sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Votar ou não Votar!


 

 “Imagine que houve eleição e ninguém votou”

Realmente me surpreendeu a presença de candidatos aos cargos disponibilizados, nesta eleição; pensei que teriam coragem suficiente de respeitar o momento pelo qual o Brasil passa e se abstivessem da ânsia de poder que os move; a resultante, não saberia dizer qual seria.

Tanto o primeiro parágrafo quanto o segundo, é claro, podem ser encaixados em verdadeira UTOPIA e, o abaixo, também.

Considerava que, se resolvessem participar do pleito, até viessem frente câmeras e microfones, mas que se mantivessem CALADOS pois é muita cara de pau fazer propaganda política se a Democracia que tínhamos ─ que nem era verdadeira, como deveria ─ já era e, se a Constituição, está por um fio.

Votar ou não votar, já não é nem mais, a questão.

Qual seria a questão, então?

Não há nenhuma questão; qualquer uma que pudesse surgir seria rapidamente invalidada por vertentes, do Poder ─ Mídia e Judiciário ou, se acharem melhor, Judiciário e Mídia.

Se nós pudéssemos fazer um exercício mental, nos colocando em um campo* acima deste em que atolamos, possivelmente veríamos uma desordenada dança de pensamentos, cada um deles buscando implodir o outro para tentar provar sua “Verdade”; veríamos muitos eleitores convictos de que o “mal” foi exorcizado e que esses que aí estão, propagandeando-se, são o “bem” que virá.

Analisando desse mesmo campo, acima citado, poderíamos ter certeza que para a grande maioria de animais humanos ─ brasileiros ─ tudo parece estar dentro dos conformes de sua pouca habilidade analítica; melhor assim, para eles mesmos, que fazem parte dessa grande maioria pois conseguem ser um pouco mais felizes do que aqueles cujo DNA não os deixa parar de pensar o que poderia ser melhor para o País, para o próprio Mundo e Planeta; como tudo parece ser uma questão de programação, a impossibilidade de ignorar questões sociais machuca, principalmente quando  não há como fazer outra leitura, mais favorável, do momento pelo qual o País está passando; a realidade sempre foi difícil de ser aceita; por essa razão termos tantos avestruzes em nosso País e, no Mundo inteiro.

Por incrível que possa parecer, vejo como aberração humana os que, desde muito cedo, mostram preocupação com o que se denomina ─ Humanidade e, como me incluo, nesse tipo de aberração, tenho que admitir a possibilidade de serem normais e felizes, todos os que não são afetados por esse tipo de preocupação; aliás, essa sempre foi uma discussão antiga que meus amigos e eu, mantínhamos.

Finalizando, podemos concluir que o Circo Eleitoreiro, novamente montado, desta vez traz a clara e absoluta certeza de que os participantes, dele, são todos programadas para só dizer SIM ao Sistema Capitalista Neoliberal.

 

(*) Campo, conforme conceituação científica até hoje não bem definida.

 
Maria- Estrela Lunar Amarela

 

 

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

SEM TÍTULO


SEM TÍTULO ─ não deixa de ser título, não é verdade?

Como não sei se vou voltar a escrever em defesa do Brasil pois o que vi, nesses últimos meses, foi simplesmente aterrador ─, resolvi juntar, em um só blog, todos os esforços que fiz para tentar demonstrar os perigos que o País poderia vir a enfrentar.

Assim, inicio com MENSAGEM AO CONGRESSO NACIONAL de 2012; na sequência estão disponibilizados praticamente todos os textos envolvidos em tentativas de analisar a situação brasileira.

É quase certo que não sinta mais anseio em defender o Brasil, pois não há como  esperar qualquer situação favoravelmente lúcida quando, do âmbito judicial, chega até nós essa perturbadora frase:   Não temos prova mas temos convicção.

Evidentemente, continuarei acompanhando os desdobramentos da atual situação; talvez só não participe com tanta garra, como fazia antes.

Maria-Estrela Lunar Amarela

 

Reproduzimos neste, mensagem enviada em 22/03/2012

 

 

 

MENSAGEM AO CONGRESSO  NACIONAL

 

23/03/2012

 

 

 

Temos acompanhado, nas últimas semanas, notícias sobre certo mal-estar entre a base governista e a presidenta Dilma Rousseff,fato esse que promove extensos comentários de mídias neoliberais, envoltos em certo ar de, satisfação.

 

O que nos preocupa é o quase “infantilismo” ─ para não usar de outro substantivo, mais próprio, mas rude ─ ,nas atitudes de grande maioria de parlamentares, tanto da Câmara quanto do Senado.

 

Parece-nos que falta maturidade enquanto sobram velhos paradigmas que os srs. congressistas, teimam em manter.

 

A maturidade, a que nos referimos,  é aquela que sabe diferenciar entre o real e o ilusório; os congressistas, em sua grande maioria, não está conseguindo observar/analisar, de forma holística os fatos mais relevantes que pipocam por vários países do mundo, revelando um assustador cenário de descontrole político, social, econômico e financeiro; várias forças enfrentam-se no desespero de manter um status quo destinado ao esfacelamento, em sendo mantidas as velhas, degradantes e falsas proposições.

 

Isso não é ilusório; é real.

 

Os velhos paradigmas sobre política, sociedade, governos, democracia, capitalismo não estão conseguindo se manter frente a algo novo, ainda indefinido e indefinível, em toda sua extensão.

 

O mundo revoluciona-se, em as suas múltiplas facetas. Os velhos “chavões” utilizados em todos os setores políticos, econômicos, sociais e religiosos estão fadados à decadência e invalidez, justamente pela dissonância, com os tempos de hoje.

 

Os dois últimos parágrafos definem o cenário no qual, teceremos rápida abordagem focando, especificamente, a situação do Brasil.

 

O Brasil está se mantendo ─ independente das tremendas forças conflitantes, dissonantes ─ relativamente bem, em vários setores; a sociedade, em função dos avanços sociais obtidos, nos últimos 10 anos ─ e não mais que isso ─, mostra-se confiante nos destinos do País, independentemente dos setores midiáticos que cobram, através de seus “analistas” de plantão, uma situação que beira ao utópico,  quando se pensa nas décadas perdidas ─ 3, no mínimo; não fosse isso, aí sim,  o Brasil poderia estar como eles propõem que esteja agora, já!

 

Temos muito trabalho pela frente; mas muito foi feito ou melhor, arrumado, em pequeno espaço de tempo; se fossemos falar sobre, seria demasiadamente extenso.

 

Entretanto, o que nos preocupa, imensamente, é como está a cabeça, a mente de cada um dos 594 congressistas;  o que cada um “pensa” sobre sua responsabilidade perante o País, perante a sociedade.

 

Admitimos, que sob nosso ponto de vista, dos 594, no máximo 10 ou 15, têm uma relação de respeito com o Brasil e sua sociedade; os demais, acreditamos, usam as benesses da democracia ─ e de seus cargos ─ para defender interesses de grandes grupos, cujo único intuito é o bem-estar de suas megacorporações; nada mais que isso.

 

Como exemplo, enfocaremos apenas uma bancada ─ a bancada ruralista, cuja própria denominação traz um viés que confunde a grande massa, da população; ao se falar em rural, pensasse no que realmente o termo normalmente, define  ─ campo, rústico, natural, simples ─ portanto, sem conotação nenhuma com o AGROBUSINESS, que a bancada ruralista tem como obrigação, defender.

 

Cria-se, com isso, no imaginário popular, que essa bancada, pelo nome que a define, defende interesses dos pequenos e médios produtores rurais; ledo, falacioso e perigoso, engano!

 

Essas e outras situações de inverdades, além da conturbada luta por interesses, sugerem que os ambientes da Câmara e do Senado devem estar envolvidos, impregnados de maus fluídos; precisariam ser urgentemente, exorcizados!  Aplicar o Feng Shui, também não seria uma má ideia!

 

O parágrafo acima pode parecer brincadeira, mas não é.

 

Exorcizar velhos costumes, arcaicos pensamentos que se arrastam pelas duas casas ─ como fantasmas que ignoram que são apenas fantasmas ─ seria um grande avanço;  aplicar o Feng shui,  ajudaria a abrir  mentes para sintonias mais construtivas, menos competitivas/combativas; criaria uma atmosfera de equilíbrio;  ajudaria a valorizar as palavras, aos invés de usá-las desregrada e ostensivamente; perde-se muito tempo em discursos normalmente “ouvidos” apenas pelas cadeiras, cortinas e mesas, das duas casas. Não sei se é obrigatório inúmeros discursos, para justificar os polpudas salários e verbas recebidas; talvez seja assim e, não saibamos.

 

Precisamos falar sobre tudo que falamos, como forma de justificar as palavras finais.

 

Os senhores deputados federais e senadores precisam prestar muita atenção ao que estão fazendo; é preciso, nesses tempos de incertezas mundiais, que os srs.abdiquem, um pouco, de seus devaneios de poder; eles podem ser profundamente danosos, para o País. Não vale a pena tentar desestabilizar uma relação que precisa ser fortalecida; é preciso cooperação em favor de um todo muito maior e significativo ─ o PAÍS, como um todo.

 

Não é hora de atitudes impensadas; interesses pessoais e/ou corporativos precisam submeter-se aos interesses do País em manter, até onde for possível, uma situação estável frente à instabilidade, quase globalizada.

 

É bom que os srs. pensem muito bem, nisso; seria desastroso, se por culpa de suas atitudes revanchistas ou de cunho eleitoreiro, o País venha a sofrer qualquer situação que o desvie de seu destino, por tantos almejado ─  País da Nova Era, do Novo Humano. Obstruir caminhos, para esse destino, seria total e absoluta falta de responsabilidade; seria demência senil, institucionalizada.

 

Face ao que expusemos, cremos ser importante deixar bem claro, que não temos partido político assim como não professamos nenhuma religião instituída; isso nos concede liberdade de análise de atos e fatos; não estamos presos a slogans, a siglas, a bandeiras; não mantemos antolhos de qualquer espécie; buscamos o holístico para compreender/analisar o micro, o factual, na esperança que assim agindo, possamos burilar o mental com as luzes de uma visão mais abrangente, não preconceituosa e muito mais ─  sistêmica permitindo-nos, inclusive,  sentir as questões,  na extensão máxima, de cada uma.

 

Finalizando, caso alguns dos srs. tomem conhecimento desta, cremos em duas possibilidades:  uma, será rir e desconsiderar essas quase ─ ingênuas palavras; a outra, é considerar que pode haver um fundo de verdade, no que foi exposto e solicitado.  Cada um deve fazer a sua parte, em favor do País.  Nós, como parcela do povo, tentamos fazer a nossa; esta mensagem, é exemplo, disso.

 

Esperamos que os srs. procurem cumprir o que lhes compete ─ preservar um clima de esforço máximo, colaborativo,  com o objetivo de fortalecer o País e suas instituições,  frente a quase total decadência, mundial.

 

Maria do Rocio Macedo Moraes

 

Curitiba/Pr.