Inúmeras vezes, até as próprias concepções, dela, são alteradas;
passa, realmente, a ter significações diferentes de antes de ser ─ Ressuscitada.
Neste, refiro-me a mais
nova coqueluche do momento ─ DISRUPTIVO!
Claro que essa palavrinha que vem agitando tanto o campo
tecnológico quanto o corporativo ─ seja ele qual for ─ não é tão nova mesmo em
suas novas acepções pois ela foi originalmente lançada à arena linguística,
mais especificamente, na última década do século/milênio passado por um
professor de Harvard que publicou uma série de livros de gerenciamento ─
Clayton M. Christensen ─, onde a nova conceituação de Disruptivo era amplamente
explorada.
Ao fazê-lo, isto na década de 90, talvez não imaginasse o
tremendo sucesso do adjetivo DISRUPTIVO que, até então, servia apenas para ser
usado em situações negativas, pejorativas.
Claro que o sucesso obtido lá nos E.U foi exportado, via
Globalização, para inúmeros recantos do mundo; em muitos deles, quase 20 e
tantos anos de atraso estão sendo magnificamente esquecidos e nos inúmeros seminários,
principalmente de área educacional, os conceitos atuais de DISRUPTIVO causam
profunda admiração nos mais jovens profissionais que desconhecem tantas Heurecas conceituais que existiram, fizeram
sucesso, fracassaram, morreram e foram enterradas talvez na esperança de, um
dia, um professor ─ talvez da Harvard ─ resolver ressuscitar, algumas delas.
Aqui no Brasil, mais especificamente, estamos vendo, já há algum
tempo, contagiante utilização do termo, em inúmeros Seminários, Palestras etc.:
a arena educacional ─ não, não houve erro de qualificação! ─ está prenhe de
centenas de sugestões em como fazer acontecer a tal ─ Educação Desruptiva
É mais que evidente que torço, ardorosamente, a favor de tal
acontecimento; mas como fazê-lo, se sequer estamos na fase hibrida, aquela que
contempla, que mescla padrões antigos com novos padrões isto, principalmente,
em referência ao Ensino Público?
Sou extremamente favorável a quase todo tipo de DISRUPÇÃO incluindo solapar, de forma
bastante brusca, status quo centenários e/ou milenares.
Será que estaríamos preparados para entender, analisar, exigir e
consolidar formas Disruptivas em nós mesmos, no meio em que laboramos e,
avançarmos em diagnósticos educacionais, políticos, sociais, religiosos,
econômicos, etc, objetivando fomentar DISRUPÇÕES, URGENTES e CONSCIENTES?
Sinceramente?
Temo que não.
Tem quem não goste do termo que vou usar, mas ampliando a visão
e pensamento até chegarmos ao HOLISMO
não serão, realmente, atitudes DISRUPTIVAS o que a própria Natureza e Planeta
estão a exigir, de nós?
Creio que DISRUPÇÃO
deveria merecer mais atenção e menos modismo inconsequente; precisaríamos
sentir a frequência energética que atitudes DISRUPTIVAS poderiam criar em favor
do próprio Sistema Vida ─ Planeta Terra; quem sabe com ações desse calibre,
poderíamos evitar que a própria Natureza resolvesse dar um basta em parte desse
status quo que solapa recursos importantes;
se ela resolver agir via ações Disruptivas ─ na acepção mais convencional, do
termo - a grande maioria dos animais humanos poderá ser, literalmente,
expurgada do Sistema Vida ─ Planeta Terra!
Maria-Estrela Lunar Amarela
─ algum
erro, por favor, nos informe.