia a unificação de todo saber. Em noite posterior a isso, Descartes teve um sonho; após este, Descartes teve certeza de que Deus lhe apontava uma missão e dedicou-se à construção de uma nova filosofia científica.

A extensão tomada pelo trabalho de elaborar o que o lampejo havia despertado ─ e o sonho, “confirmado”, foi a total submissão do campo científico ao que foi teorizado, então, por Descartes; o método analítico de raciocínio é provavelmente a maior contribuição de Descartes à ciência; mas, é interessante observar, o quanto Descartes considerava inequívoco, o que era “intuído”; para Descartes, a intuição tinha papel praticamente fundamental, para o conhecimento da verdade.

Houve um ganho extraordinário, do campo científico, com a adoção/aplicação do método cartesiano; a resultante, entretanto, da cisão cartesiana entre mente e corpo, foi profundamente letal ao próprio pensamento humano científico atingindo, por tabela, as áreas humanísticas.

Mas, por incrível que possa parecer, Descartes foi, essencialmente, um filósofo e trabalhava, magistralmente, com a metafísica a qual foi/é sistematicamente anulada, desprezada pela ciência, principalmente a Física pois a metafísica busca questões que vão além do prático, do que é possível testar, mensurar.

Uma obra literária de Aristóteles, composta de 14 volumes, recebeu do compilador de nome Andrônico de Rodes – século I a.C -,  o título de Metafísica pois o mesmo percebeu que os 8 primeiros volumes tratavam de física, enquanto os 6 restantes, consideravam coisas que iam além da física; por essa razão a obra recebeu o título citado. A obra, originariamente abordava filosofia geral.

Em tempos recentes, alguns físicos de renome voltaram-se à metafísica isto porque, a Física Quântica prevê/propõe muito mais do que simples mensurações práticas; ela está forçando a ciência, de forma geral, a buscar auxílio no campo metafísico para entender/aprofundar/corroborar certos pressupostos, dela.

Do livro que inspirou-me esse “surto” filosófico, cito apenas um parágrafo da Meditação Quinta pois considero que ele traz, em si, vislumbres da Física Quântica, conforme abordado nos Livros EgoCiência e SerCiência, disponibilizados para download.

[4] E não só concebo essas coisas com distinção quando as considero em geral, mas também por pouco que lhes aplique minha atenção, concebo uma infinidade de particularidades relativas aos números, às figuras geométricas, aos movimentos e outras coisas semelhantes, cuja verdade se faz aparecer com tanta evidência e concorda tão bem com minha natureza que, quando começo a descobri-las, não me parece que aprenda nada de novo, mas, ao contrário, que me lembro do que já sabia anteriormente, ou seja, de que percebo coisas que já estavam em meu espírito, embora ainda não tivesse voltado meus pensamentos para elas. (negritos meus)

Você deve estar se perguntado e, com razão ─ “mas onde está, afinal, seu surto filosófico, dentro desse contexto exposto, até agora?

Boa pergunta!

Falamos, até agora, um pouco sobre Descartes, seu método mas também, sobre sua essência filosófica; isso pode parecer um paradoxo, se observarmos/analisarmos essa questão até mesmo em função da lógica cartesiana.

Mas, as coisas não são assim, tão abruptamente diferenciadas e os caminhos do pensar são quase, infinitos.

Abaixo, então, o que denominei de “surto” filosófi.

Pensamentos dispersos no éter desconhecido encontram-se, naturalmente, com a metafísica, justamente por vagarem nesse “éter” desconhecido que, a priori, me parece ser, o próprio campo da metafísica.
Quando esses pensamentos dispersos, vagantes pelo éter desconhecido, conseguem aninhar-se no campo material do raciocínio lógico, inserem nele uma lógica diferencial, transcendente que irá procurar pela resultante metafísica, desse vagar do pensamento, no próprio campo racional/lógico/científico.

Então, o GRANDE ENCONTRO, pode acontecer!

O inverso também pode acontecer, subvertendo a ordem anteriormente disposta ou seja, um pensamento determinado como estritamente racional poderá, em sua sequência analítica, alcançar o éter metafísico e, após seu “retorno” ao campo lógico/racional/científico, terá sido ampliado através de uma lógica transcendente que irá procurar a resultante desse vagar metafísico, no próprio campo de onde se “originou”.

Então, o GRANDE ENCONTRO, também pode acontecer!

 
Maria-Estrela Lunar Amarela

algum erro detectado, por favor nos informe.

 

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Sobre partidos políticos brasileiros e eleições




Com a proximidade de mais um período eleitoral, fico me perguntando quais são os critérios, de cada eleitor, para eleger este ou aquele candidato, para qual cargo for.

Substituindo a palavra critérios pela palavra ─ razões, talvez fique mais fácil ter uma panorâmica mais geral, sobre; é o que veremos, mais abaixo.

Somos uma sociedade ainda em aprendizado eleitoral; contando a partir de 1950 até 2010.tivemos apenas 9(nove) eleições diretas, para presidente, pois de 1964 até 1985, as eleições eram indiretas; vivíamos a época da Ditadura.

As pessoas que nasceram em 1985, por exemplo, exerceram seu poder de voto já, 3  vezes (não considerando 2º turno);  em contrapartida, pessoas de minha faixa etária (70 anos) só votaram 6 vezes, para presidência; meu primeiro voto foi em 1989 pois nas eleições de 1960, ainda estava com 16 anos e impedida, pela idade, de votar.

As razões mais conhecidas da maioria de nós, que leva uma pessoa a votar, é a famosa indicação da família, de amigos, simpatia pessoal etc.; para não votar, temos a opinião midiática, que conta muito, infelizmente, já que suas preferências serão as ditadas pelo Sistema, pelo status quo capitalista/neoliberal e isto, de forma mais acirrada em eleições presidenciais.

Não tenho ideia de quantos votam por opção partidária e destes, quantos pesquisam para saber o que, exatamente, compõe a sigla partidária e seus fundamentos principais. Por exemplo, o PMDB ─ Partido do Movimento Democrático Brasileiro, antigo MDB do tempo da Ditadura em que era partido contrário a ARENA este, aliado ao governo militar ─, aponta como fundamentos o sincretismo político, centrismo e o fisiologismo; vamos esmiuçar cada designação, para entendermos melhor.

Sincretismo político, nada mais é do que uma “acomodação” de ideologias aparentemente opostas;

centrismo, como a própria palavra informa, é meio que ficar em cima do muro; nem tanto ao mar, nem tanto a terra, dito de forma bem popular;

fisiologismo, esse termo identifica relação de poder político em que ações políticas e decisões são tomadas em troca de favores; encontramos nos 32 (TRINTA E DOIS) partidos registrados no TSE, 8 com esse mesmo “perfil” – fisiologismo.

Salientei o número de partidos existentes por considerar isso, um verdadeiro Absurdo, apesar de sabermos, muito bem, a razão para tal.

Creio que essa questão terá que entrar, um dia, no que se espera da Reforma Política que até agora, está só na promessa; no meu entender, 5 partidos estaria de bom tamanho para acomodar ideologias; mas, se chegarmos a apenas 10 será um grande ganho, pois ainda existem uns tantos esperando pela aprovação do TSE!

Quem vota em um partido que se diz ─ fisiologista, sabe muito bem o que esperar, dele; entretanto, pelo menos são sinceros pois dizem o que fazem, justamente por terem certeza, que a grande maioria de eleitores, sequer vai procurar saber o que isso significa; além do mais, o fisiologismo parece ser quase dominante na classe política, como um todo, infelizmente.

Vejamos um outro exemplo sobre as características partidárias ─ o DEM ─ Democratas:

Centro direita; conservadorismo liberal; liberalismo econômico; neoliberalismo; democracia cristã

As duas características que coloquei em negrito, determinam sua profunda ligação com o status quo neoliberal além de que, a democracia cristã combate o Estado forte; nesse caso específico observasse, com exatidão, os rumos econômicos pregados pelo partido;  assim, é preciso, sob meu entendimento, prestar atenção ao anseio de votar em tal; infelizmente os mais jovens não sabem o que representou e ainda representa ─ pois não nos livramos, totalmente deles ─ governos de cunho determinantemente neoliberais. Creio que teríamos que nos interessar mais em saber das mazelas múltiplas que o neoliberalismo causou em quase todos os países, do mundo.

A panorâmica brasileira em relação à bandeira ideológica principal, de cada partido é assim composta:  partidos de esquerda, 7; os de centro-esquerda, 8; direita, 1; centro-direita. 3; centrista, 13.

Mas, em termos de condição do exercício do voto, o que vimos acima é apenas uma pequena parte do todo a ser analisado por quem quer dar um sentido responsável, a seu voto, seja em que esfera a eleição for realizada ─ municipal, estadual, federal e, para que cargo for ─ vereadores, prefeitos, deputados estaduais, governador, deputados federais, senadores, presidente.

Particularmente, como não tenho opção partidária e sim, ideológica ─ e esta é de esquerda ─, sempre votei, também, com base em minha intuição; ver/ouvir candidatos faz-me perceber na forma de olhar, nos gestos, no tom de voz, nas palavras o que há, realmente, de mais interno, neles; confesso que até hoje, não tive nenhuma desilusão mais cruel, em ralação aos que optei, votar.

Em 1989, votei em Brizola; foi uma escolha difícil porque simpatizava com Roberto Freire que hoje, debandou-se para o neoliberalismo; em 1994, tornei a votar em Brizola; 1989 ─ após uma intensa campanha solitária contra o candidato Collor, no bairro onde morava ─, votei em Ciro Gomes; 2002, 1º turno Ciro e 2º turno Lula, pois não queria Serra de jeito nenhum; 2006, em função de toda pesquisa que fiz, votei em Lula; essa pesquisa foi tão abrangente e séria que alguns amigos meus, ao vê-la/analisá-la, decidiram-se por Lula, mesmo sendo de partido contrário, deles.

Em 2010, votei em Dilma por ter acompanhado seu trabalho na Casa Civil, por ser mulher e pela possível continuidade dos projetos sociais, principalmente os voltados às classes pobres.

Este ano, promete ser bastante cruel o pleito, em função da maciça carga de interesses do Sistema capitalista/neoliberal; temo, inclusive, por situações extremas pois o pouco que vejo em redes sociais, o clima é quase como guerra de facções com postagens de baixíssimo nível e alto grau de ódio, mesmo. Esse fato, em especial, fez-me enviar carta ao Ministério da Defesa ─ Ministro Celso Amorim, mês passado, chamando atenção para o verdadeiro ─ Risco País ─ totalmente diferenciado daqueles “combinados”, das agências internacionais, de risco. Essa carta, de 4 folhas, criticou vários pontos e chamou atenção para outros que, sob minha ótica, estavam sendo negligenciados; citarei, dela, apenas os dois últimos parágrafos ─ O povo não pode e não deve ficar alheio ao que estão fazendo aqueles que por ele, foram eleitos; em anos passados, isso poderia parecer ─ insignificante; na atual conjuntura nacional/mundial, isso é ─ IMPRESCINDÍVEL!

Na esperança de que esta carta tenha sido pelo menos lida, encerro embalada pela sensação de Dever Cumprido.

Voltando, não tínhamos esse clima pesado, no Brasil; pelo que analisei, tudo começou nas eleições de 2010, tornando-se bem mais agressivo, neste ano.

Demonstrei, em outros artigos, minha imensa preocupação com o País; é um período crítico em que todos os setores negativistas, estão se aproveitando de qualquer situação para elevá-la ao cubo, quanto sua gravidade; isto é extremamente perigoso tendo em vista que até internacionalmente, a mídia capitalista/neoliberal contribui para reforçar o trabalho de suas congêneres, brasileiras.

Temos problemas, sim.

Deles, computo como mais sério exatamente a questão política; necessitamos, urgentemente, de uma REFORMA AMPLA, que envolva todas as questões partidárias e outras tantas mais. De uma forma ou de outra é preciso exigir transparência em todas as esferas públicas e daqueles a elas, relacionados; não podemos esquecer que afinal, vereadores, prefeitos, governadores, deputados estaduais, federais, senadores e presidentes ocuparam e ocupam esses cargos por total deferência, de cada eleitor.

Quanto a nós, chamados genericamente de Sociedade Brasileira, temos que aprender a não só reclamar; temos que aprender a questionar ações ─ sejam de que esfera for ─; temos que cobrar, cada vez mais, nosso direito de participar ─ através de recursos disponíveis ─, dos caminhos políticos/econômicos/educacionais, do Brasil.

Precisamos levar a todos a certeza de que o melhor poderá ser o entendimento, a vivência, o ativismo de uma Democracia Participativa; apenas votar, mesmo que de forma consciente, não basta; precisamos agir e fazer valer, nossas ações; só conseguiremos tal, com movimentos que sejam a máxima expressão de cidadania ou seja, com foco no que realmente desejamos e sem atitudes baixas e inconsequentes; muitos querem que nossa forma de ação seja desordenada/inconsequente pois facilitaria seus planos de ação político/partidária.

Falando em atitudes baixas e inconsequentes, dentre as pessoas que tenho, no face, há uma que parece ter enlouquecido; parecia ser centrada e ativa, politicamente, até tempos atrás; agora, neste período eleitoral seu nível de postagens é terrivelmente marcado com ódio extremado; não é uma oposição saudável que critica o que realmente tem que ser criticado; que defende o que acredita, de forma holística; é uma destemperança total, um ativismo totalmente negativo, pesado, destrutivo, mesmo. Agora, o grupo do qual faz parte está bombardeando com pedidos que Bolsonaro seja candidato à presidência; creio não ser necessário dizer mais nada, não é?

Sei que todos têm direito a opinar; entretanto, se queremos fazer valer uma ideia, expor um ideal podemos, pelo menos, fazê-lo com certa dignidade pessoal, aceitando um bom debate, mesmo que seja conflitante.

Essa forma de tratar questões políticas seria, sob minha ótica, o caminho inicial ─ ideal ─ para desenvolvimento da Democracia Participativa.

 

Maria-Estrela Lunar Amarela

qualquer erro detectado, por favor, nos informe.