MEDIANTE TODA SITUAÇÃO DE
PROFUNDA E MALÉFICA ATUAÇÃO DA MAIORIA DE COMPONENTES DO CONGRESSO NACIONAL,
RESOLVI BUSCAR NO ARQUIVO DE BLOG QUE ASSINO, ESTE ARTIGO DE 2011, EM ESPECIAL.
SERIA INTERESSANTE VERIFICAR,
COMO DETERMINADAS INSTITUIÇÕES INTERNACIONAIS, TÊM RELAÇÃO DIRETA COM SITUAÇÕES
VIVENCIADAS EM DIVERSOS PAÍSES E, ANALISAR SE HÁ ALGO SIMILAR COM O QUE OCORRE,
NO BRASIL, DESDE 2013, MAIS ESPECIFICAMENTE.
PELO QUE SE PODE VER,
FACILMENTE, QUASE TODOS OS PODERES DO ESTADO BRASILEIRO ESTÃO COMPROMETIDOS COM
ALGO QUE NOS ASSUSTA, SEQUER PENSAR E, COMO A SOCIEDADE BRASILEIRA
AINDA NÃO O É DE FATO E DE DIREITO, ESTAMOS CORRENDO UM SÉRIO RISCO.
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LÍBIA ─ QUAL É A
VERDADE?
13/03/2011
Líbia, país do norte da
África, detentor do maior IDH, da região, pontuando 0,847, tem como chefe de
Estado, Muammar al-Khadafi, tão presente nos telejornais
nacionais (?) e internacionais.
Resumidamente, a Líbia também
foi domínio do famoso Império Otomano, que falamos no post sob a Ásia, lembram?
Em 1952, através de resolução
da ONU, a Líbia foi declarada país livre. Logo após, firma contrato para
implantação de bases militares estrangeiras, no país. Em 1954, houve concessão
de bases militares e aéreas aos norte-americanos.
Em 1969, a história da Líbia,
muda; derrubada a monarquia anterior, assume o poder, em 1970, o coronel Kadafi.
De imediato, toma providências no sentido de expulsar os efetivos militares
estrangeiros, da região, decretar a nacionalização das empresas, bancos e
recursos petrolíferos.
É evidente, que logo após
essa insurgência contra o poderio
americano, foi acusado de incentivo ao terrorismo (veja que esse tipo de
acusação, já vem de lonnnnnnga data). Com essa acusação, o presidente Reagan,
em 1986, determinou bombardeio da aviação americana a vários alvos em Trípoli e
Bengazi. Em um desses bombardeios, Kadafi perde uma filha adotiva.
É interessante ver que
Kadafi, em 1975, escreveu livro chamado ─ Livro Verde, através do qual, entre
outras coisas, rejeitava a democracia liberal moderna e estimulava/propunha a
instituição de uma forma de democracia direta, em que os cidadãos não delegam
poder de decisão; as decisões seriam tomadas via assembleias gerais. Kadafi
também propunha, nesse livro, o socialismo como solução do problema econômico.
Além disso, Kadafi foi sempre um apoiador da causa palestina, indispondo-se,
por essa razão, com Israel, é claro.
Após sofrer embargos
comerciais, como retalhação por sua insubordinação ao sistema mundial de
dominação, Kadafi abre mão de certos princípios ideológicos, ativando ligações
com os E.U., principalmente após 11 de setembro.
Noticiários recentes, dão
conta de que Kadafi teria ameaçado forte resistência, caso fosse decretada área de exclusão aérea, em território
Líbio; normalmente, essa é a 1ª ação a
ser implementada, como prévia de possível intervenção militar. Quando é
declarada área de exclusão aérea,
isso significa que o espaço aéreo, da região atingida, passa a ter controle
estrangeiro; o país, a região deixa de ter soberania, sobre.
Quais órgãos, internacionais,
congregam poder para decisões de 1) Intervenção militar ─ 2) Missões de Paz?
Bem, temos na ONU, o Conselho
de Segurança, responsável, segundo consta, da segurança mundial. Esse conselho
tem prerrogativas especiais para decidir sobre intervenções militares ou, as
chamadas missões de paz, que nada
mais são do que uma forma de intervenção.
No caso do Conselho de Segurança determinar, por exemplo, intervenção
militar, cabe aos membros permanentes, da ONU, decidir em votação, a aprovação,
ou não. Um único voto contrário, derruba
a decisão do Conselho.
Depois da decisão tomada,
sendo a favor de intervenção militar, é que entra em atuação, na maioria dos
casos, a OTAN, quando países aliados, reforçam os contingentes.
Mesmo que nos queiram fazer
acreditar que os órgãos competentes, da ONU, são autônomos, imparciais em suas
decisões, sabe-se que por trás de tudo está o próprio governo americano e seus
interesses, é claro. FMI, CIA, Banco Mundial e o próprio FMI dão seus palpites,
dependendo de cada caso.
Além do mais, a ONU é
financiada a partir de contribuições voluntárias dos Estados-membros, com o
governo americano encabeçando as doações com 22% do orçamento da ONU, seguido
do Japão com 16,62%.
O governo americano, além de tudo, conta com ajuda de algumas
instituições não-governamentais, na preparação de situações favoráveis à
ideologia de grandes corporações americanas, num amplo leque de atuação. Existe, por exemplo, uma ong ─ a Freedom House (“Casa da Liberdade”), radicada em
Washington, com atuação em centenas de países, cuja “preocupação” são os direitos humanos, democracia, economia de livre
mercado e liberdade de expressão. Ao que
tudo indica, uma de suas atuações é na “fabricação de dissidentes” aos regimes
que estão sob mira da política americana, facilitando trabalhos posteriores e
abastecendo o sistema midiático, com informações adequadas, a cada situação, e
que sejam favoráveis à adesão da opinião pública, mundial. Outra importante organização é uma tal de NED,
sigla de National Endowement for Democracy, ─ Fundo Nacional para a Democracia, que age de forma
similar, além de atuar nos meios acadêmicos e empresarias, de cada país. Essa
entidade também é financiada pelo governo americano. Palavras-chave, dessa
organização: hegemonia, democracia, livre
mercado e redes transacionais.
Aqui no Brasil, ao que tudo
indica, as ações são coordenadas, através do site abaixo, que acharia
extremamente importante, aos que se interessam em saber mais, fazer uma visita e ler, com muita atenção, tudo que ali está exposto. A figura principal, que
encabeça esse site é figura importante do setor educacional em Santa Catarina.
Após tudo que li, no site, me
veio a cabeça a ideia de que, por trás de toda aquela situação degradante, vivenciada
na eleição de 2010, para presidente, pode estar, também, a atuação de entidades
como essas, acima citadas. Ao que tudo indica, região sul e São Paulo, são
pólos de maior atuação, dessa organização, justamente áreas em que as ações que
beneficiam os mais desfavorecidos, encontra muita resistência e críticas nada
pertinentes.
Em função do pouco, exposto
acima, é que é difícil saber quais versões são próximas ao real, mais
especificamente em relação aos distúrbios na Ásia e África. O sistema midiático, segue os passos e os
interesses, é claro, das grandes corporações, que o “subsidia” através de
propaganda; ele omite sempre a verdade, se esta estiver em desacordo com os
grandes interesses políticos/econômicos/financeiros, do poder mundial.
Lembro, por exemplo, o
alvoroço feito após a queda das Torres Gêmeas; na ocasião, algo ficou em
suspense, para mim ─
um ataque de tal proporção, passou despercebido dos órgãos de segurança? Era difícil, acreditar nisso. Já faz um tempo
que chegou algumas informações que as coisas que aconteceram, naquela ocasião,
foram favoráveis, ao máximo, aos interesses americanos e que o governo
americano, da época ─
Busch, sabia de tudo que iria ocorrer; não duvido disso, em hipótese alguma;
tudo é possível quando interesses maiores estão em pauta. Aliás, lembro-me
muito bem, do instante em que Busch ─ que naquele dia e hora estava em uma pequena escola, fazendo
o quê, não sei ─
recebeu, ao pé do ouvido, a notícia do ataque; estranhei, tanto
domínio, pois não demonstrou a mínima reação de surpresa, de susto, de
comoção, que tal notícia, deveria causar. Se
pudéssemos rever essa imagem, seria ótimo.
Logo após esse acontecimento,
e apoiado internacionalmente, o governo americano envia tropas americanas ─ que foram reforçadas por países aliados ─ para caçada espetacular a Osama bin Ladem, em território Afegão, Claro que
essa era apenas desculpa para fazerem o
que fizeram, no Afeganistão. Após a destruição, em território Afegão, vieram os
planos de reconstrução. É sempre assim que as coisas ocorrem ─ primeiro, a guerra para fortalecer, ainda mais, a poderosa indústria bélica; depois vem a
parte de reconstrução, quando outras tantas grandes empresas, faturam
horrores, nesse trabalho aparentemente
“humanitário”.
Depois veio a hipótese de que
o Iraque estava produzindo armas atômicas; fizeram de tudo até conseguir adesão
quase maciça, para fazer o que fizeram e depois, com maior cara de pau, dizer
que realmente, houve falha de investigação/informação e que o Iraque não tinha
esse tipo de armamento e nem podia fabricá-lo.
Mas, o clã midiático, não
proclamou isso em alto e bom tom; afinal, ele estava careca de saber qual era a real e “erros” como esses não devem merecer maior divulgação/análise, por
ordem do próprio sistema de dominação.
Interessante analisar,
também, que o proclamado e endeusado ─ Direitos
Humanos, nunca se fez presente quando de massacres de civis, tanto no
Afeganistão quanto no Iraque, (e foram milhares, só no Iraque), por conta de
“erros de cálculo” nos lançamentos de mísseis ou bombas ─ coisa muito estranha, pois o poder de mira
dos armamentos é quase, milimétrico.
Direitos Humanos se faz presente, de
forma repentina, quando já existe uma situação de preparo de ataque, com
informações que sempre chocam a população mundial ─ maus tratos físicos de mulheres e crianças; abuso de
direitos humanos e todo aquela verborreia
preestabelecida, que as mídias adoram explorar e que claro, motivam as pessoas
a apoiar ações de guerra; assim, fica
tudo mais fácil.
Bem que tentaram isso com o
Iran, incluindo a conhecida hipótese de produção de armas atômicas; parece que
não deu certo, felizmente.
Falando no poder da mídia, é
interessante observar que, dias atrás, a
própria Secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, perante o comitê de
Política Externa do Congresso Americano, disse que os Estados Unidos estão
perdendo a guerra de informação; especificamente em relação ao mundo árabe, ela
foi enfática ao dizer: “A AL Jazeera está ganhando.” A AL-Jazeera é a maior emissora de televisão
do mundo árabe, com sede em Doha, no Catar.
Ao que tudo indica,
Twitter, Facebook, entre outros, estão
opondo resistência e ganhando terreno perante o tradicional sistema midiático
comandado, em suas estruturas reais,
pelos grandes poderes econômicos/financeiros; assim, as coisas passam a ser um
pouco mais difíceis.
Voltando ao nosso ponto
inicial ─ Líbia,
tenho lido alguns artigos postados no site Rebelion.org.,
dando informações de que a Freedom House, que falamos, parágrafos acima, parece
ter forte influência dentro desse país, inclusive, através de membros cooptados
por ela, (entre os ativistas) que divulgam
pedidos de intervenção no país, pedidos esses que os verdadeiros ativistas, negam
autoria.
Então, amigos, é preciso
ficar de antena ligada; através das mídias tradicionais, praticamente nada é
devidamente esclarecido, muito pelo contrário ─ elas estão ai para confundir, para distorcer fatos. É
claro que mídias alternativas, também precisam ser bem analisadas; elas podem
não oferecer credibilidade, é claro; de qualquer forma, o que estão fazendo é
ameaçador ao 4º poder, institucionalizado.
Ao encerrar, considero que
perante tantas coisas vistas, o governo brasileiro precisa estar atento;
entidades como essas que vimos, entre tantas outras, podem ─ se é que já não estão ─ fabricando dissidentes, principalmente entre a classe
universitária, já que parte da classe política já é dissidente, ao próprio
país, basta ver declarações, por exemplo, de José Serra, em relação ao pré-
sal. que o Wikileaks divulgou, Isso é
perfeitamente possível, afinal, temos o pré- sal, que não foi para domínio externo; temos o Aquifero Guarani, que em época de
Fernando Henrique, neoliberal roxo, já
teve pequena parte, privatizada; enfim,
temos um país extremamente favorável a um desenvolvimento criterioso,
humanizado, diversificado que esperamos, ocorra realmente.
Precisamos procurar ter
aquele lúcido otimismo, revelado
sempre, pelo empresário Eike Batista, em relação ao Brasil; assim, poderíamos contribuir, cada um a sua maneira,
para alicerçar, ainda mais, as grandes conquistas dos 8 últimos anos, preservando, ainda, as características do povo brasileiro, não permitindo influências ─ de que espécie for ─ cujo intuito seja estimular atritos entre regiões/estados
do país, classes sociais e outros.
Encerro fazendo pequena
observação ─ este
post nasceu em função da necessidade de saber exatamente a razão de Fidel
Castro e Hugo Chávez ─ dois caras que
particularmente admiro, gosto ─ terem proposto mediação de paz, junto a Kadafi, à
comunidade das Nações Unidas. Com o que analisei, ao levantar dados, creio ter
obtido resposta.
Autoria: Maria ─ Estrela Lunar Amarela
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Alguns dados desse artigo de
2011 precisariam ser atualizados; farei atualização de apenas 1 que se refere
ao Aquífero Guarani pois, presentemente, temos o Aquífero Alter do Chão,
totalmente em território brasileiro e que rebaixou o Aquífero Guarani par 2º
mais importante, do mundo.